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Tensão aumenta na Guatemala após semana de protestos contra procuradora
Milhares de guatemaltecos exigiram nesta segunda-feira (9) a renúncia da procuradora-geral, Consuelo Porras, a quem acusam de perseguição contra o presidente eleito, Bernardo Arévalo, quando se completa uma semana de protestos com bloqueios, que começam a provocar falta de combustível e alta nos preços de produtos básicos.
Exibindo bandeiras guatemaltecas - azuis e brancas -, uma multidão protestou em frente à sede do Ministério Público, na capital, enquanto outras milhares de pessoas mantinham fechada, com caminhões, carros, motos e outros obstáculos, uma centena de trechos de rodovias em todo o país, estimou a polícia.
"Fora, corruptos!", "Fora, golpistas!", "Renunciem!" diziam cartazes exibidos pelos manifestantes em frente ao Ministério Público e a outras instituições do Estado, enquanto faziam soar apitos e vuvuzelas.
Há oito dias, são mantidos os bloqueios para exigir a saída de Consuelo Porras, do promotor Rafael Curruchiche e do juiz Fredy Orellana, depois que eles mandaram fazer uma batida no tribunal eleitoral por supostas irregularidades nas eleições, disputadas no primeiro e no segundo turno em junho e agosto passados.
Apoiado pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por outros países, além de órgãos internacionais, o opositor Arévalo considera que os três funcionários atentam contra a democracia e tentam impedir que ele assuma a Presidência em 14 de janeiro.
Arévalo os acusa de estarem à frente de um "golpe de Estado em curso", devido ao temor das elites no poder de sua promessa de combater a corrupção.
Os protestos foram convocados inicialmente por organizações indígenas do oeste da Guatemala e depois aderiram grupos universitários, professores, médicos e outras organizações .
- 'Até a renúncia' -
Lojas, empresas e mercados fecharam as portas, o que comça a provocar um desabastecimento de verduras e combustíveis, como gasolina e diesel. Os preços de produtos básicos dobraram ou triplicaram.
A aviação civil pediu que os manifestantes permitam o transporte de combustível, pois já há desabastecimento para os aviões. Policiais intervêm em atos de violência entre manifestantes e pessoas que se queixam dos bloqueios.
"Não vamos sair daqui até que a procuradora renuncie, tem gente que vem nos apoiar, vem nos trazer comida. O povo está bem unido", disse à AFP na região abastada de Cayalá, periferia da Cidade da Guatemala, um manifestante, que cobria o rosto com um lenço.
A procuradora descartou uma renúncia e pediu hoje que as forças de segurança ajam para desbloquear as vias, como determinou a Corte Constitucional, ao acolher uma ação apresentada por empresários.
A procuradora, Curruchiche e Orellana, que também avalizaram a inabilitação do partido político de Arévalo, o Semilla, são considerados pelos Estados Unidos "corruptos" e "antidemocráticos". "O país já se cansou de tudo isto, queremos que renunciem, para que volte a normalidade", disse à AFP o taxista Gerson González.
"É uma manifestação pacífica, não iremos mais permitir essa corrupção, nós (o povo) somos o poder da Guatemala para tirar esses corruptos", disse outro manifestante, que pediu para ter sua identidade preservada.
H.Portela--PC