- Estrela italiana Sophia Loren celebra 90 anos em Roma
- Israel ataca posições do Hezbollah no Líbano após onda de explosões
- Pais em tempo integral desafiam a tradição patriarcal na China
- Atiradora sul-coreana que viralizou em Paris-2024 vai interpretar assassina em série de TV
- Biden diz a Trump que os migrantes são o 'sangue' dos Estados Unidos
- Equador registra mais de 1.300 incêndios florestais em menos de um mês
- Irmãos são condenados no Uruguai por tráfico de cálculos biliares bovinos para a Ásia
- Maduro afirma que opositor lhe pediu 'clemência' para deixar a Venezuela
- Maduro intervém em portos da Venezuela para 'limpá-los' da corrupção
- Flamengo perde em casa para o Peñarol (1-0) e se complica na Libertadores
- Assassinato de mulher trans abala a Geórgia após aprovação de lei contra direitos LGTBI+
- 'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios
- Após derrota na Champions, Barcelona volta ao Campeonato Espanhol contra o Villarreal
- Delta suspende voos diretos entre EUA e Israel até o fim de 2024
- Submersível Titan sofreu incidente dias antes de implodir, diz ex-diretor
- Atalanta e Arsenal empatam sem gols na 1ª rodada da Champions
- Atlético de Madrid marca no fim e vence Leipzig (2-1) na Champions
- X acata ordem judicial e volta a ficar indisponível no Brasil
- Barcelona perde para Monaco (2-1) na estreia na Champions
- Estudo reforça hipótese de que covid surgiu em mercado chinês
- Após atropelo na Champions, Bayern visita Werder Bremen no Alemão
- Panamá cumpriu legislação para sair das listas de paraísos fiscais, diz presidente
- Gigantes das redes sociais são acusados nos EUA de vigiar usuários
- Presidente do México corresponsabiliza EUA por violência após prisão de chefe do tráfico
- Jannik Sinner se torna embaixador do programa de voluntários dos Jogos de inverno 2026
- Leverkusen goleia Feyenoord (4-0) fora de casa na 1ª rodada da Champions
- AEK Atenas anuncia contratação do francês Anthony Martial
- Falecido magnata egípcio Mohamed Al Fayed é acusado de estupro, informa a BBC
- Super-heroínas da Prada desfilam na Semana da Moda de Milão
- PSG visita Reims para manter 100% de aproveitamento no Campeonato Francês
- Panamá registra aumento de imigrantes asiáticos na selva do Darién
- Milan encara clássico contra a Inter com Paulo Fonseca 'na corda bamba'
- Banco Mundial aumenta financiamento climático em 10%
- Governo argentino ameaça ceder controle da Aerolíneas a empresas privadas para conter greve sindical
- Governo venezuelano acusa oposição de manter vínculos com o grupo criminoso Tren de Aragua
- Verstappen tenta vitória inédita em Singapura para manter vantagem no Mundial de F1
- Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'
- Rua próxima à Allianz Arena será rebatizada em homenagem a Beckenbauer
- Cientista premiada alerta sobre má utilização de tratamentos contra a obesidade
- Sorteio define duelos de quartas de final da Copa Davis
- Primeiro-ministro da França finaliza difíceis consultas para formar governo
- Parlamento Europeu reconhece o opositor Edmundo González como presidente da Venezuela
- ITA detectou 5 exames antidoping positivos nos Jogos de Paris-2024
- Leticia, a cidade colombiana isolada pela seca do rio Amazonas na fronteira com Peru e Brasil
- Polícia anuncia detenção de israelense acusado de conspirar com o Irã para assassinar Netanyahu
- O que se sabe sobre a onda de incêndios no Brasil
- Vaticano reconhece santuário de Medjugorje, mas não as mensagens da Virgem
- Documentário expõe a trama dos 'voos da morte' da ditadura argentina
- X teve 'intenção deliberada de descumprir' suspensão no Brasil, diz Anatel
- Distribuição de alimentos básicos está cada vez mais difícil em Cuba
UE e Celac encerram cúpula com conquistas ofuscadas por divergências sobre Ucrânia e Rússia
A cúpula de Bruxelas entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) chegou ao fim nesta terça-feira (18) com uma declaração que expressa "preocupação" com a "guerra contra a Ucrânia", mas evita fazer referência à Rússia, após árduas negociações que não conseguiram consenso com a Nicarágua.
Essa disputa dominou grande parte dos dois dias de discussões que buscavam revitalizar os laços entre a UE, composta por 27 países, e os 33 membros da Celac; e colocou em segundo plano um importante anúncio de investimento europeu, assim como um encontro articulado pela França entre o governo e a oposição da Venezuela, além dos debates sobre os desafios das mudanças climáticas.
Apesar das divergências sobre a Ucrânia evidentes nos discursos do primeiro dia, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, foi apontado por seu par francês, Emmanuel Macron, como "um dos que constroem pontes".
Lula foi criticado no passado pelas potências ocidentais por sua postura a favor de "uma paz negociada" e sua oposição às sanções, posicionamento reiterado durante a cúpula.
Na declaração final, os líderes expressaram sua "profunda preocupação pela atual guerra contra a Ucrânia, que continua causando grande sofrimento", sem qualquer menção à Rússia, em meio ao conflito entre os dois países desde que as tropas de Moscou invadiram a ex-república soviética em fevereiro de 2022.
O bloco europeu, que apoia financeira e militarmente a Ucrânia, insistiu em incluir no texto final uma menção a esse conflito que perturbou as relações internacionais e impactou a economia mundial.
O texto recebeu o apoio de 59 dos 60 países participantes da cúpula. À tarde, Macron afirmou que a "Nicarágua se recusa a assinar o texto".
A declaração indica também que foi "assinada por todos os países, com uma exceção, devido ao desacordo com um parágrafo".
A Nicarágua é um dos sete países que, em fevereiro, votaram contra uma resolução da ONU aprovada com 141 votos favoráveis, exigindo a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia.
O impasse nas negociações evidenciou o desafio de chegar a acordos entre a UE, um bloco altamente institucionalizado, e um fórum heterogêneo como a Celac.
"A imensa maioria dos países da Celac condena nas Nações Unidas a invasão russa", ressaltou o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na coletiva de imprensa final.
O primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, que ocupa a presidência pro tempore da Celac, minimizou a omissão de uma menção à Rússia.
"Há uma reafirmação de posições e marcamos todos os pontos. Isso não significa que devemos sair dançando lambada nu toda vez que um assunto é levantado. A linguagem está lá", declarou, criticando também as sanções impostas pelas potências ocidentais à Rússia.
- Apoio à negociação sobre Venezuela -
Na declaração, os líderes também expressaram seu apoio a "um diálogo construtivo entre as partes das negociações conduzidas por venezuelanos na Cidade do México".
À margem da cúpula, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, e o líder opositor Gerardo Blyde se reuniram na segunda-feira com os presidentes da França, Argentina, Brasil e Colômbia, para discutir as eleições presidenciais do próximo ano.
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, informou nesta terça que a discussão centrou-se em como "promover eleições de forma inclusiva, eleições livres que possam ser reconhecidas pela comunidade internacional".
Na semana passada, o principal negociador do governo e presidente do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez, descartou o envio de uma delegação eleitoral da UE, depois que o bloco europeu expressou "preocupação" com a inabilitação da pré-candidata opositora María Corina Machado.
- Enorme plano de investimentos -
A UE tentou estabelecer uma aproximação com o anúncio na segunda-feira de um plano de investimento de 45 bilhões de euros (R$ 242,44 bilhões) por meio do programa Global Gateway.
Com o programa, o bloco pretende exercer um contrapeso à presença cada vez mais intensa da China na América Latina.
A expectativa inicial era de que a cúpula fosse um momento para a assinatura do acordo com o Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai), travado após uma série de negociações iniciadas há mais de duas décadas.
O desmatamento e as questões ambientais são obstáculos para um acordo, mas a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou que espera que as negociações cheguem a um bom termo no segundo semestre deste ano.
S.Caetano--PC