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Congresso dos EUA abre formalmente investigação sobre possível destituição de Biden
O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (13) a abertura formal de uma investigação sobre uma eventual destituição do presidente Joe Biden devido aos negócios nebulosos do seu filho no exterior.
O processo praticamente não tem chances de sucesso, mas representa um estorvo para a Casa Branca antes das eleições presidenciais de novembro de 2024, em que Joe Biden tentará a reeleição.
Os conservadores, que têm maioria na Câmara dos Representantes desde janeiro, acusam o líder democrata de ter usado a sua influência quando era vice-presidente de Barack Obama (2009-2017) para permitir que seu filho Hunter fizesse negócios na China e na Ucrânia.
"Joe Biden mentiu repetidamente ao povo americano", acusou o chefe do comitê de investigação da Câmara dos Representantes, James Comer.
A resposta do presidente foi imediata: "Em vez de fazerem seu trabalho, decidem perder tempo com essa artimanha política infundada que até os republicanos no Congresso reconhecem que não é apoiada por fatos", reagiu Biden, minutos após a votação.
Horas antes, Hunter deu uma entrevista coletiva em que negou as acusações contra seu pai. "Permitam-me dizer o mais claramente possível: meu pai não participou financeiramente dos meus negócios", enfatizou, perante o Congresso.
Hunter admitiu que cometeu erros, mas acusou "os trumpistas" (apoiadores do ex-presidente republicano Donald Trump) de tentarem "desumanizá-lo" para "prejudicar" seu pai.
P.Queiroz--PC