Portugal Colonial - Hamas teria drogado reféns para parecerem 'felizes' ao serem soltos, diz funcionária israelense

Hamas teria drogado reféns para parecerem 'felizes' ao serem soltos, diz funcionária israelense
Hamas teria drogado reféns para parecerem 'felizes' ao serem soltos, diz funcionária israelense / foto: Menahem KAHANA - AFP

Hamas teria drogado reféns para parecerem 'felizes' ao serem soltos, diz funcionária israelense

Combatentes do movimento islamista palestino Hamas drogaram reféns antes de libertá-los durante a trégua na guerra com Israel para que parecessem "calmos e felizes", afirmou uma funcionária do Ministério da Saúde israelense nesta terça-feira (5).

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Hagar Mizrahi, chefe de Medicina Geral no ministério, declarou ao Parlamento israelense que calmantes foram administrados aos reféns capturados no ataque do Hamas em solo israelense em 7 de outubro.

"Deram a eles comprimidos de Clonex para que parecessem calmos e felizes antes de entregá-los" ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), disse Mizrahi à comissão de Saúde, sem especificar se baseava essa afirmação em depoimentos ou em exames de sangue realizados nos reféns.

"Também deram a eles um pouco mais de comida pouco antes de sua libertação para que, ao sair do cativeiro, estivessem em melhor condição", acrescentou ela, que não especificou a quantos reféns se referia.

A semana de trégua permitiu a libertação de 105 reféns, incluindo 80 israelenses trocados por 240 prisioneiros palestinos detidos em Israel, no âmbito de um acordo entre Israel e o Hamas, mediado principalmente pelo Catar.

Além disso, cinco reféns haviam sido libertados antes da trégua.

De acordo com o Exército israelense, 138 reféns ainda estão sob custódia em Gaza.

O ataque dos milicianos do Hamas em Israel em 7 de outubro deixou cerca de 1.200 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas e prometeu "aniquilar" o movimento islamista, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.

O governo do Hamas afirmou nesta terça-feira que 16.248 pessoas, mais de 70% das quais eram mulheres, crianças e adolescentes, morreram desde o início da ofensiva israelense no território palestino.

A.Silveira--PC