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Rússia dispara mísseis balísticos para treinar ataque nuclear defensivo
A Rússia realizou, nesta quarta-feira (25), um teste com mísseis balísticos, supervisionado pelo presidente Vladimir Putin, para preparar a resposta de suas tropas a um eventual "bombardeio nuclear inimigo".
O exercício foi anunciado pouco depois de o Parlamento russo ter aprovado a revogação de um importante tratado de proibição de testes nucleares.
Desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, altos funcionários russos ameaçaram em várias oportunidades usar armamento nuclear, embora em outras ocasiões Putin tenha sido cauteloso a respeito.
O presidente russo supervisionou à distância as manobras durante as quais foi disparado um míssil balístico intercontinental Iars a partir do cosmódromo de Plesetsk (norte) e outro do tipo Sineva de um submarino no Mar de Barents.
Aeronaves Tu-95MS, de longa autonomia, também dispararam mísseis de cruzeiro.
"Sob a liderança do Comandante Supremo das Forças Armadas, Vladimir Putin, foi realizado o treinamento das forças de terra, mar e ar, integradas nas forças de dissuasão nuclear", informou o Kremlin em um comunicado.
Segundo o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, esses testes têm como objetivo simular "o lançamento de um ataque nuclear maciço pelas forças estratégicas ofensivas em resposta a um ataque nuclear inimigo".
Seu ministério divulgou imagens no Telegram mostrando um míssil subindo com um céu noturno ao fundo, envolto em um halo de luz, além de um bombardeiro decolando de uma pista.
A televisão pública russa transmitiu trechos curtos de um vídeo mostrando Putin ouvindo o comunicado de Shoigu e do chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, após as manobras.
A doutrina nuclear russa prevê uso "estritamente defensivo" de armas atômicas, em caso de ataque à Rússia com armas de destruição em massa ou de agressão com armas convencionais, "que ameacem a própria existência do Estado".
- Rompimento com tratados -
Os testes vieram a público no mesmo dia em que a Câmara Alta do Parlamento da Rússia aprovou a revogação da ratificação do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês), um passo em direção ao abandono deste pacto de não proliferação.
Os senadores aprovaram por unanimidade de 156 votos a lei, que agora deve ir à sanção presidencial.
Não há dúvida de que o texto será promulgado, pois Putin está na origem da medida.
Para Moscou, o abandono deste tratado pretende "restaurar a paridade estratégica" com os Estados Unidos, que nunca ratificaram o pacto.
A revogação gera temores de uma intensificação da corrida armamentista.
Desde a desintegração da União Soviética, em 1991, a Rússia não fazia testes como estes. O último foi realizado em 1990. Os Estados Unidos fizeram seu último em 1992.
No início de outubro, Putin declarou que não poderia dizer se seu país retomaria ou não os testes nucleares.
A Rússia já abandonou vários tratados de desarmamento nuclear nos últimos anos, inclusive o importante acordo New Start, com os Estados Unidos.
No verão de 2023 deslocou armas nucleares táticas, menos potentes que as ogivas estratégicas, em Belarus, seu aliado mais próximo e vizinho da Ucrânia e da União Europeia.
O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Riabkov, assegurou, nesta quarta, que Moscou só falará de controle de armas nucleares quando Washington, principal patrocinador militar e financeiro da Ucrânia, deixar de ser "hostil" com a Rússia.
A Rússia, herdeira do poder nuclear soviético, e os Estados Unidos detêm, juntos, quase 90% de todas as armas nucleares do planeta.
Putin, que nos últimos anos elogiou as novas armas russas, capazes - segundo ele - de perfurar os escudos antimísseis existentes, assegurou que Moscou estava em vias de concluir os testes com duas delas: Burevestnik e Sarmat.
P.Serra--PC