Portugal Colonial - Senador dos EUA Bob Menéndez se declara inocente de ser agente do Egito

Senador dos EUA Bob Menéndez se declara inocente de ser agente do Egito
Senador dos EUA Bob Menéndez se declara inocente de ser agente do Egito / foto: TIMOTHY A. CLARY - AFP

Senador dos EUA Bob Menéndez se declara inocente de ser agente do Egito

O poderoso senador democrata de origem cubana Robert Menéndez declarou-se inocente de uma nova acusação de conspirar para atuar como agente externo para o governo do Egito nesta segunda-feira (23), segundo fontes judiciais.

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Indiciado por três acusações de corrupção e tráfico de influência em benefício do Egito, juntamente com sua esposa, Nadine, e outros três empresários, Menéndez se declarou inocente. Em 12 de outubro, também foi acusado de atuar como agente dessa potência do Oriente Médio.

Segundo a ata de acusação assinada pelo promotor federal de Nova York, Damiam Williams, também foram indiciados sua esposa e um dos supostos cúmplices, o empresário Wael Hana - que se declararam inocentes na semana passada dessa nova acusação no tribunal federal do sul de Manhattan que instrui a causa.

Após a apresentação das novas acusações, Menéndez emitiu um comunicado no qual afirmava: "Durante toda minha vida, fui leal a um só país: Estados Unidos da América, a terra que minha família escolheu para viver em democracia e liberdade".

O senador democrata renunciou temporariamente ao cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano após o anúncio da primeira acusação, mas até agora descartou renunciar ao seu assento de senador em um Senado onde o Partido Democrata possui uma pequena maioria.

Menéndez é acusado de ter "utilizado seu poder e sua influência" em benefício de seus supostos cúmplices e do governo egípcio em troca de centenas de milhares de dólares.

Segundo a promotoria, na casa dos Menéndez em Nova Jersey, foram encontrados cerca de meio milhão de dólares (pouco mais de R$ 2,5 milhões) em dinheiro vivo, lingotes de ouro, um carro de luxo e outros elementos "que fizeram parte da fraude".

A nova acusação alega que, de 2018 a 2022, Hana, Menéndez e sua esposa "conspiraram, confabularam e acordaram juntos e entre si para que um funcionário público atuasse como agente de um mandante estrangeiro, a saber, o governo do Egito e funcionários egípcios".

R.J.Fidalgo--PC