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Giuliani, ex-advogado de Trump, é condenado a pagar US$ 148 milhões por difamação
Rudy Giuliani, ex-advogado pessoal de Donald Trump, foi condenado na sexta-feira (15) a pagar mais de US$ 148 milhões (R$ 730 milhões na cotação atual) a dois agentes eleitorais que ele difamou durante a eleição presidencial de 2020, informou a imprensa americana.
Os advogados de Ruby Freeman e de sua filha Wandrea "Shaye" Moss, duas agentes eleitorais do estado da Geórgia (sudeste), pediram ao tribunal federal de Washington pelo menos US$ 24 milhões (R$ 118 milhões) de indenização para cada uma.
O júri concedeu para cada uma mais de US$ 16 milhões (R$ 79 milhões) por difamação, US$ 20 milhões (R$ 98 milhões) por danos morais e US$ 75 milhões (R$ 370 milhões) por perdas e danos, detalha a imprensa americana.
"Os últimos anos foram devastadores", porque "a chama que Giuliani acendeu com essas mentiras (…) mudou todos os aspectos das nossas vidas, dos nossos lares, da nossa família, do nosso trabalho, da nossa sensação de segurança, da nossa saúde mental", declarou Moss aos repórteres.
Freeman disse estar grata pelo fato de o júri ter considerado Giuliani "responsável".
"Hoje não é o fim do caminho", afirmou.
"Ainda temos trabalho a fazer. Rudy Giuliani não foi o único que espalhou mentiras sobre nós, e outros também devem ser responsabilizados", completou.
Giuliani classificou a indenização por perdas e danos de "absurda" e anunciou que vai apelar da decisão.
"Tenho bastante certeza de que, quando o caso chegar a um tribunal justo, será anulado rapidamente", declarou.
Ele também pareceu redobrar suas acusações infundadas contra Freeman, de 64 anos, e Moss, de 39.
"Não tenho qualquer dúvida de que meus comentários eram sustentáveis à época e de que são hoje", insistiu.
"Simplesmente não tive oportunidade de apresentar provas", disse ele, que defendeu sua decisão de não depor em sua defesa porque, na sua opinião, "não parece que ajudaria muito a convencer alguém".
A partir de um vídeo, no qual se vê Ruby Freeman e sua filha Shaye Moss passando um objeto uma para a outra - que acabou se comprovando ser uma pastilha de menta - durante a recontagem dos votos, o ex-prefeito e ex-procurador de Nova York havia afirmado que as duas agentes eleitorais estavam trocando um pendrive "como se fosse uma dose de heroína ou cocaína" para falsificar os resultados.
As demandantes, ambas negras, contaram como as acusações de Giuliani, ecoadas por Donald Trump em suas redes sociais, resultaram em uma chuva de insultos e ameaças pessoais, boa parte de caráter racista.
Em agosto, a juíza Beryl Howell declarou-o culpado de difamação e ordenou-o a reembolsar os honorários legais.
- "Declarações falsas" -
Giuliani foi prefeito de Nova York de 1994 a 2001 e ganhou o apelido de "o prefeito da América" por liderar a cidade durante a comoção causada pelos atentados do 11 de Setembro. Também foi advogado do ex-presidente republicano Donald Trump.
A licença de Giuliani para exercer a advocacia foi suspensa em Nova York e em Washington por "declarações falsas e enganosas" dadas como parte de seus esforços para anular os resultados da eleição vencida pelo democrata Joe Biden.
Giuliani, que parece sofrer com problemas financeiros, também é alvo de outro processo de um escritório de advogados que pede US$ 1,3 milhão (R$ 6,4 milhões) por serviços prestados não pagos.
Em agosto, ele foi acusado criminalmente pelos tribunais da Geórgia, junto com Trump e outras 17 pessoas, por tentativa de alterar os resultados das eleições de 2020 nesse estado-chave. Desses 19, quatro já se declararam culpados, livrando-se da prisão em troca de testemunharem no futuro julgamento dos demais acusados.
L.Carrico--PC