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Ucrânia busca caminho para a paz em cúpula na Suíça, sem a presença da Rússia
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, manifestou neste sábado(15) na Suíça a esperança de alcançar "uma paz justa o mais breve possível", em uma cúpula que busca formas para acabar com o conflito com a Rússia, que não participou da reunião.
"Acredito que testemunharemos a história sendo escrita aqui nesta cúpula. Que uma paz justa seja alcançada o mais breve possível", declarou Zelensky no início da reunião.
"Tudo o que for consenso na cúpula fará parte do processo de paz", acrescentou.
"Conseguimos devolver ao mundo a ideia de que esforços conjuntos podem acabar com a guerra e estabelecer uma paz justa", continuou.
A reunião acontece um dia depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter exigido a rendição de Kiev antes de qualquer negociação.
O encontro de dois dias é celebrado no luxuoso resort Burgenstock e reúne Zelensky a mais de 50 chefes de Estado e de Governo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recusou o convite e enviou seu embaixador em Berna.
O objetivo, segundo o país anfitrião, é preparar um caminho para a paz que mais tarde envolverá também a Rússia.
Putin, no entanto, chamou a cúpula de "truque para desviar a atenção".
Em um discurso televisionado, o líder do Kremlin disse que ordenará um cessar-fogo e iniciará negociações "assim que" Kiev começar a retirar as tropas do disputado leste e sul da Ucrânia e renunciar à adesão à Otan.
Zelensky rejeitou o "ultimato" de Putin e mencionou o estilo de Adolf Hitler.
A Otan e os Estados Unidos também repudiaram as condições de Moscou para acabar com a guerra que começou com a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Para o chanceler alemão, Olaf Scholz, as exigências russas equivalem a "ditar" a paz.
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O líder ucraniano afirmou neste sábado que apresentará propostas de paz à Rússia assim que a comunidade internacional chegar a um consenso.
"Quando o plano de ação estiver sobre a mesa, aceito por todos e transparente para o povo, então iremos comunicá-lo aos representantes da Rússia, para que possamos realmente acabar com a guerra", declarou.
Depois de quase um ano de estagnação, a Ucrânia teve de abandonar dezenas de posições no front nos últimos meses diante da ofensiva russa com tropas maiores e melhor equipadas.
Mas desde meados de maio, a Rússia reduziu seu avanço e Zelensky espera inverter a tendência a partir desta cúpula e da anterior na Itália, com líderes do G7, encerrada com um empréstimo de 50 bilhões de dólares (268 bilhões de reais) a Kiev, financiado com juros dos ativos russos congelados.
Zelensky disse que o empréstimo seria usado "tanto para defesa quanto para reconstrução". Putin descreveu esta medida como "roubo" e advertiu que "não ficará impune".
Nesse mesmo fórum, Zelensky assinou com o seu homólogo americano, Joe Biden, um acordo bilateral de segurança que implicará o fornecimento de ajuda militar e treinamento às tropas de Kiev.
Biden é o único líder do G7 que não planeja viajar da Itália para a vizinha Suíça e sua vice-presidente, Kamala Harris, irá em seu lugar.
Harris anunciou mais de 1,5 bilhão de dólares (8 bilhões de reais) em ajuda à Ucrânia neste sábado, principalmente para o setor energético e assistência humanitária.
O pacote inclui 500 milhões de dólares (2,68 bilhões de reais) em novos financiamentos para assistência energética e mais de 379 milhões de dólares (2,3 trilhão de reais) em assistência humanitária.
A cúpula conta cm uma grande representação latino-americana, com os presidentes argentino Javier Milei, o chileno Gabriel Boric e o equatoriano Daniel Noboa. O colombiano Gustavo Petro desistiu de sua participação.
Outros aliados da Rússia no grupo Brics, como a África do Sul e a Índia, enviarão representantes e a China recusou-se a participar.
No total, os organizadores contam com 92 delegações nacionais que deverão chegar a acordo sobre uma declaração com alguns princípios básicos para um eventual processo de paz.
Estes princípios básicos serão extraídos do plano de paz de dez pontos apresentado por Zelensky no final de 2022 e de resoluções da ONU amplamente apoiadas.
rjm-burs/nl/rlp/dbh/sag/meb/jc
P.Sousa--PC