- Vice do Equador retorna ao país e pede fim de 'perseguição'
- Compra do Paris FC pelos donos da LVMH será concluída nos próximos dias
- Líder da Igreja Anglicana vai encerrar funções em 6 de janeiro
- Barcelona adia retorno ao Camp Nou para pelo menos meados de fevereiro
- Macron no Chile, seu contraexemplo em meio à disputa sobre o acordo UE-Mercosul
- Lula: 'Em um mundo assolado por conflitos', China e Brasil priorizam 'a paz e a diplomacia'
- Alemanha elimina Canadá e vai à semifinal da Copa Davis
- Gripe aviária no Brasil: deputado europeu alerta sobre sistema de controle deficiente
- 'Mataram seu sonho': no Líbano, jogadora fica em coma após ataques de Israel
- Genoa anuncia francês Patrick Vieira como novo técnico
- Vice-presidente espanhola defende atuação do governo nas enchentes
- Quase 50 anos depois, a luta interminável pelos franceses desaparecidos na Argentina
- Família de Liam Payne e membros do One Direction comparecem ao funeral do cantor
- Países ocidentais apresentam resolução contra o programa nuclear do Irã
- Rússia acusa EUA de fazer todo o possível para 'prolongar a guerra' na Ucrânia
- Magnata pró-democracia de Hong Kong, Jimmy Lai, diz em julgamento que defendeu 'a liberdade'
- Invasão russa da Ucrânia é 'desastre vergonhoso para a humanidade', lamenta o papa
- Número de vítimas de minas terrestres no mundo aumentou em 2023, segundo relatório
- Países ricos relutam em propor valores nas negociações da COP29
- Funeral do cantor Liam Payne acontecerá nesta quarta-feira, segundo a imprensa britânica
- Depois do G20, Lula recebe Xi para aproximar ainda mais Brasil e China
- Opositor histórico de Uganda foi preso e deve comparecer perante um tribunal militar
- Brasil pressiona, mas empata com o Uruguai (1-1) pelas Eliminatórias
- Chile vence Venezuela (4-2), mas segue longe da Copa do Mundo
- Lautaro Martínez faz golaço e mantém Argentina na liderança das Eliminatórias
- OMS arrecada US$ 3,8 bilhões com novo plano de financiamento
- Com gol de Valencia, Equador vence Colômbia (1-0) fora de casa nas Eliminatórias
- Segurança é reforçada em Machu Picchu após polêmica com cinzas humanas
- Sob os olhares de Trump, SpaceX não consegue repetir captura de propulsor do Starship
- OMS aprova segunda vacina contra mpox
- Rafael Nadal, mito do tênis e rei absoluto do esporte espanhol
- Espanha é eliminada da Copa Davis e Nadal se despede oficialmente do tênis
- Paraguai arranca empate com a Bolívia (2-2) na altitude pelas Eliminatórias
- EUA reconhece opositor como 'presidente eleito' da Venezuela
- Alemanha cede empate com a Hungria (1-1) na Liga das Nações
- SpaceX está pronta para novo voo de teste do Starship
- Guardiola renovará com o City por uma temporada, diz jornal
- Gerardo Martino deixa comando do Inter Miami por 'motivos pessoais'
- Justiça chilena acusa Valdivia pela segunda denúncia de estupro
- Ucrânia dispara mísseis americanos contra Rússia, que promete responder
- Trump escolhe Howard Lutnick, um crítico ferrenho da China, como secretário de Comércio
- Werder Bremen decide sair do X por causa de "discursos de ódio" na plataforma
- Presidentes de China e Argentina têm reunião bilateral no G20
- Aliada de Trump quer impedir que parlamentar trans use banheiro feminino no Capitólio
- ONU denuncia saque 'sistemático' de ajuda humanitária na Faixa de Gaza
- Nadal perde para Van de Zandschulp na abertura das quartas da Copa Davis
- Maior jornal em circulação na França suspende publicações no X
- Líder opositor pede três dias de luto por morte de manifestantes em Moçambique
- EUA se movimenta para fechar cerco contra Maduro
- Espanha planeja regularizar dezenas de milhares de imigrantes todo ano
Coreia do Norte dispara míssil balístico com potencial para atingir EUA
A Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira (18) um míssil balístico de longo alcance que tem potencial de atingir o território dos Estados Unidos, informaram a Coreia do Sul e o Japão, o que aumenta o número recorde de testes armamentistas de Pyongyang em 2023.
O disparo aconteceu após o lançamento de um míssil de menor alcance no domingo, e poucos dias depois de uma troca de advertências entre Coreia do Norte e os aliados Estados Unidos e Coreia do Sul contra ataques nucleares.
O Exército da Coreia do Sul informou que detectou o lançamento de um míssil balístico de longo alcance na região de Pyongyang nesta segunda-feira. O projétil voou quase 1.000 quilômetros, antes de cair no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão.
O Ministério da Defesa japonês confirmou que era um míssil do tipo ICBM com alcance potencial que abrange todos os Estados Unidos.
"O míssil balístico da classe ICBM lançado desta vez, se calculado com base na trajetória, dependendo do peso da ogiva, poderia ter um alcance de vôo de mais de 15.000 quilômetros", afirmou Shingo Miyake, vice-ministro da Defesa.
"Todo o território americano estaria dentro de sua capacidade de alcance", acrescentou.
O voo durou uma hora e 13 minutos, com uma altura máxima de mais de 6.000 km. Às 9H37 (horário japonês, 21H37 de Brasília, domingo), o míssil caiu no mar na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Japão, informou Miyake.
- Críticas internacionais -
Após uma reunião de emergência do Conselho Nacional de Segurança, Seul "condenou com veemência" o vizinho do Norte e afirmou que o lançamento representa uma "ameaça grave para a paz e a segurança da península coreana e da comunidade internacional".
O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, ordenou uma resposta "imediata e absoluta" a qualquer provocação de Pyongyang, além de uma ação conjunta com Estados Unidos e Japão.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, descreveu o lançamento como uma "ameaça à paz e estabilidade". Também disse que violava as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou diversas resoluções em que pede à Coreia do Norte a interrupção de seu programa nuclear e de mísseis balísticos desde que o país realizou seu primeiro teste nuclear em 2006.
O Departamento de Estado americano condenou o lançamento de teste.
A China, principal aliada da Coreia do Norte, não comentou o lançamento, mas divulgou uma nota em que reitera seu apoio a Pyongyang.
"Diante da turbulenta situação internacional, a China e a RPDC sempre se apoiaram firmemente e confiaram uma na outra", declarou o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, utilizando a sigla oficial da Coreia do Norte.
Pyongyang já havia efetuado quatro testes de ICBM este ano. No anterior, em julho, lançou um Hwasong-18 de combustível sólido.
O porta-voz do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul afirmou que o governo estava examinando as imagens para determinar se o lançamento desta segunda-feira foi um ICBM com este tipo de combustível.
- Míssil de combustível sólido -
Park Won-gon, professor de Estudos Norte-Coreanos na Universidade de Ewha, afirmou que há muitas possibilidades de que tenha sido um Hwasong-18.
Este tipo de míssil "utiliza combustível sólido, não há tempo de preparação e pode ser disparado imediatamente a partir de um lançador móvel, e pode ser considerado um sistema que tem capacidade prática de alcançar o continente americano", disse à AFP.
Estados Unidos e Coreia do Sul organizaram na semana passada a segunda sessão do Grupo Consultivo Nuclear, durante a qual alertaram que qualquer ataque nuclear de Pyongyang contra Washington ou Seul significaria o fim do regime norte-coreano.
Um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Norte criticou no domingo os planos dos aliados de ampliar o exercício militar conjunto anual em 2024 para incluir uma simulação de operação nuclear.
"É uma declaração aberta sobre o confronto nuclear para tornar o uso de armas nucleares contra a RPDC em fato consumado", disse a fonte, citada pela agência estatal de notícias KCNA.
"Qualquer tentativa de utilizar as Forças Armadas contra a RPDC enfrentará uma resposta preventiva e letal", acrescentou.
A Coreia do Norte se declarou no ano passado uma potência nuclear "irreversível" e insistiu, em várias ocasiões, que nunca renunciará a seu programa nuclear, que o regime considera essencial para sua sobrevivência.
A.Seabra--PC