- Alemanha cede empate com a Hungria (1-1) na Liga das Nações
- SpaceX está pronta para novo voo de teste do Starship
- Guardiola renovará com o City por uma temporada, diz jornal
- Gerardo Martino deixa comando do Inter Miami por 'motivos pessoais'
- Justiça chilena acusa Valdivia pela segunda denúncia de estupro
- Ucrânia dispara mísseis americanos contra Rússia, que promete responder
- Trump escolhe Howard Lutnick, um crítico ferrenho da China, como secretário de Comércio
- Werder Bremen decide sair do X por causa de "discursos de ódio" na plataforma
- Presidentes de China e Argentina têm reunião bilateral no G20
- Aliada de Trump quer impedir que parlamentar trans use banheiro feminino no Capitólio
- ONU denuncia saque 'sistemático' de ajuda humanitária na Faixa de Gaza
- Nadal perde para Van de Zandschulp na abertura das quartas da Copa Davis
- Maior jornal em circulação na França suspende publicações no X
- Líder opositor pede três dias de luto por morte de manifestantes em Moçambique
- EUA se movimenta para fechar cerco contra Maduro
- Espanha planeja regularizar dezenas de milhares de imigrantes todo ano
- Violência sexual contra mulheres é uma 'arma de guerra' no Haiti, diz ONU
- Genoa demite técnico Alberto Gilardino
- Xi pede laços ‘estratégicos’ entre China e Alemanha durante reunião com Scholz no G20
- Ucrânia dispara mísseis americanos de longo alcance contra território russo
- Polícia e civis haitianos matam 28 membros de gangues na capital
- Vini Jr. pede união para que Seleção volte ao 'topo' do futebol
- No G20, Lula pede que COP29 chegue a acordos sobre o clima
- Português João Palhinha sofre lesão e vira desfalque para o Bayern
- Tratores saem às ruas na França para dizer 'não ao Mercosul'
- Federer a Nadal: 'Tenho algumas cosias a compartilhar antes de me emocionar'
- Sociedade deve 'mudar sua atitude sobre o estupro', diz Gisèle Pelicot
- Conselho de Supervisão de Meta ordena republicação de imagens de atentado em Moscou
- PF prende militares destacados para o G20 no Rio por suposto plano para matar Lula em 2022
- Juiz de Nova York deve decidir caso de ex-atriz pornô contra Trump ou abandoná-lo
- Ucrânia promete nunca se render e Rússia volta a impor ameaça nuclear
- Reis voltam à região devastada em Valência após primeira visita caótica
- Emissário dos EUA chega ao Líbano para discutir trégua entre Israel e Hezbollah
- COP29 busca solução para bloqueio após um G20 sem avanços
- Atropelamento deixa várias crianças feridas na China
- Tribunal de Hong Kong condena 45 ativistas pró-democracia
- Argentino paga US$ 11,4 milhões por escultura de Leonora Carrington
- Maduro diz que libertações após crise eleitoral buscam 'justiça'
- Presidente paraguaio passa mal no G20 e é hospitalizado no Rio
- Acordo com o Mercosul: França 'não está isolada', afirma Macron
- Pontos-chave da declaração final do G20
- França elogia decisão dos EUA de permitir uso de mísseis pela Ucrânia
- G20 cooperará para que super-ricos paguem impostos 'efetivamente'
- Espanha termina ano invicta; Croácia e Dinamarca vão às quartas da Liga das Nações
- G20 alerta para papel da IA na desinformação e nos discursos de ódio
- Brasil e Uruguai, um duelo de grande rivalidade para afastar de vez a crise
- Croácia e Dinamarca completam quartas de final da Liga das Nações
- Kane acredita que seguirá defendendo a Inglaterra após a Copa de 2026
- Nadal garante que está na Davis para 'ajudar a vencer', não para se despedir
- Biden anuncia compromisso 'histórico' com fundo para países mais pobres
Papa participa pela primeira vez do G7 com apelo para regular inteligência artificial
O papa Francisco tornou-se, nesta sexta-feira (14), o primeiro líder da Igreja Católica a participar do encontro das sete democracias mais ricas do mundo com um discurso sobre os desafios para regular a inteligência artificial, no qual pediu a proibição das armas autônomas.
Francisco, de 87 anos, chegou em helicóptero a Borgo Egnaza, um resort de luxo na região de Apúlia, no sul da Itália, onde acontece a cúpula do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).
Diante da primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, anfitriã da cúpula, Francisco classificou a IA de "instrumento fascinante e tremendo".
Além de Joe Biden e Emmanuel Macron, também escutavam o pontífice os presidentes de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e Argentina, Javier Milei, convidados pela Itália apesar de não serem membros do grupo.
"Em um drama como o dos conflitos armados, é urgente repensar o desenvolvimento e o uso de dispositivos como as chamadas 'armas autônomas letais', para proibir seu uso", afirmou.
"Nenhuma máquina, em qualquer caso, deveria ter a possibilidade de optar por tirar a vida de um ser humano."
Os especialistas consideram a IA a terceira grande revolução no campo do equipamento militar, depois da invenção da pólvora e da bomba atômica, e temem que todos os tipos de armas, de robôs a drones, possam ser transformados em sistemas autônomos regidos por algoritmos.
Entre os riscos, Francisco citou "uma maior desigualdade [...] entre classes sociais dominantes e classes sociais oprimidas" e pediu regulamentação. "E é exatamente aqui que a ação política é urgente."
Na mesma sessão, Lula pediu uma "governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento".
A Santa Sé cercou-se de especialistas de alto nível em IA para estudar seu impacto e promove a "algor-ética" (a ética dos algoritmos), um conceito inventado pelo próprio papa.
Antes do seu discurso, Francisco cumprimentou, sentado em uma cadeira de rodas, Lula e Milei com um efusivo abraço.
- Tensões com a China -
A China tem sido um dos focos das discussões no G7, em meio a relações comerciais tensas entre Pequim e o Ocidente e a preocupações de que suas vendas de equipamento a Moscou alimentem a guerra da Rússia na Ucrânia.
"Pedimos à China que pare de transferir [...] componentes de armas e equipamentos que alimentam o setor de defesa russo", diz a declaração final da cúpula.
O G7 também condenou as "perigosas" incursões chinesas no disputado Mar do Sul da China, onde crescem os receios de uma escalada militar entre Pequim e seus vizinhos.
No âmbito econômico, a China é acusada de subsidiar com dinheiro público produtos como painéis solares e veículos elétricos, que são vendidos muito mais baratos e são vistos como concorrência desleal em um setor em expansão.
Pequim, por sua vez, denuncia o que considera um "comportamento protecionista descarado" do Ocidente.
- Críticas à Venezuela -
Também houve polêmica pela ausência na declaração final da cúpula de uma referência direta ao direito ao aborto, uma menção à qual a Itália se opunha, que ostenta a presidência temporária do grupo, e que estava presente na declaração do G7 do ano passado.
Essa questão gerou um embate nos bastidores entre Meloni e Macron, que está em plena campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas e cujo país inscreveu o aborto em sua Constituição.
Em seu comunicado final, o G7 também criticou a Venezuela por ter retirado seu convite à União Europeia (UE) para observar as eleições presidenciais de 28 de julho.
No plano pessoal, Giorgia Meloni mostrou boa sintonia com Javier Milei, com quem teve uma reunião bilateral. "Você fez uma viagem incrível para estar aqui", disse a primeira-ministra ao líder argentino, em perfeito espanhol, ao recebê-lo.
R.J.Fidalgo--PC