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Juiz determina prisão preventiva de militares que lideraram tentativa de golpe na Bolívia
A Justiça boliviana ordenou nesta sexta-feira (28) seis meses de prisão preventiva contra o general Juan José Zúñiga e outros dois militares acusados de liderar a tentativa de golpe de Estado contra o presidente Luis Arce.
"Essa prisão preventiva que o juiz está dispondo sem dúvida vai criar um precedente, e é um bom sinal para que essa investigação possa seguir avançando", disse o procurador Cesar Siles, que atua como advogado do Estado.
Zúñiga, ex-comandante do Exército; o vice-almirante Juan Arnez, ex-comandante da Marinha; e Alejandro Irahola, ex-chefe da brigada mecanizada do Exército, ficarão reclusos em uma prisão de segurança máxima nos arredores de El Alto. Os três oficiais enfrentam acusações de levante armado e terrorismo, e podem ser condenados a até 20 anos de prisão, informou Siles à TV estatal.
Embora a audiência tenha sido virtual, dezenas de manifestantes se reuniram nos arredores do Ministério Público e do quartel onde Zúñiga está detido, em La Paz, com cartazes em favor da democracia.
“Não pode governar gente que quer entrar à força, com metralhadoras, tanques. Isso não vamos permitir, independentemente do governo em vigor”, disse o líder social Juan Fernández, 44.
Um total de 21 militares da ativa, reformados e civis já foram presos pela tentativa de golpe da última quarta-feira, quando tropas com tanques cercaram por várias horas a sede da presidência.
Além de Zúñiga e Arnez, também foi capturado o general Marcelo Zegarra, ex-comandante da Força Aérea, que será apresentado aos juízes nas próximas horas. O governo destacou, ainda, a captura do sargento Alan Condori, que dirigia o blindado que tentou derrubar uma das portas do palácio presidencial.
- Dúvidas de Morales -
Em meio ao avanço das investigações, o ex-presidente Evo Morales, um dos primeiros líderes a alertar na rede social X para o motim armado, questionou hoje a versão do governo boliviano.
"Que tipo de golpe é esse, o golpe começa, ministros felizes passeando na praça Murillo, tocando tanques, um golpe de estado com zero feridos, zero disparos, zero mortos", disse o ex-presidente em coletiva de imprensa no departamento de Cochabamba.
Morales contestou a informação do governo de que 14 pessoas foram feridas por balas disparadas pelos militares rebeldes quando entraram com tanques na praça onde está localizado o palácio presidencial: "Um golpe de Estado é feito com balas?".
"Deixem que investiguem, mais cedo ou mais tarde a investigação dirá" o que aconteceu, acrescentou Morales, cercado de apoiadores.
Morales e Arce, que trabalharam juntos durante os três mandatos do líder indígena, travam uma feroz disputa pelas bandeiras do oficialismo em um período que antecede as eleições presidenciais de 2025.
Apesar de não estar habilitado pela Justiça para disputar novamente, Morales quer concorrer à presidência, enquanto Arce ainda não informou publicamente se tentará a reeleição.
O presidente boliviano disse ontem que contactou Morales para avisá-lo sobre o golpe de Estado em curso. "Estava claro que vinham atrás de mim, mas estava claro para mim que, depois, eles iriam atrás de Evo Morales", disse Arce.
A.Magalhes--PC