- Atropelamento deixa várias crianças feridas na China
- Tribunal de Hong Kong condena 45 ativistas pró-democracia
- Argentino paga US$ 11,4 milhões por escultura de Leonora Carrington
- Maduro diz que libertações após crise eleitoral buscam 'justiça'
- Presidente paraguaio passa mal no G20 e é hospitalizado no Rio
- Acordo com o Mercosul: França 'não está isolada', afirma Macron
- Pontos-chave da declaração final do G20
- França elogia decisão dos EUA de permitir uso de mísseis pela Ucrânia
- G20 cooperará para que super-ricos paguem impostos 'efetivamente'
- Espanha termina ano invicta; Croácia e Dinamarca vão às quartas da Liga das Nações
- G20 alerta para papel da IA na desinformação e nos discursos de ódio
- Brasil e Uruguai, um duelo de grande rivalidade para afastar de vez a crise
- Croácia e Dinamarca completam quartas de final da Liga das Nações
- Kane acredita que seguirá defendendo a Inglaterra após a Copa de 2026
- Nadal garante que está na Davis para 'ajudar a vencer', não para se despedir
- Biden anuncia compromisso 'histórico' com fundo para países mais pobres
- Alcaraz diz que Copa Davis será emocionante por aposentadoria de Nadal
- Supercopa da França será disputada em janeiro no Catar
- Líderes do G20 tiram foto de família no Rio sem Joe Biden
- Coreia do Sul extradita cidadão russo aos EUA por propagação de ransomware
- Governo da Venezuela denuncia ataques contra instalações petrolíferas e culpa oposição
- Boeing inicia demissões para reduzir 10% dos funcionários
- Partido opositor pede anulação das eleições gerais de outubro em Moçambique
- Tempestade tropical Sara deixa dois mortos e mais de 120.000 afetados em Honduras
- Trump prevê declarar estado de emergência nacional para deportar migrantes
- Turbulências globais marcam o início da cúpula do G20
- Este é o julgamento de 'toda uma família destruída', afirma um dos filhos de Gisèle Pelicot
- Com adesão de 81 países, Brasil lança Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
- No Rio, presidente chinês afirma que mundo adentra um 'período de turbulência e mudança'
- IA parece estar desacelerando em caminho para se igualar à humanidade
- Mediterrâneo perdeu 70% de sua água há 5,5 milhões de anos
- Músico e produtor americano Quincy Jones recebe Oscar póstumo
- França pode bloquear acordo comercial entre UE e Mercosul?
- América Latina na mira do primeiro hispânico à frente da diplomacia dos EUA
- Uruguaio Rodrigo Bentancur suspenso por sete jogos por comentário racista
- Beirute fecha escolas após bombardeios israelenses
- Da Espanha à Polônia, a firme oposição dos agricultores da UE a um acordo com o Mercosul
- EUA autoriza Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance contra a Rússia
- Poluição recorde provoca fechamento de escolas e restrições ao tráfego na Índia
- Agricultores franceses protestam contra acordo com Mercosul
- Ciclone deixa oito mortos nas Filipinas
- COP29 tem cinco dias para alcançar acordo de financiamento do clima
- Trump anuncia Brendan Carr como diretor da Comissão Federal de Comunicações
- Clima, guerras, Trump: G20 sob pressão na abertura da cúpula no Brasil
- Na Amazônia, Biden pede proteção à floresta e desafia Trump
- Inglaterra volta à 1ª divisão da Liga das Nações, França bate Itália
- França vence Itália (3-1) e termina em 1º do grupo na Liga das Nações
- 'O diabo está nos detalhes', diz Von der Leyen sobre acordo Mercosul-UE
- Sara perde força e vira depressão tropical após deixar um morto e milhares de afetados em Honduras
- ONG registra 131 libertações de detidos durante protestos pós-eleições na Venezuela
Franceses votam em eleições legislativas antecipadas e incertas
Os franceses votam neste domingo (30) no primeiro turno das eleições legislativas antecipadas que poderão levar ao poder o partido de extrema direita de Marine Le Pen pela primeira vez na história e mudar o rumo da França.
Quase 50 milhões de pessoas são convocadas às urnas. As assembleias de voto abriram neste domingo na França metropolitana às 08h00 (03h00 no horário de Brasília), depois de residentes franceses no exterior e em territórios ultramarinos terem começado a votar no dia anterior.
Às 12h00 locais, a participação registrou um aumento significativo, para 25,9%, face aos 18,4% no mesmo horário de 2022, segundo o Ministério do Interior.
As primeiras estimativas do resultado do primeiro turno serão anunciadas a partir das 20h00 (15h00 no horário de Brasília), no encerramento das últimas assembleias de voto.
A principal incógnita é se o partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN) vencerá as eleições, como indicam as pesquisas e, sobretudo, se conseguirá a maioria absoluta.
O resultado final será anunciado após o segundo turno marcado para 7 de julho.
"Estas não são eleições fáceis, os resultados são muito incertos, as repercussões podem ser graves para a sociedade", disse à AFP Julien Martin, arquiteto de 38 anos de Bordeaux, no sudoeste.
A chegada da extrema direita ao poder, pela primeira vez desde a libertação da França da ocupação da Alemanha nazista em 1945, acrescentaria um novo país à União Europeia (UE) governado por esta tendência, como a Itália.
Poderia enfraquecer a política de apoio à Ucrânia do presidente francês Emmanuel Macron. Embora o partido de Le Pen, cujos detratores a consideram próxima da Rússia de Vladimir Putin, assegure que apoia Kiev, já deixou claro que quer evitar uma escalada com Moscou.
- Imigração, autoridade e poder aquisitivo -
Macron, cujo mandato termina em 2027, anunciou a antecipação das eleições em 9 de junho após a vitória contundente do RN nas eleições europeias na França e agora corre o risco de compartilhar o poder com um governo de ideologia política diferente, a menos de um mês do início dos Jogos Olímpicos de Paris.
O partido de extrema direita propõe Jordan Bardella, de 28 anos, como candidato a primeiro-ministro se obtiver a maioria absoluta, com um programa que busca limitar a imigração, impor "autoridade" nas escolas e reduzir as contas de luz das famílias.
Esta formação e seus aliados têm 36% das intenções de voto, seguida pela coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP, 29%) e pela aliança de centro-direita do presidente Emmanuel Macron (20%), segundo uma ampla pesquisa da Ipsos publicada na sexta-feira.
O resultado após o segundo turno é, no entanto, incerto devido ao próprio sistema eleitoral: os 577 deputados são eleitos em círculos eleitorais uninominais, com sistema majoritário em dois turnos.
Neste contexto, a bolsa parisiense registrou perdas de 6,42% em junho, fechando o seu pior mês em dois anos; e o rendimento do título a dez anos da segunda maior economia da UE registrou a maior diferença em relação aos títulos alemães desde 2012.
- "Risco" -
Na reta final, os rivais do RN tentaram alertar para o risco de chegada ao poder da extrema direita, que tem feito esforços na última década para moderar a imagem herdada do seu fundador Jean-Marie Le Pen, conhecido por seus comentários racistas.
"Ceder-lhe qualquer poder significa nada menos do que correr o risco de ver como tudo o que foi construído e conquistado ao longo de mais de dois séculos e meio se desfaz gradualmente", alertou o jornal Le Monde.
Durante a marcha do Orgulho LGBTQIAPN+, que reuniu dezenas de milhares de pessoas em Paris no sábado, muitos também carregaram faixas contra a extrema direita. "Agora é ainda mais importante combater o ódio em geral, em todas as suas formas", disse Themis Hallin-Mallet, estudante de 19 anos.
Socialistas, comunistas e ambientalistas, aliados do partido radical A França Insubmissa (LFI) na coalizão de esquerda NFP, já avisaram que retirarão os seus candidatos no segundo turno, caso fiquem na terceira posição, para dar ao candidato oficial mais opções contra a extrema direita.
Sob pressão para adotar uma política semelhante em relação às forças de esquerda, Macron, cuja popularidade caiu devido às eleições antecipadas e que reunirá o seu governo na segunda-feira, deu a entender que o seu slogan de voto será não votar nos "extremos" representados, na sua opinião, por RN e LFI.
A.Santos--PC