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Argentina tem segundo turno muito disputado entre Massa e Milei, com economia em crise
Os argentinos comparecem às urnas no domingo (19) para o segundo turno da eleição presidencial entre o atual ministro da Economia, o peronista de centro Sergio Massa, e o libertário e ultradireitista Javier Milei, em uma das disputas mais acirradas e polarizadas desde 1983, quando o país retornou à democracia após a última ditadura militar.
Com índice de inflação de 143% em termos anuais, Massa se esforça para ser visto como um líder sereno e experiente, capaz de superar a grave crise econômica da Argentina com um governo de unidade nacional no qual incluiria representantes de outras forças políticas, com um "Estado forte e protetor".
Milei, que entrou para a política apenas em 2021, quando foi eleito deputado, se apresenta como anarco-capitalista. Ele prometeu eliminar o Banco Central e dolarizar a economia para acabar com a emissão monetária e a inflação.
No primeiro turno de 22 de outubro, Massa recebeu 37% dos votos e Milei 30%. Para o segundo turno, o libertário recebeu o apoio do ex-presidente Mauricio Macri e de Patricia Bullrich, candidata da coalizão de centro-direita Juntos pela Mudança e que ficou em terceiro lugar (24%).
As pesquisas mais recentes apontaram um empate técnico no segundo turno. Os candidatos lutam até o último minuto para atrair os indecisos, cruciais para o resultado.
"A economia está a ponto de explodir. Estou muito preocupado com a educação e a saúde pública. Não sei em quem votar. Penso no futuro e nenhum deles me agrada. Um já trouxe problemas e o outro apresenta ideias muito explosivas", declarou à AFP Máximo Alberti, um estudante de 17 anos que vota pela primeira vez.
Milei, economista de 53 anos, encerrou a campanha na quinta-feira com um comício em Córdoba diante de milhares de simpatizantes que lotaram as ruas deste reduto antikirchnerista. Aos gritos de "Liberdade!", eles aclamaram seu ídolo, que voltou cantar no palanque depois do discurso.
Massa, advogado de 51 anos, optou por um encontro com um grupo de jovens no colégio Carlos Pellegrini, em Buenos Aires, um evento simples e de acordo com seu estilo mais sereno, de um político que transitou nas últimas décadas por vários governos, partidos e disputas eleitorais.
- Polarização -
A campanha eleitoral oscilou entre os sentimentos de irritação com a política tradicional representada por Massa e de medo com as ideias disruptivas de Milei, que já defendeu a venda livre de armas e chegou a declarar que a oferta de órgãos humanos poderia constituir "mais um mercado".
"Estamos diante de uma das campanhas mais agressivas já presenciadas e a sociedade ficou ainda mais polarizada", declarou à AFP Paola Zubán, diretora da consultoria 'Zubán, Córdoba y Asociados', que prevê um resultado muito apertado.
"Será uma eleição voto a voto", destacou Zubán.
Terceira maior economia da América Latina, historicamente a sociedade argentina sempre teve orgulho de sua grande classe média. Porém, há mais de uma década a economia não cresce e a pobreza afeta mais de 40% da população.
A Argentina tem uma dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) por um programa de crédito de 44 bilhões de dólares que exige uma redução significativa do déficit fiscal.
Com a decadência econômica, o discurso de Milei contra o que chama de "casta política chorra (de ladrões)" conseguiu um resultado maior que o imaginado.
"Estou preocupado com as políticas que o atual governo está aplicando. Não estando olhando para o país nem para as pessoas. Votei no Milei e vou votar nele novamente. Tudo o que os políticos fazem é olhar para os seus bolsos", disse Alejandro Santacruz, um açougueiro de 49 anos, à AFP.
- Fantasma da fraude -
Nas últimas semanas, o partido de Milei, A Liberdade Avança, denunciou uma suposta tentativa de fraude, algo inédito na Argentina.
Com este discurso, o partido decidiu não enviar no domingo todas as cédulas de voto do partido aos centros eleitorais, alegando que não confia no mecanismo de custódia.
Embora analistas considerem que o sistema eleitoral é sólido e recordem que nenhuma eleição foi contestada no período democrático do país, Zubán alerta que a ideia de fraude "atingiu um setor da população".
"É um recurso conhecido das direitas radicais denunciar fraude antes da votação. Os ex-presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump fizeram isso. É uma tentativa de deslegitimar a eleição no caso de vitória do outro candidato", acrescenta a consultora política.
Para o segundo turno - com voto obrigatório - estão registrados 35,8 milhões de eleitores. A votação acontecerá entre 8H00 e 18H00 (mesmo horário de Brasília).
O presidente eleito assumirá o poder em 10 de dezembro para um mandato de quatro anos.
C.Cassis--PC