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Netanyahu dissolve o gabinete de guerra
Um funcionário de alto escalão do governo confirmou, nesta segunda-feira (17), a dissolução do gabinete de guerra de Israel, criado após os ataques sem precedentes de 7 de outubro do movimento islamista palestino Hamas, após a renúncia na semana passada do centrista Benny Gantz.
A imprensa local informou algumas horas antes que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou a dissolução do grupo durante uma reunião do gabinete de segurança no domingo.
A fonte do governo, que pediu anonimato, confirmou a dissolução do grupo e destacou que o gabinete de segurança tomará as "decisões sobre as questões relacionadas com a guerra".
O gabinete de segurança, que inclui o ministro da Defesa Yoav Gallant, o ministro de Assuntos Estratégicos Ron Dermer e o conselheiro de Segurança Nacional Tzachi Hanegbi, é o principal órgão de decisões sobre os temas vinculados à guerra com o Hamas.
Gantz, líder do partido União Nacional (centro), abandonou a coalizão de governo há uma semana. Além dele, Gadi Eisenkot também deixou o gabinete.
"Quando [Gadi] Eisenkot e [Benny] Gantz entraram no governo, isto aconteceu com a condição de que o gabinete de guerra seria formado", afirmaram fontes próximas à questão.
"Agora que saíram, não é mais necessário. Isto significa que o gabinete de segurança, que é de fato o órgão responsável por tomar as decisões, se reunirá com mais frequências", acrescentaram as fontes.
Mas, segundo a imprensa, a medida pretende acabar com as tentativas dos ministros de extrema-direita Ben Gvir e Bezalel Smotrich de entrar para o gabinete de guerra desde o início do conflito.
- Bombardeios -
Na Faixa de Gaza, Israel voltou a bombardear o território palestino, mas os combates diminuíram nesta segunda-feira, após o primeiro dia de relativa calma, no qual os muçulmanos celebram a festa do Eid al Adha.
O Exército israelense anunciou no domingo, durante o primeiro dia do Eid al Adha, a instauração de uma pausa diurna em suas operações militares, entre 8h00 e 19h00 (2h00 às 13h00 Brasília) em uma área do sul de Gaza para facilitar a entrada de ajuda humanitária pelo posto de Kerem Shalom.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu no domingo à noite, em uma mensagem por ocasião do Eid, a aplicação do plano de cessar-fogo que seu governo apresentou no mês passado e reiterou que este "é o melhor meio para acabar com a violência em Gaza" e de ajudar os civis que sofrem "os horrores da guerra entre o Hamas e Israel.
Na Cidade de Gaza, fontes do Hospital Batista Al-Ahli afirmaram que dois bombardeios deixaram cinco mortos e vários feridos.
O porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Basal, disse à AFP que o Exército israelense executou dois bombardeios durante a noite que atingiram um apartamento e uma casa e deixaram "vários mártires, incluindo uma criança e um idoso.
"O restante da Faixa de Gaza está sob uma calma relativa", acrescentou.
O Exército anunciou que a "pausa tática local" de suas atividades prosseguirá "todos os dias e até novo aviso" na área que vai da passagem de Kerem Shalom, em Israel, até a estrada de Salahedin, em Gaza, e em direção ao norte do território palestino.
Uma fonte do governo israelense declarou que "não há mudança na política do Exército", em particular em Rafah, onde os militares iniciaram uma operação terrestre no início de maio que provocou a fuga de centenas de milhares de pessoas.
- "Não é Eid" -
Amer Ajur, um deslocado de Rafah que está em Deir el Balah, no centro de Gaza, disse que este ano não sente o "espírito do Eid".
"Eid é quando voltamos para nossas casas, é quando a guerra termina e há um cessar-fogo", disse. "Todos os dias há uma vítima e um mártir, isto não é o Eid".
A guerra entre Israel e o Hamas eclodiu em 7 de outubro, quando militantes do movimento islamista mataram 1.194 pessoas, a maioria civis, e sequestraram outras 251 no sul de Israel, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
O Exército afirma que 116 estejam em cativeiro em Gaza, mas acredita que 41 delas podem estar mortas.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que deixou pelo menos 37.347 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.
A ONU afirmou que "celebra" a pausa estabelecida pelo Exército israelense, mas disse esperar "novas medidas concretas" para facilitar a entrega de ajuda humanitária. O território palestino está sitiado quase desde o início do conflito e as Nações Unidas alertam que a população enfrenta o risco de um cenário de fome.
Desde que o Exército israelense iniciou a ofensiva terrestre em Rafah e assumiu o controle da passagem na fronteira com o Egito, Kerem Shalom virou o único ponto de entrada de ajuda humanitária no sul da Faixa de Gaza.
H.Portela--PC