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Cinco compromissos de Sheinbaum após conquistar a Presidência do México
Após sua eleição como primeira presidente do México, a esquerdista Claudia Sheinbaum traçou alguns de seus compromissos de governo para enfrentar a pobreza e a violência do narcotráfico.
Sheinbaum, física e ex-prefeita da Cidade do México de 61 anos, garantiu a continuidade da política social do presidente Andrés Manuel López Obrador, seu padrinho político, a quem descreveu como "um homem excepcional, único, que transformou a história para o bem" do país.
"Me comprometo com vocês a conduzir o México pelo caminho da paz, da segurança, da democracia, das liberdades, da igualdade e da justiça", disse a milhares de apoiadores no Zócalo, principal praça da capital.
- Continuidade -
"Vamos garantir todos os programas de bem-estar do presidente López Obrador", afirmou, referindo-se às múltiplas ajudas financeiras para idosos, pessoas com deficiência e jovens.
"Dedicaremos por convicção o orçamento público a garantir todos os programas de bem-estar social (...) e também todos os programas com os quais nos comprometemos", acrescentou.
Na linha do presidente em final de mandato, garantiu que o seu governo será "austero, honesto, sem influência, sem corrupção", garantindo ao mesmo tempo que não haverá aumentos nos combustíveis e na eletricidade.
Durante o atual governo, 8,9 milhões de pessoas saíram da pobreza, situação na qual ainda se encontra um terço da população de 129 milhões de habitantes.
- Segurança -
A violência já deixou cerca de 450.000 mortos e 100.000 desaparecidos desde 2006, quando militares foram incorporados à luta contra os poderosos cartéis do narcotráfico.
Sheinbaum ratificou que manterá o foco do atual governo de atacar a violência em suas raízes, a seu entender, a pobreza e a marginalização.
"Levaremos o México para um caminho de segurança, avançaremos com a atenção às causas, ao fortalecimento da Guarda Nacional", disse, em referência a um corpo armado criado por López Obrador para substituir a polícia federal.
Sheinbaum também garantiu "zero impunidade". Embora não tenha se referido especificamente à violência de gênero, já havia anunciado uma estratégia que inclui promotorias especializadas e assessoria jurídica gratuita para mulheres.
Segundo a ONU, a média de assassinatos de mulheres no México é de dez por dia, muitos são feminicídios.
- Relação com EUA -
México é o principal aliado comercial dos Estados Unidos, após desbancar a China em 2023. O país vizinho é destino de 80% das exportações mexicanas.
A relação bilateral também é marcada pela incessante migração e o tráfico de fentanil, potente opioide que mata milhares de pessoas por overdose nos Estados Unidos todos os anos.
"Com os Estados Unidos haverá uma relação de amizade, respeito mútuo e igualdade como tem sido, e sempre defenderemos os mexicanos e mexicanas que estiverem do outro lado da fronteira", indicou.
- Fomento aos investimentos -
Durante sua campanha, a esquerdista criticou a política neoliberal, mas prometeu fomentar investimentos.
"Respeitaremos a liberdade empresarial e promoveremos e facilitaremos com honestidade o investimento privado nacional e estrangeiro que fomente o bem-estar e o desenvolvimento regional, garantindo sempre o respeito ao meio ambiente".
Sheinbaum também disse que apostará no "nearshoring", a transferência de uma parte da produção de empresas estrangeiras ao norte do México, para atrair investimentos.
- Compromisso com a democracia -
Sheinbaum reconheceu que há um setor que não concorda com o projeto da esquerda, mas assegurou que promoverá um México plural e democrático.
"Garantiremos as liberdades de expressão, de imprensa, de reunião, de concentração e mobilização. Somos democráticos e por convicção nunca faríamos um governo autoritário nem repressor", disse.
"Respeitaremos também a diversidade política, social, cultural e religiosa, a diversidade de gênero e sexual", apontou.
Sheinbaum apoia um pacote de reformas constitucionais que López Obrador propôs ao Congresso, incluindo uma reforma do Poder Judiciário para eleger os ministros da Suprema Corte por voto popular e reduzir o Legislativo.
Segundo a apuração preliminar oficial, a esquerda alcançou a maioria necessária na Câmara dos Deputados para aprovar essas mudanças e é possível que a conquiste também no Senado.
P.Queiroz--PC