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Guerra Israel-Hamas deixa mais de 10 mil mortos em Gaza, diz Hamas
Os bombardeios israelenses deixaram mais de 10.000 mortos na Faixa de Gaza, informou o Hamas nesta segunda-feira (6), quase um mês após o início da guerra desencadeada pelo ataque mortal do grupo islamita palestino em Israel.
No sul do enclave, onde milhares de civis se aglomeram para tentar fugir da guerra, o posto fronteiriço de Rafah foi reaberto depois de dois dias fechado, para permitir novas retiradas para o Egito.
Israel lançou intensos bombardeios na madrugada de domingo para segunda-feira no norte da Faixa e na Cidade de Gaza, nos quais morreram mais de 290 pessoas, segundo o Hamas, e pediu novamente aos civis que abandonem aquela parte do enclave, bombardeada incansavelmente em retaliação pelo ataque lançado em 7 de outubro.
Um novo relatório oficial do Hamas informa 10.022 mortes, incluindo milhares de crianças, devido à campanha de bombardeios israelenses no território.
Israel tem promovido ofensivas terrestres desde 27 de outubro contra o grupo islamita, o qual prometeu "aniquilar".
Nesta segunda-feira, o Exército anunciou que realizou "ataques significativos" no território e disse que seus soldados ficariam "menos limitados" para agir, se os civis se deslocassem para o sul.
"Então poderemos desmantelar o Hamas, bastião após bastião, batalhão após batalhão, até alcançarmos o objetivo final, que é libertar a Faixa de Gaza, toda a Faixa de Gaza, do Hamas", disse um porta-voz.
Segundo o general Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense, os soldados que operam em Gaza dividiram o território em dois, "Sul de Gaza e Norte de Gaza". Os combates mais intensos ocorrem no norte, onde Israel diz que o "centro" do Hamas está localizado.
- "Já chega"
Os líderes das principais agências da ONU divulgaram uma declaração conjunta no domingo para expressar sua indignação com o aumento do número de vítimas.
"Precisamos de um cessar-fogo humanitário imediato. Já se passaram 30 dias. Já chega. Isso tem que acabar agora", escreveram, pedindo também ao Hamas que liberte os mais de 240 reféns que mantêm detidos desde 7 de outubro.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta segunda-feira que seu país trabalha "de forma muito ativa" para entregar mais ajuda a Gaza, depois de se reunir em Ancara com seu homólogo turco, Hakan Fidan.
Washington se opõe a um cessar-fogo que, na sua opinião, beneficiaria o Hamas, mas propõe estabelecer "pausas humanitárias" para distribuir ajuda à população. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeita qualquer trégua temporária se os reféns não forem libertados.
Os bombardeios afetam gravemente a população civil deste pequeno território de 362 km2 e 2,4 milhões de habitantes.
Desde 9 de outubro, a Faixa de Gaza está sob "cerco total" de Israel, que cortou o fornecimento de água, eletricidade e alimentos.
Nesta segunda-feira, o Exército israelense acusou novamente o Hamas - considerado uma organização terrorista por Estados Unidos, União Europeia e Israel - de construir túneis sob hospitais, escolas e locais de culto para esconder combatentes e planejar ataques, uma acusação que o movimento islamita negou repetidamente.
Ao menos 30 soldados israelenses morreram desde o início da operação terrestre, segundo o Exército.
- "Não tem pão nem água" -
A guerra transformou bairros inteiros da Faixa de Gaza em campos de ruínas e causou o deslocamento de 1,5 milhão de pessoas dentro do território, segundo a ONU.
"A situação é muito difícil. Não tem pão, não tem água, nada, nem mesmo água salgada. Vimos cadáveres [na estrada], as crianças ficaram muito assustadas", disse Zakaria Akel, que fugia com a família para o sul, perto da fronteira com o Egito, onde centenas de milhares de pessoas vivem em condições muito precárias.
Esta fronteira foi parcialmente aberta em 21 de outubro para permitir o trânsito de comboios humanitários através da passagem de Rafah, a única que não está sob controle de Israel. Ao todo, 451 caminhões passaram até sábado, segundo a ONU.
O terminal abriu durante três dias na semana passada para permitir a saída de dezenas de palestinos feridos e de centenas de pessoas com passaporte estrangeiro, antes de o Hamas decidir fechá-lo novamente, após o bombardeio israelense contra um comboio de ambulâncias.
Nesta segunda-feira, seis veículos que transportavam palestinos feridos cruzaram o posto, segundo uma autoridade egípcia.
A situação também piorou na Cisjordânia, outro território palestino, onde em um mês mais de 150 palestinos morreram por disparos de soldados ou colonos israelenses, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina.
A famosa militante palestina Ahed Tamimi, de 22 anos e que ficou famosa aos 14 ao morder um soldado israelense para impedi-lo de prender seu irmão mais novo, foi presa nesta segunda-feira na Cisjordânia "por incitação ao terrorismo".
Em Jerusalém Oriental, a parte palestina da Cidade Santa anexada por Israel, uma policial israelense morreu após ser esfaqueada por um palestino de 16 anos.
Outra fonte de tensão é a fronteira norte de Israel com o Líbano, onde os disparos entre o Exército israelense e o Hezbollah - aliado do Hamas e apoiado pelo Irã - levantam receios de um transbordamento do conflito.
O Hamas anunciou nesta segunda-feira que disparou, a partir do Líbano, 16 foguetes na direção do norte do território de Israel, com a intenção de atacar o sul da cidade de Haifa.
L.Carrico--PC