- Depois do G20, Lula recebe Xi para aproximar ainda mais Brasil e China
- Opositor histórico de Uganda foi preso e deve comparecer perante um tribunal militar
- Brasil pressiona, mas empata com o Uruguai (1-1) pelas Eliminatórias
- Chile vence Venezuela (4-2), mas segue longe da Copa do Mundo
- Lautaro Martínez faz golaço e mantém Argentina na liderança das Eliminatórias
- OMS arrecada US$ 3,8 bilhões com novo plano de financiamento
- Com gol de Valencia, Equador vence Colômbia (1-0) fora de casa nas Eliminatórias
- Segurança é reforçada em Machu Picchu após polêmica com cinzas humanas
- Sob os olhares de Trump, SpaceX não consegue repetir captura de propulsor do Starship
- OMS aprova segunda vacina contra mpox
- Rafael Nadal, mito do tênis e rei absoluto do esporte espanhol
- Espanha é eliminada da Copa Davis e Nadal se despede oficialmente do tênis
- Paraguai arranca empate com a Bolívia (2-2) na altitude pelas Eliminatórias
- EUA reconhece opositor como 'presidente eleito' da Venezuela
- Alemanha cede empate com a Hungria (1-1) na Liga das Nações
- SpaceX está pronta para novo voo de teste do Starship
- Guardiola renovará com o City por uma temporada, diz jornal
- Gerardo Martino deixa comando do Inter Miami por 'motivos pessoais'
- Justiça chilena acusa Valdivia pela segunda denúncia de estupro
- Ucrânia dispara mísseis americanos contra Rússia, que promete responder
- Trump escolhe Howard Lutnick, um crítico ferrenho da China, como secretário de Comércio
- Werder Bremen decide sair do X por causa de "discursos de ódio" na plataforma
- Presidentes de China e Argentina têm reunião bilateral no G20
- Aliada de Trump quer impedir que parlamentar trans use banheiro feminino no Capitólio
- ONU denuncia saque 'sistemático' de ajuda humanitária na Faixa de Gaza
- Nadal perde para Van de Zandschulp na abertura das quartas da Copa Davis
- Maior jornal em circulação na França suspende publicações no X
- Líder opositor pede três dias de luto por morte de manifestantes em Moçambique
- EUA se movimenta para fechar cerco contra Maduro
- Espanha planeja regularizar dezenas de milhares de imigrantes todo ano
- Violência sexual contra mulheres é uma 'arma de guerra' no Haiti, diz ONU
- Genoa demite técnico Alberto Gilardino
- Xi pede laços ‘estratégicos’ entre China e Alemanha durante reunião com Scholz no G20
- Ucrânia dispara mísseis americanos de longo alcance contra território russo
- Polícia e civis haitianos matam 28 membros de gangues na capital
- Vini Jr. pede união para que Seleção volte ao 'topo' do futebol
- No G20, Lula pede que COP29 chegue a acordos sobre o clima
- Português João Palhinha sofre lesão e vira desfalque para o Bayern
- Tratores saem às ruas na França para dizer 'não ao Mercosul'
- Federer a Nadal: 'Tenho algumas cosias a compartilhar antes de me emocionar'
- Sociedade deve 'mudar sua atitude sobre o estupro', diz Gisèle Pelicot
- Conselho de Supervisão de Meta ordena republicação de imagens de atentado em Moscou
- PF prende militares destacados para o G20 no Rio por suposto plano para matar Lula em 2022
- Juiz de Nova York deve decidir caso de ex-atriz pornô contra Trump ou abandoná-lo
- Ucrânia promete nunca se render e Rússia volta a impor ameaça nuclear
- Reis voltam à região devastada em Valência após primeira visita caótica
- Emissário dos EUA chega ao Líbano para discutir trégua entre Israel e Hezbollah
- COP29 busca solução para bloqueio após um G20 sem avanços
- Atropelamento deixa várias crianças feridas na China
- Tribunal de Hong Kong condena 45 ativistas pró-democracia
As ambições diplomáticas de um terceiro mandato de Modi na Índia
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, está perto de conquistar nesta terça-feira(4) seu terceiro mandato à frente do país mais populoso do mundo, com uma economia em rápido crescimento e maior projeção internacional.
O líder nacionalista hindu, de 73 anos, que pressiona por uma posição permanente no Conselho de Segurança da ONU, tem sido cortejado pelos Estados Unidos e países europeus como contrapeso à China.
As potências ocidentais até afastaram as preocupações sobre o crescente autoritarismo na quinta maior economia do mundo.
Modi aproveitou a presidência do G20 em 2023 para fortalecer sua imagem internacional e espera candidatar a Índia à sede dos Jogos Olímpicos de 2036, após organizar a Copa do Mundo de Críquete em 2023.
Seguem as ambições diplomáticas de Modi após uma década no poder e às vésperas de um terceiro mandato.
- Estados Unidos e Europa -
O presidente americano, Joe Biden, recebeu Modi no ano passado em uma visita de Estado, na qual chamou as relações com a Índia de "associação que definirá o século XXI".
Em fevereiro, Washington aprovou a venda de drones à Índia por 4 bilhões de dólares (20 bilhões de reais na cotação atual) para reforçar sua defesa contra a vizinha China.
Os laços com Washington se fortaleceram apesar dos alertas de grupos de direitos humanos para as ameaças à democracia indiana e a crescente discriminação contra a minoria muçulmana, com 200 milhões de pessoas.
Ainda assim, o Departamento de Justiça acusou no ano passado um indiano de planejar uma tentativa de assassinato em Nova York, com o aval da agência de inteligência indiana.
A Índia também tem fortes laços com a Europa. Com a França, espera ampliar acordos bilionários, como o da venda de aviões de combate Rafale e submarinos Scorpene.
- China -
As relações entre os dois países mais populosos do mundo enfraqueceram em 2020, após suas forças armadas entrarem em confronto em uma zona fronteiriça de grande altitude.
As duas potências nucleares vigiam-se mutuamente por milhares de soldados e as reivindicações territoriais continuam a ser fonte de tensões.
O governo de direita de Modi investiu bilhões de dólares em infraestruturas militares e aumentou os gastos no setor em 13% no ano passado, embora ainda seja 25% dos gastos da China.
Apesar da rivalidade, a China é o segundo maior parceiro comercial da Índia.
- Rússia -
As relações entre Nova Délhi e Moscou remontam à Guerra Fria e a Rússia é de longe o seu maior fornecedor de armas.
A Índia não condenou explicitamente a Rússia pela invasão da Ucrânia, absteve-se sobre as resoluções da ONU que censuravam Moscou e comprou petróleo a preços reduzidos após as sanções ocidentais.
Em março, Modi parabenizou o presidente Vladimir Putin por sua reeleição e disse que esperava reforçar sua relação "especial".
- Paquistão -
O governo de Modi recusou-se a dialogar com o rival histórico Paquistão, acusando Islamabad de terrorismo transfronteiriço.
Os dois países travaram três guerras e vários confrontos menores desde a separação do subcontinente em 1947. O controle da Caxemira é a principal fonte de tensões.
Modi fez uma visita surpresa à cidade paquistanesa de Lahore em 2015, mas as relações enfraqueceram em 2019.
Ainda assim, em março, Modi parabenizou o colega paquistanês, Shehbaz Sharif, pelo retorno ao poder.
Foi uma rara expressão de boa vontade entre os dois países e aumentou as expectativas de um degelo nas relações.
- "Sul Global" -
Modi também projetou a Índia como membro dos Brics, a aliança de economias emergentes, e chamou seu país de "voz forte e importante do Sul Global".
Sob a presidência de Modi, o G20 incorporou a União Africana como membro. A Índia defendeu que os países em desenvolvimento devem ter voz na tomada de decisões mundiais.
L.Carrico--PC