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Milhares de palestinos fogem para o sul de Gaza, diante de avanço implacável de Israel
Dezenas de milhares de palestinos fugiram nesta quarta-feira (8) do norte da Faixa de Gaza, diante do avanço das tropas de Israel, que reiterou seu repúdio a um cessar-fogo com o Hamas até que o movimento islamista liberte os reféns sequestrados há mais de um mês.
"Hoje vimos 50.000 habitantes de Gaza sair do norte para o sul", afirmou o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, durante coletiva de imprensa.
"Partem porque entenderam que o Hamas perdeu o controle do norte e que o sul é mais seguro", acrescentou.
O êxodo de civis para o sul do pequeno território se acelerou na medida em que Israel intensifica seus bombardeios e combates terrestres, segundo um jornalista da AFP e observadores das Nações Unidas.
Israel prometeu "aniquilar o Hamas" em represália ao ataque sangrento contra seu território, em 7 de outubro, quando combatentes islamistas mataram cerca de 1.400 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 240, que mantém como reféns.
O Exército israelense bombardeia desde então a Faixa de Gaza, desconsiderando os múltiplos pedidos de cessar-fogo.
Do lado palestino, ao menos 10.569 pessoas, a maioria civis e entre elas mais de 4.000 crianças, morreram nos bombardeios israelenses, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas.
- Catar negocia libertação de reféns -
Imagens divulgadas nesta quarta-feira pelo Exército israelense mostram tanques e escavadeiras avançando em meio às ruínas fumegantes de Gaza.
"Foi assustador", contou à AFP Ola al-Ghul, uma mulher que fugiu dos combates na terça-feira. "Levantávamos as mãos e continuávamos caminhando. Éramos tantos, levávamos bandeiras brancas", descreveu.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou, nesta quarta, sua negativa a um cessar-fogo sem a libertação dos reféns.
"Gostaria de pôr fim a todo tipo de falsos rumores que chegam a nós de todas as partes e reiterar com clareza: não haverá um cessar-fogo sem a libertação dos nossos reféns", insistiu.
Uma trégua permitiria entregar ajuda urgente aos cerca de 2,4 milhões de habitantes de Gaza, praticamente privados de comida, água, energia elétrica e remédios.
Uma fonte próxima ao Hamas informou à AFP que o Catar media atualmente as negociações para conseguir a libertação de 12 reféns, seis deles americanos, em troca de uma "trégua humanitária de três dias".
As discussões tropeçam na "duração" da trégua e sua inclusão no norte da Faixa de Gaza, onde os combates se concentram, acrescentou a fonte.
Nas últimas semanas, Doha desempenhou um papel-chave nas negociações para liberar os reféns, e conseguiu com que o grupo islamista soltasse quatro, duas israelenses e duas americanas.
A ideia de um cessar-fogo também é repudiada pelos Estados Unidos, principal aliado de Israel, que preconizam, ao invés disto, "pausas humanitárias".
Nesta linha, os chanceleres do G7, reunidos nesta quarta-feira em Tóquio, apoiaram a ideia de "pausas e corredores humanitários" em Gaza.
- Hamas acusa ONU de "conluio" com Israel -
Segundo a ONU, desde o início da guerra, um milhão e meio de pessoas se deslocaram dentro do território palestino.
Um especialista independente das Nações Unidas, Balakrishnan Rajagopal, disse, nesta quarta-feira, que 45% das residências do território foram danificadas ou destruídas por bombardeios israelenses, o que, segundo ele, é "um crime de guerra".
"A UNRWA e seus dirigentes são responsáveis por esta catástrofe humanitária", disse o chefe do serviço de imprensa do governo do Hamas, Salama Maruf.
A agência da ONU, por sua vez, afirma que não tem mais capacidade para ajudar os milhares de deslocados. Segundo seu balanço mais recente, 89 de seus funcionários morreram no território.
A ONG Médicos Sem Fronteiras informou, nesta quarta, que um de seus funcionários morreu na segunda-feira em um bombardeio, juntamente com vários familiares no campo de refugiados de Shati.
Netanyahu afirmou que após a guerra, seu país vai assumir a "responsabilidade geral pela segurança" de Gaza por prazo indeterminado para impedir que o Hamas recupere o poder.
O governo considerou, nesta quarta, que é "cedo demais" para se falar dos futuros "cenários" de Gaza, mas disse que o território devia ser "desmilitarizado".
"Estamos estudando várias possibilidades com nossos parceiros internacionais", disse Eylon Levy, porta-voz do governo.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou, nesta quarta-feira, que Israel não deve ocupar Gaza. Israel retirou-se unilateralmente do território em 2005, após 38 anos de ocupação.
A violência se intensificou também na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967, onde mais de 150 palestinos morreram nas mãos do exército e de colonos desde 7 de outubro, segundo a Autoridade Palestina, que governa o território.
H.Silva--PC