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Pressão internacional aumenta contra Israel por 'inferno', segundo ONU, em Gaza
A pressão sobre Israel aumentou nesta terça-feira (12), quando a Assembleia Geral da ONU pediu um "cessar-fogo humanitário" na Faixa de Gaza, enquanto o presidente dos Estados Unidos alertou que Israel corre o risco de perder apoio internacional por seus bombardeios "indiscriminados" em Gaza.
Os habitantes do território palestino, sujeito a um cerco "total" por parte de Israel, clamam pelo fim deste "inferno na terra", escreveu Philippe Lazzarini, chefe da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), na rede social X, durante uma visita ao território.
Israel bombardeia o estreito território palestino desde 7 de outubro, em resposta ao ataque perpetrado por milicianos islamistas do Hamas, no qual mataram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram 240.
Paralelamente aos bombardeios, as tropas israelenses iniciaram em 27 de outubro uma operação terrestre no enclave, com o objetivo de "aniquilar" o movimento islamista, que governa Gaza desde 2007.
O Ministério da Saúde do território afirma que 18.412 pessoas morreram desde o início da ofensiva israelense, a maioria mulheres e menores de 18 anos.
O Exército israelense anunciou nesta terça que recuperou e levou para Israel "os corpos dos reféns Eden Zakaria e Ziv Dado", este último um soldado, sem detalhar quando a operação ocorreu em Gaza.
O porta-voz do exército, Daniel Hagari, indicou que 135 reféns permanecem em Gaza.
- Netanyahu "precisa mudar" -
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou após uma conversa com Biden que Israel recebeu "pleno apoio" dos Estados Unidos, mas admitiu que há "discordância" entre os aliados sobre a fase pós-Hamas.
Biden disse posteriormente que o governo israelense se opõe a uma solução de dois Estados e acrescentou que Netanyahu é "um bom amigo, mas precisa mudar" em relação a esse assunto.
Segundo Biden, Israel tinha "o apoio da maioria do mundo" após os ataques de 7 de outubro, mas está começando a perder esse respaldo "devido aos bombardeios indiscriminados" em Gaza.
Após os Estados Unidos vetarem na última sexta uma resolução do Conselho de Segurança que pedia um cessar-fogo na Faixa, a Assembleia Geral aprovou nesta terça um texto semelhante.
Dos 193 países-membros das Nações Unidas, 153 votaram a favor, 23 se abstiveram e 10 votaram contra, incluindo Israel e os Estados Unidos. O texto, não vinculante, não condenava o Hamas.
"Por que é tão difícil dizer inequivocamente que matar bebês e atirar em pais na frente de seus filhos é horrível?", declarou a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, alertou que a situação humanitária na Faixa de Gaza está "além do colapso".
Segundo a ONU, 1,9 milhão dos 2,4 milhões de habitantes foram deslocados pelo conflito.
O Centro de Satélites das Nações Unidas (Unosat) determinou que 18% das infraestruturas do estreito território foram danificadas desde o início da guerra, de acordo com uma imagem de satélite capturada em 26 de novembro.
Organizações humanitárias alertam que em breve o território sitiado estará sobrecarregado por doenças e fome, e pressionam Israel para que proteja os civis.
O Egito enviou nesta terça 80 caminhões de ajuda humanitária a Gaza através do cruzamento de Rafah, depois de Israel anunciar na segunda o estabelecimento de um ponto de inspeção adicional em Kerem Shalom.
- Hospital "cercado" -
No norte do enclave, as tropas israelenses "atacaram o hospital Kamal Adwan depois de tê-lo cercado e bombardeado por vários dias", disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al Qidreh.
O exército não reagiu de imediato, mas Israel costuma acusar o grupo palestino de usar túneis sob hospitais, escolas e mesquitas para fins militares. O Hamas nega essas acusações.
O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) havia indicado que o hospital ainda estava "rodeado por tropas e tanques israelenses" e que foram relatados "combates com grupos armados em suas proximidades por três dias consecutivos".
No sul, os bombardeios israelenses mataram pelo menos 24 pessoas em Rafah, na fronteira com o Egito, onde dezenas de milhares de pessoas chegaram para se refugiar dos ataques aéreos no norte, segundo a agência de notícias palestina Wafa.
Um bombardeio deixou uma cratera e destruiu prédios ao redor. "Ainda há pessoas debaixo" dos escombros, disse Abu Jazar, de 23 anos.
"Pedimos ao povo árabe e ao mundo que pressionem para parar os ataques contra Gaza", destacou.
Os militares israelenses afirmaram ter bombardeado um local em Jabaliya, perto da Cidade de Gaza, de onde estavam sendo lançados foguetes em direção a Sderot, cidade no sul de Israel, e que encontraram muitos armamentos em uma instalação do Hamas.
De acordo com o exército, 105 de seus soldados morreram na Faixa desde o início da ofensiva, 13 deles por "fogo amigo" e outros em acidentes com veículos ou armas.
Mais tarde, o corpo armado disse que dois soldados "caíram em combate" durante a operação em que recuperaram os corpos de dois reféns.
O conflito também multiplicou a violência na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967. As forças israelenses mataram seis pessoas na cidade de Jenin, informou o Ministério da Saúde deste território palestino nesta terça.
Cresce ainda o temor de uma conflagração regional, com duelos de artilharia diários na fronteira entre Israel e o Líbano.
G.Machado--PC