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ELN e Colômbia apostam em 'alívio humanitário' com negociações em Caracas
Após a entrada em vigor de uma trégua por seis meses, o governo da Colômbia e a guerrilha do ELN iniciaram em Caracas o quarto ciclo de negociações de paz em busca de “alívio humanitário” para as áreas mais afetadas pelo conflito.
No ciclo anterior, realizado em Havana, as partes concordaram com um cessar-fogo bilateral - com verificação da ONU - por um período de seis meses, que entrou em vigor em 3 de agosto. No mesmo dia, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, teve um encontro inédito em Bogotá com os líderes das negociações do Exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista).
Agora, na capital venezuelana, as delegações se reúnem para diálogos até 4 de setembro.
"Queremos propor à outra delegação que avancemos para que este ciclo seja o ciclo do povo, do povo que vive nos territórios mais afetados pelo abandono e a violência", afirmou Otty Patiño, representante do governo colombiano na mesa de paz.
“Se me perguntassem qual é o resultado deste ciclo, [diria] que os instrumentos criados pela mesa, que é a participação [da população] e o cessar[-fogo], realmente proporcionem um alívio humanitário às populações e cidades que mais sofrem”, disse, por sua vez, Pablo Beltrán, líder da delegação do ELN.
“É preciso visar como concretamente levar alívio às cidades e regiões que hoje estão sofrendo mais com o conflito”, acrescentou.
Para Delcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela, país fiador, os alívios às áreas afetadas são “um objetivo inadiável”: “Deve ser resolvido para impactar e reduzir os efeitos do conflito armado sobre todas as comunidades que tiveram realmente afetado seu direito ao desenvolvimento”.
- “Visão comum de paz” -
A guerrilha ELN se tornou a organização armada de esquerda mais longeva das Américas, depois do desarmamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas), em 2017.
Petro, que está há um ano no poder, retomou as negociações de paz com o ELN em novembro de 2022. O diálogo havia sido suspenso por seu antecessor, Iván Duque (2018-2022), depois de um atentado que deixou cerca de 20 policiais mortos em um centro de treinamento.
“O lema que cansamos de repetir é que construamos uma visão comum de paz”, enfatizou Beltrán.
“Não é a do governo, não é a do ELN, é a de todos, é que ninguém fique de fora. Nesse sentido, seguimos trabalhando, porque na medida que isso avança haverá mais confiança da sociedade colombiana neste processo”, disse.
Ex-guerrilheiro da nacionalista e urbana M-19, a mesma organização rebelde integrada por Petro quando jovem e que negociou a paz em 1990, Patiño propôs “fazer planos concretos com a participação dos líderes das frentes de guerra do ELN e das comunidades desses territórios” junto com as autoridades civis e militares.
Petro também dialoga com dissidentes das Farc que não depuseram as armas ou as retomaram, e com outros grupos paramilitares e gangues que mantêm suas atividades criminosas.
No início de agosto, a mesa de paz foi ofuscada por uma denúncia do Ministério Público sobre um suposto plano do ELN para assassinar o chefe do MP. A guerrilha negou a denúncia e disse se tratar de uma tentativa de sabotagem.
“Esperamos que, com a boa vontade de cumprir e o acompanhamento dos mecanismos de verificação, os incidentes possam ser previstos e os que ocorram possam ser resolvidos, chegando a fevereiro com um cessar-fogo que atenda à Colômbia. É um compromisso e um desafio”, declarou Beltrán.
M.Carneiro--PC