- Economia dos EUA está em 'ponto de inflexão', diz assessora de Biden
- Cinco pontos-chave da suposta nova tentativa de assassinato de Trump
- Morre Gary Shaw, ídolo do Aston Villa campeão da Europa em 1982
- Acusação contra opositor venezuelano está 'aberta', mas 'paralisada', diz advogado
- Governo argentino obriga linhas aéreas a garantirem 50% do serviço durante greves no país
- Chiellini retorna à Juventus como diretor
- Praga pede 'informações' sobre cidadão tcheco detido na Venezuela
- O 'batismo' na Champions dos técnicos de Liverpool, Milan, Bayern e Juventus
- Os Mercedes: família salvadorenha sofre com gangues e governo
- Trump atribui suposta tentativa de assassinato contra ele à 'retórica' de Biden e Kamala
- Maior siderúrgica do Chile fecha por forte concorrência do aço chinês
- WTA publica novo ranking com Iga Swiatek no topo; Bia Haddad segue no Top 20
- 'Youtuber' francês sem experiência em alpinismo filma subida ao Everest
- Rússia determina evacuação de localidades na região de Kursk, na fronteira com a Ucrânia
- Começa o julgamento que coloca império do Manchester City em risco
- Gisèle Pelicot, de vítima a símbolo da luta contra a submissão química
- Dani Olmo sofre lesão na coxa e desfalcará o Barcelona por 1 mês
- Tempestade Boris deixa ao menos 15 mortos e enchentes na Europa central
- Com Sinner no topo, ATP publica ranking da semana sem mudanças no Top 20
- Comissão Europeia sofre abalo após demissão repentina do francês Thierry Breton
- IA 'acelera a crise climática', afirma especialista
- O futuro do Tiktok nos EUA depende da Justiça
- Especialistas apontam radioterapia mais curta para tratar o câncer de mama
- Seca e incêndios incomuns preocupam setor agrícola no Brasil
- Nobel da Paz iraniana Narges Mohammadi pede fim do silêncio diante da opressão das mulheres
- Alemanha restabelece controles em suas fronteiras para conter a migração ilegal
- Dominique Pelicot não comparece mais uma vez a julgamento por estupro na França
- Tito Jackson, irmão de Michael Jackson, morre aos 70 anos
- Milei afirma que vetará leis para alcançar 'déficit zero' em 2025
- 'Xógum' conquista vitória histórica no Emmy
- Imprensa americana identifica suspeito de aparente tentativa de assassinato de Trump
- Napoli goleia Cagliari e assume liderança do Italiano; Inter empata com Monza
- Nantes e Lens tropeçam e se afastam da briga pela liderança no Francês
- Rabiot tem princípio de acordo para jogar no Olympique de Marselha
- Imunoterapia se consolida como um tratamento-chave contra o câncer
- Sindicato diz que negociações com a Boeing serão retomadas na terça
- Trump está 'seguro após disparos em sua proximidade', diz campanha
- Como a reforma judicial impactará a economia mexicana?
- Após feito histórico, tripulação da 1ª missão espacial privada retorna com sucesso à Terra
- Repressão e espírito de revolta no Irã marcam os dois anos da morte de Mahsa Amini
- 'Eu odeio a Taylor Swift', escreve Donald Trump em sua rede social
- Líder ambientalista que lutava contra mineração a céu aberto é assassinado em Honduras
- Fed prestes a reduzir taxas de juros pela primeira vez desde 2020
- Lamine Yamal comanda goleada do líder Barça no Campeonato Espanhol
- Real Madrid confirma lesão de Brahim Díaz, que pode ficar até 3 meses afastado
- Com lesão na coxa, Donnarumma está fora da estreia do PSG na Champions
- 'Xógum' vive expectativa de conquistar vitória histórica no Emmy
- Papa se solidariza com famílias de seis reféns israelenses encontrados mortos em Gaza
- Jogador saudita é internado em UTI após cair de varanda em Dubai
- Após feito histórico, tripulação da primeira missão espacial privada retorna com sucesso à Terra
Ucrânia obtém promessas de apoio militar do G7, o que Zelensky considera uma 'vitória'
Os países do G7 se comprometeram, nesta quarta-feira (12), em Vilnius, Lituânia, a fornecer apoio militar de longo prazo à Ucrânia para derrotar a Rússia, gesto que o presidente ucraniano Volodimir Zelensky considerou como uma vitória em seu caminho para ingressar na Otan.
As sete economias mais avançadas anunciaram que trabalharão com a Ucrânia "em acordos e compromissos de segurança específicos, bilaterais e de longo prazo para (...) garantir uma força sustentável capaz de defender a Ucrânia agora e dissuadir a agressão russa no futuro".
Isso inclui "assistência de segurança e equipamentos militares modernos, nos domínios terrestre, aéreo e marítimo, priorizando defesa aérea, artilharia e dispositivos de longo alcance, veículos blindados e outras capacidades essenciais", indicaram os membros do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá).
Os sete países também expressaram seu firme compromisso de responsabilizar criminalmente a Rússia pelas atrocidades cometidas desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
"Não deve haver impunidade para crimes de guerra e outras atrocidades. Neste contexto, reiteramos nosso compromisso de responsabilizar os culpados, de acordo com o direito internacional", alertaram.
"Não vamos ceder", afirmou o presidente americano, Joe Biden, em um discurso diante de uma multidão na Universidade de Vilnius.
A Rússia, acrescentou, está fazendo uma "aposta errada" ao acreditar que a convicção e a unidade dos membros da Otan e do G7 irão diminuir.
- Adesão apenas no final da guerra -
Zelensky comemorou uma "grande vitória em matéria de segurança" para seu país, embora tenha deixado claro que "a melhor garantia para a Ucrânia é fazer parte da Otan".
"Estou confiante em que, depois da guerra [contra a Rússia], a Ucrânia estará na Otan. Faremos tudo o possível para que isso aconteça", acrescentou.
Os compromissos dos países do G7 não devem ser vistos como uma iniciativa "no lugar da Otan, mas como garantias de segurança em nosso caminho para a integração", afirmou Zelensky.
Esta posição foi explicitada em uma nota divulgada após um encontro entre o presidente ucraniano e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak. Segundo o comunicado, os dois líderes "concordaram em que esses acordos de segurança não substituem a adesão à Otan".
Na terça-feira, no primeiro dia da cúpula em Vilnius, a Otan prometeu que convidará a Ucrânia para se somar à aliança quando todos os aliados estiverem de acordo e "as condições forem cumpridas", sem oferecer um cronograma detalhado para concretizar o objetivo.
Autoridades de Estados Unidos e Alemanha disseram nesta quarta-feira que essas condições não se referem apenas a questões militares, mas também a reformas para proteger a democracia e o estado de direito na ex-república soviética.
"Nenhum país está isento" dessas condições, disse o chefe do governo alemão, Olaf Scholz.
O presidente americano, Joe Biden, um dos que bloquearam a rápida entrada da Ucrânia na Otan, reafirmou que os países do G7 estão do lado das forças ucranianas.
Os ucranianos são "incríveis", disse Biden, elogiando a coragem da resistência da Ucrânia à invasão russa.
Outros oito países da Otan (Espanha, Holanda, Portugal, Islândia, Noruega, Dinamarca, Polônia e República Tcheca) também assinaram a declaração de ação do G7 e indicaram que buscarão acordos bilaterais específicos para ajudar a Ucrânia.
O presidente francês, Emmanuel Macron, observou que a Rússia é "militar e politicamente frágil" e que já exibiu "seus primeiros sinais de divisão".
O governo russo advertiu que os compromissos do G7 com a Ucrânia "tornarão a Europa muito mais perigosa por anos e anos".
Na visão do presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, era previsível que a Rússia reagisse aos anúncios do G7, uma vez que as medidas “reforçam o flanco leste” da Otan.
- Reunião de "iguais" -
Zelensky participou da primeira reunião do Conselho Ucrânia-Otan, uma instância que permite um diálogo direto com a aliança, mas que ainda está longe de significar uma incorporação ao clube.
"Nesta quarta-feira, nos reunimos [Otan e Ucrânia] como iguais. Espero o dia em que vamos nos reunir como aliados", ou seja, como parte da aliança, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
Os países ocidentais já enviaram dezenas de bilhões de dólares em armas para a Ucrânia. Ontem, a Alemanha anunciou que forneceria mais tanques, defesas antimísseis Patriot e veículos blindados no valor de 700 milhões de euros.
A França anunciou, por sua vez, que estava enviando mísseis de longo alcance do tipo SCALP, e uma coalizão de 11 nações informou que começará a treinar pilotos ucranianos no uso de caças F-16 a partir de agosto.
X.Matos--PC