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A franca expansão do setor espacial indiano
Ao privatizar as atividades espaciais concentradas até agora nas mãos de sua poderosa agência estatal, Nova Délhi está fomentando o surgimento de uma série de empresas que miram a conquista de um mercado global em franca expansão.
Com o pouso lunar da sonda Chandrayaan-3 no mês passado, o lançamento de outra em direção ao Sol e a preparação para o voo tripulado da nave Gaganyaan, a Índia há muito se afirma como um dos principais atores do setor espacial.
Diferentemente de outros países, nos quais as startups transformaram a economia espacial com o desenvolvimento de pequenos satélites, lançadores e aplicações espaciais, na Índia o setor privado permaneceu rigidamente controlado.
"Toda a atividade espacial indiana estava sob a tutela da Isro", a Organização Indiana de Pesquisa Espacial que administra desde a fabricação de foguetes e satélites até programas de exploração distante, explica Isabelle Sourbes Verger, diretora do Centro Nacional francês de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês) e especialista no setor espacial indiano.
Logo, as empresas privadas tiveram que se conformar com o papel de provedoras desta agência.
"Não era mais sustentável porque havia muitas coisas para fazer", explica ela.
Sobretudo porque o orçamento da Isro se limitou a US$ 1,9 bilhão (R$ 9,4 bilhões, na cotação atual) em 2022, seis vezes menos do que o chinês.
Awais Ahmed, fundador da startup Pixxel, que monta câmeras hiperespectrais em pequenos satélites com o objetivo de analisar a composição do solo ou detectar vazamentos de metano, teve que lançar seus dois primeiros satélites de demonstração Pixxel com a gigante americana SpaceX.
"Na Isro me diziam que não havia sequer um procedimento para lançar um satélite indiano, embora fosse possível para satélites estrangeiros", contou ele à AFP.
- Expansão de startups -
Em 2019, quando fundou sua empresa aos 21 anos, em Bangalore, epicentro do espaço indiano, "não houvia apoio", relata Ahmed.
"Muitos investidores indianos não estavam dispostos a se interessar pelas tecnologias espaciais porque havia muitos riscos, inclusive na esfera regulamentar", acrescentou, afirmando que hoje é possível ver cada vez mais empresas do setor obtendo financiamento.
A Pixxel arrecadou US$ 71 milhões (R$ 352 milhões), dos quais quase metade veio do Google, para lançar seis satélites em 2024.
A empresa também fechou contrato com a NRO, uma das agências de inteligência dos Estados Unidos, para lhe fornecer imagens hiperespectrais.
Em abril, o governo indiano promulgou uma nova lei pela qual a Isro se limita às atividades de investigação e desenvolvimento e às missões científicas, enquanto "a cadeia de valor da economia espacial" está aberta ao setor privado, detalha Ahmed.
De acordo com uma pesquisa da Deloitte, existem 190 novas empresas espaciais na Índia - o dobro do ano anterior - e os investimentos privados aumentaram 77% entre 2021 e 2022, chegando aos US$ 119 milhões (R$ 590 milhões).
Para a Isro, a Índia representa 2% da economia espacial mundial, estimada em US$ 386 bilhões (R$ 1,9 trilhão), e espera subir a 9% em 2030.
O mercado global deve ultrapassar US$ 1 trilhão (quase R$ 5 trilhões) em 2040.
As empresas indianas possuem vantagens importantes, como os baixos custos de reprodução e adaptação da tecnologia espacial existente, graças aos muitos engenheiros altamente qualificados que recebem menos do que outros profissionais estrangeiros.
Além da Pixxel, outras startups esperam abrir caminho, como a Skyroot Aerospace – primeira empresa indiana a lançar um foguete privado -, a Dhruva Space – que desenvolve constelações de pequenos satélites – e a Bellatrix, com seus sistemas de propulsão para satélites.
"Irá se transformar em um tecido industrial dinâmico e rentável? Provavelmente, mas dentro de certos limites", avalia Sourbes Verger, destacando a necessidade de investimentos.
A Índia também promulgará nas próximas semanas uma lei que prevê a abertura para investimentos estrangeiros.
E.Borba--PC