Portugal Colonial - G7 critica Venezuela por retirar convite à UE para observar presidenciais

G7 critica Venezuela por retirar convite à UE para observar presidenciais
G7 critica Venezuela por retirar convite à UE para observar presidenciais / foto: Tiziana Fabi - AFP

G7 critica Venezuela por retirar convite à UE para observar presidenciais

Os países do G7 criticaram, nesta sexta-feira (14), a Venezuela por ter retirado seu convite à União Europeia (UE) para observar as presidenciais de 28 de julho e pediram garantias aos direitos da oposição, segundo um esboço da declaração final da cúpula anual do grupo, realizada na Itália.

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"Estamos profundamente preocupados (...) em relação aos direitos da oposição dentro do processo eleitoral e a decisão de retirar o convite para uma missão de observação eleitoral da UE", diz o G7 no documento, ao qual a AFP teve acesso.

A declaração foi criticada pela chancelaria da Venezuela, embora tenha sido apoiada pela principal líder opositora, María Corina Machado, que não poderá disputar as eleições devido a uma inabilitação, mas usa sua popularidade para apoiar seu substituto, o diplomata Edmundo González.

"O imperialismo decadente nunca teve liderança tão pobre e ridícula quanto a que o G7 exibe hoje. Rejeitados por seus próprios povos, pretendem recorrer a práticas coloniais e se intrometer em assuntos que não lhe diz respeito", escreveu o chanceler venezuelano, Yván Gil, na rede social X.

Enquanto isso, Machado agradeceu ao grupo das sete maiores economias do planeta por seu "apoio inequívoco à democracia e às eleições livres e justas" na Venezuela.

Em maio, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), de linha chavista, anunciou a decisão de excluir a missão de observação europeia do processo eleitoral de julho, no qual o presidente Nicolás Maduro tentará um terceiro mandato.

A decisão do CNE foi adotada depois que o bloco europeu ratificou sanções individuais contra cerca de 50 integrantes do órgão, que denunciou uma "atitude hostil".

O G7, que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e o Reino Unido, também pediu que a Venezuela garanta "eleições competitivas e inclusivas", assim como o "fim do assédio aos membros da oposição e a libertação imediata de todos os presos políticos".

Chefes de Estado e governo participam da cúpula anual do G7 em Brgo Egnazia, um resort de luxo na região de Apúlia, no sul da Itália.

Ferreira--PC