- IA deixa à mostra história da Basílica de São Pedro
- Recorde de poluição no Paquistão dispara ansiedade e angústia
- Megaporto de Chancay, a nova entrada da China na América Latina
- COP29 começa com tensão sobre as finanças do clima após eleição de Trump
- Sánchez anuncia novas ajudas de quase € 3,8 bilhões após inundações na Espanha
- Artistas palestinos expõem na Jordânia sofrimento da guerra em Gaza
- Primeiro-ministro do Japão reeleito à frente de um governo minoritário
- COP29 começa em Baku com apelo por cooperação mundial a favor do clima após eleição de Trump
- Trump anuncia oficial da imigração Tom Homan como 'czar da fronteira'
- Trump e Scholz concordam em trabalhar pela volta da paz à Europa
- Clima leva Petro a decretar 'situação de desastre' na Colômbia
- Taylor Swift conquista quatro prêmios no MTV Europe Music Awards
- Alemanha: Scholz estaria disposto a se submeter a voto de confiança
- Lyon vence Saint-Etienne em clássico no Campeonato Francês
- Trump conversa com Putin e alerta para escalada na Ucrânia (imprensa)
- Napoli empata com a Inter e mantém liderança; Roma demite treinador
- Conselho de transição decide destituir premier no Haiti (AFP)
- Barcelona perde para Real Sociedad, mas segue líder do Espanhol
- Sinner estreia com vitória no ATP Finals; Fritz derruba Medvedev
- Chelsea e Arsenal empatam em clássico; United vence antes da chegada de Amorim
- Homens matam dez pessoas a tiros em bar no México
- Eintracht Frankfurt vence Stuttgart fora de casa no Campeonato Alemão
- Sampaoli está em negociações 'muito avançadas' para assumir o Rennes
- Caminho de volta se anuncia longo na cidade 'mais bombardeada' do norte de Israel
- Julián Álvarez dá vitória ao Atlético de Madrid sobre o Mallorca
- Agricultores estão preocupados com perspectiva de aumento de tarifas em novo governo Trump
- Volta de Trump pode afetar independência do Fed
- Rússia e Ucrânia lançam maiores ataques de drones desde início do conflito
- United vence antes da chegada de Amorim; Tottenham perde em casa
- Justiça confirma morte a tiros de dois barra bravas do Rosario Central após partida
- Fritz vence Medvedev e consegue 1ª vitória no ATP Finals
- Atiradora viral Kim Ye-ji faz pausa na carreira para se dedicar à família
- Novos bombardeios israelenses deixam dezenas de mortos em Gaza e no Líbano
- Real Madrid goleia Osasuna com hat-trick de Vini, mas perde Militão por lesão
- Após decepção na Champions, PSG volta a vencer no Francês
- Princesa Kate assiste a cerimônia militar em Londres
- Liverpool vence e consolida liderança; City perde 4ª seguida
- Juventus vence Torino em clássico; Milan tropeça com Cagliari
- City leva virada do Brighton e sofre 4ª derrota consecutiva
- Irã pede que Trump 'mude' política de 'pressão máxima'
- Em jogo de 6 gols, Milan empata com Cagliari no Campeonato Italiano
- Coco Gauff vence Qinwen Zheng e é campeã do WTA Finals
- Léo Ortiz e Gabriel Martinelli são convocados para substituir Militão e Rodrygo na Seleção
- Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica
- Espanha nega entrada de contêiner suspeito de levar armas para Israel
- Catar deixa de ser mediador na guerra em Gaza, diz fonte diplomática
- Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações
- Bonzi vence Norrie e é campeão do ATP 250 de Metz
- Canadense Denis Shapovalov é campeão do ATP 250 de Belgrado
- Havana recupera lentamente a energia após apagão total depois de passagem de furacão
O que significa a perda da nota 'triplo A' pelos EUA?
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou em um nível, na terça-feira (1º), a nota da dívida dos Estados Unidos, do máximo AAA para AA+, mas o impacto na maior economia do mundo será apenas simbólico, ao menos a curto prazo.
A Fitch atribuiu o rebaixamento a uma "erosão da governança", após os atrasos nas negociações no Congresso sobre o limite do endividamento e os acordos de última hora para evitar um default.
- O que é a classificação AAA? -
Para avaliar a solvência de Estados, comunidades e empresas, as três principais agências de classificação do mundo - S&P Global, Fitch e Moody's - usam escalas de letras ou notas, que vão de AAA, considerada acima de qualquer risco, a C ou D, que apontam possíveis incumprimentos de reembolsos.
As medições são realizadas analisando parâmetros de crescimento econômico, endividamento, déficit, gastos, receitas fiscais, e o diagnóstico serve de guia para os investidores.
Isso também significa que quanto mais baixa seja a nota atribuída, maiores serão os juros que os investidores cobrarão para emprestar dinheiro a um Estado ou a uma empresa, porque sua dívida será considerada de maior risco.
- Quais países mantêm o triplo A ? -
Apenas poucos países conservam a nota máxima das três grandes agências de classificação: Austrália, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Suécia, Noruega, Singapura, Suíça e Luxemburgo.
Outros só têm a melhor classificação em uma ou duas das três grandes agências de risco.
- Quem perdeu o triplo A? -
Na Europa, vários países perderam a nota máxima depois da crise financeira de 2008.
Em 2011, a S&P Global retirou dos Estados Unidos a sua nota AAA depois de uma longa disputa no Congresso sobre o limite de endividamento, mas a Moody's, que tem registros desde 1949, segue concedendo nota máxima ao país.
Os Estados Unidos necessitam resolver a recorrência dos problemas ligados ao seu limite de emissão da dívida, e encontrar soluções "de longo prazo", caso queiram recuperar o triplo A, declarou, nesta quarta-feira, à CNBC Richard Francis, responsável da Fitch Ratings para as Américas.
- Quais são as consequências? -
A perda do triplo A envia um sinal aos mercados que, no momento, é sobretudo simbólico, já que os Estados Unidos seguem tendo uma boa nota e seus títulos ainda são considerados como os mais seguros e líquidos do mundo.
A taxa de rendimento do título do Tesouro para 10 anos, uma referência para o mercado, rompeu pela terceira vez no ano a barreira dos 4% antes do anúncio da Fitch, mas voltou a ficar abaixo desse nível imediatamente depois.
As taxas desses títulos são o rendimento que oferecem ou os juros que o Tesouro paga por se endividar. A pressão de alta dos últimos meses deve-se sobretudo ao aumento das taxas de referência do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
O Fed tem aumentado sucessivamente suas taxas de juros em uma tentativa de encarecer o crédito e esfriar o consumo e o investimento, e com isso conter a pressão sobre os preços em um contexto de inflação elevada.
Nesta quarta, o dólar operava em uma leve alta frente ao euro, já que a moeda dos Estados Unidos é um valor de refúgio.
"O dólar americano é a moeda de reserva mais importante do mundo, o que dá ao governo uma flexibilidade de financiamento extraordinária", apontou Fitch em suas conclusões, o que sugere que os Estados Unidos continuarão encontrando compradores para sua dívida com certo conforto.
A economia americana é sólida e a taxa de desemprego está abaixo dos 4%, mas "o déficit público está prestes a chegar aos 6% do PIB no atual exercício fiscal", apontaram os analistas da Capital Economics em uma nota publicada nesta quarta.
Segundo essa consultoria, os custos dos juros da dívida do governo podem dobrar nos próximos anos, embora muito dependerá da capacidade do Fed de iniciar rapidamente um ciclo de cortes de juros.
Caso isso não ocorra, "a dinâmica da dívida pode se tornar rapidamente insustentável", adverte o relatório.
L.Carrico--PC