Portugal Colonial - Um senador coloca em perigo maioria democrata no Senado dos EUA

Um senador coloca em perigo maioria democrata no Senado dos EUA
Um senador coloca em perigo maioria democrata no Senado dos EUA / foto: Samuel Corum - GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos

Um senador coloca em perigo maioria democrata no Senado dos EUA

As chances dos democratas dos Estados Unidos de manterem a maioria no Senado em 2024 foram colocadas em dúvida depois que o influente senador Joe Manchin anunciou nesta quinta-feira (9) que não tentará a reeleição.

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A decisão de Manchin, um democrata de centro que frustrou mais de uma vez os planos legislativos do presidente Joe Biden, oferece aos republicanos a oportunidade de conseguirem sua cadeira nas eleições do ano que vem.

"Tomei uma das decisões mais difíceis da minha vida e decidi que não vou concorrer à reeleição ao Senado dos Estados Unidos", disse Manchin em um vídeo publicado em seu perfil na rede social X, o antigo Twitter.

Manchin fez alarde de sua independência ao explicar sua decisão: "A crescente divisão entre democratas e republicanos está paralisando o Congresso e piorando os problemas da nação."

Com seu posicionamento à direita do Partido Democrata, conseguiu manter sua cadeira pela Virgínia Ocidental, um estado mineiro e tradicionalmente republicano.

Sua saída em 2024 torna mais provável a eleição de um republicano em seu lugar, ameaçando ainda mais a pequena maioria democrata no Senado.

Os democratas têm atualmente 51 cadeiras das 100 que compõem o Senado. Um terço delas será renovado nas eleições de novembro de 2024, quando o país também elegerá seu presidente.

Os republicanos controlam a Câmara dos Representantes.

Manchin não anunciou o fim de sua carreira política, o que alimenta as especulações sobre uma possível candidatura às eleições presidenciais.

"O que vou fazer é viajar pelo país e conversar para ver se existe o interesse em criar um movimento para mobilizar o centro e unir os americanos", disse.

"Necessitamos recuperar os Estados Unidos e não permitir que este ódio divisivo nos separe ainda mais", acrescentou.

A.Motta--PC