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NY homenageia Shirley Chisholm, 1ª mulher negra eleita para o Congresso dos EUA
Ela foi a primeira mulher negra eleita para o Congresso e a primeira afro-americana a tentar chegar à Presidência dos Estados Unidos: Shirley Chisholm completaria 100 anos em novembro e tem sido uma inspiração para políticos oriundos de minorias, como a atual vice-presidente Kamala Harris.
A menos de cinco meses para as eleições presidenciais entre o democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump, o Museu da Cidade de Nova York presta homenagem a Chisholm, nascida em 30 de novembro de 1924 no Brooklyn, filha de pais caribenhos e falecida em 1º de janeiro de 2005, que marcou a democracia americana nos anos 1960-1970.
"Estamos em ano eleitoral e ela é alguém que nos lembra o que é a democracia e o que podemos e devemos fazer", resume Zinga Fraser, universitária e uma das curadoras da exposição "Mudando o rosto da democracia: Shirley Chisholm completa 100 anos".
Em 30 de novembro de 2020, Harris, que acabara de ser eleita vice-presidente, retomou o título do livro e slogan de campanha - "Unbought and Unbossed" (Nem comprada, nem mandada) - desta figura da esquerda negra americana que entrou em 1968 na Câmara dos Representantes e depois se apresentou nas primárias do Partido Democrata para as presidenciais de 1972.
"Ela abriu o caminho para mim e para tantas outras. Celebramos seu espírito brilhante e audacioso por derrubar barreiras", escreveu no Instagram Harris, primeira vice-presidente negra dos EUA.
Nas primárias democratas de 1972, Chisholm obteve apenas 2,7% dos votos. "Eu me candidatei porque alguém tinha que ser a primeira", disse Chisholm em um discurso.
Antes de ela ser eleita deputada em 1968, havia apenas cinco representantes negros e 11 mulheres.
Segundo o Center for American Women and Politics (CAWP), atualmente há 28 mulheres negras entre as 126 da Câmara dos Representantes (de um total de 435 representantes) e apenas uma no Senado (de 100 senadores, 25 são mulheres).
- "Shirley" na Netflix -
A homenagem do Museu da Cidade de Nova York é acompanhada de um filme produzido pela Netflix, lançado em março.
"Shirley" é interpretada pela atriz Regina King, que humaniza a figura histórica: na produção, é possível vê-la enfrentando outros legisladores e decidindo por si mesma se candidatar às primárias.
"Chisholm é representativa daquela época" e "um reflexo dos movimentos afro-americanos e afro-caribenhos que querem estar representados na política", afirma Fraser.
Eleita primeiro para a Assembleia do Estado de Nova York em 1965, e depois como membro da Câmara dos Representantes de 1969 a 1983, Chisholm contribuiu para as melhorias sociais impulsionadas pela esquerda, defende Fraser: apoiou o acesso ao aborto, à ajuda alimentar, à educação e à proteção dos trabalhadores, mas também reformas dos sistemas policial e penitenciário.
Chisholm também se pronunciou contra a guerra do Vietnã e o apartheid na África do Sul.
X.M.Francisco--PC