- Cinco pontos fundamentais do processo de renovação do poder Judiciário na Guatemala
- Tribunal francês exibirá imagens dos estupros de Gisèle Pelicot a portas fechadas
- Estreia mundial de 'Emmanuelle' abre festival de cinema San Sebastián
- Familiares de ex-soldados colombianos presos na Rússia pedem seu retorno
- Chefes de Estado se reunirão na ONU em meio a aumento de crises mundiais
- Novos tratamentos contra o Alzheimer: revolução ou ilusão?
- Estrela italiana Sophia Loren celebra 90 anos em Roma
- Israel ataca posições do Hezbollah no Líbano após onda de explosões
- Pais em tempo integral desafiam a tradição patriarcal na China
- Atiradora sul-coreana que viralizou em Paris-2024 vai interpretar assassina em série de TV
- Biden diz a Trump que os migrantes são o 'sangue' dos Estados Unidos
- Equador registra mais de 1.300 incêndios florestais em menos de um mês
- Irmãos são condenados no Uruguai por tráfico de cálculos biliares bovinos para a Ásia
- Maduro afirma que opositor lhe pediu 'clemência' para deixar a Venezuela
- Maduro intervém em portos da Venezuela para 'limpá-los' da corrupção
- Flamengo perde em casa para o Peñarol (1-0) e se complica na Libertadores
- Assassinato de mulher trans abala a Geórgia após aprovação de lei contra direitos LGTBI+
- 'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios
- Após derrota na Champions, Barcelona volta ao Campeonato Espanhol contra o Villarreal
- Delta suspende voos diretos entre EUA e Israel até o fim de 2024
- Submersível Titan sofreu incidente dias antes de implodir, diz ex-diretor
- Atalanta e Arsenal empatam sem gols na 1ª rodada da Champions
- Atlético de Madrid marca no fim e vence Leipzig (2-1) na Champions
- X acata ordem judicial e volta a ficar indisponível no Brasil
- Barcelona perde para Monaco (2-1) na estreia na Champions
- Estudo reforça hipótese de que covid surgiu em mercado chinês
- Após atropelo na Champions, Bayern visita Werder Bremen no Alemão
- Panamá cumpriu legislação para sair das listas de paraísos fiscais, diz presidente
- Gigantes das redes sociais são acusados nos EUA de vigiar usuários
- Presidente do México corresponsabiliza EUA por violência após prisão de chefe do tráfico
- Jannik Sinner se torna embaixador do programa de voluntários dos Jogos de inverno 2026
- Leverkusen goleia Feyenoord (4-0) fora de casa na 1ª rodada da Champions
- AEK Atenas anuncia contratação do francês Anthony Martial
- Falecido magnata egípcio Mohamed Al Fayed é acusado de estupro, informa a BBC
- Super-heroínas da Prada desfilam na Semana da Moda de Milão
- PSG visita Reims para manter 100% de aproveitamento no Campeonato Francês
- Panamá registra aumento de imigrantes asiáticos na selva do Darién
- Milan encara clássico contra a Inter com Paulo Fonseca 'na corda bamba'
- Banco Mundial aumenta financiamento climático em 10%
- Governo argentino ameaça ceder controle da Aerolíneas a empresas privadas para conter greve sindical
- Governo venezuelano acusa oposição de manter vínculos com o grupo criminoso Tren de Aragua
- Verstappen tenta vitória inédita em Singapura para manter vantagem no Mundial de F1
- Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'
- Rua próxima à Allianz Arena será rebatizada em homenagem a Beckenbauer
- Cientista premiada alerta sobre má utilização de tratamentos contra a obesidade
- Sorteio define duelos de quartas de final da Copa Davis
- Primeiro-ministro da França finaliza difíceis consultas para formar governo
- Parlamento Europeu reconhece o opositor Edmundo González como presidente da Venezuela
- ITA detectou 5 exames antidoping positivos nos Jogos de Paris-2024
- Leticia, a cidade colombiana isolada pela seca do rio Amazonas na fronteira com Peru e Brasil
Erdogan inicia 3º mandato como presidente da Turquia e pede reconciliação
Recep Tayyip Erdogan, no poder há 20 anos, iniciou neste sábado (3) o terceiro mandato como presidente da Turquia e pediu a reconciliação de seu polarizado país.
O chefe de Estado, de 69 anos e reeleito em 28 de maio com 52% dos votos, prestou juramento para um novo mandato de cinco anos e prometeu assumir "o dever com imparcialidade" diante dos 600 deputados eleitos em 14 de maio.
À noite, Erdogan ofereceu um jantar de gala para os cerca de 80 chefes de Estado e de governo estrangeiros que participaram da posse. Também anunciou a formação de seu novo governo, profundamente reformulado e com mudanças à frente das pastas de Defesa, Relações Exteriores e Economia.
O novo gabinete se reunirá pela primeira vez na terça-feira (6).
Usando um tom conciliador, e discursando de seu gigantesco palácio presidencial nos arredores da capital, Ancara, Erdogan convocou seus detratores a "encontrar uma maneira de fazer a paz".
"Vamos deixar de lado os ressentimentos e a raiva deste período eleitoral", disse o presidente, que derrotou seu rival Kemal Kiliçdaroglu no segundo turno.
O líder conservador pediu "aos partidos" e também "aos jornalistas, escritores, sociedade e artistas para se reconciliarem com a vontade nacional", sem mencionar as dezenas de milhares de representantes de todas essas categorias que encontram-se atrás das grades.
- "Imparcialidade" -
Os deputados da oposição permaneceram sentados quando a assembleia se levantou após o juramento e o discurso do presidente.
Sob uma forte chuva, Erdogan se dirigiu do Parlamento ao mausoléu de Mustafa Kemal Atatürk, o fundador da Turquia moderna, onde se comprometeu a "levar as vítimas do terremoto de volta para suas casas o mais rápido possível".
Pelo menos 50.000 pessoas morreram no terremoto de 6 de fevereiro, deixando milhões de pessoas desabrigadas no sul do país, das quais 3 milhões foram deslocadas.
Após a posse, Erdogan retornou ao suntuoso palácio presidencial que mandou construir, onde cerca de 80 líderes estrangeiros o aguardavam, incluindo o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.
A Turquia é um dos 31 Estados membros da aliança militar liderada pelos Estados Unidos e mantém o veto à adesão da Suécia, alegando que o país oferece refúgio a ativistas de oposição que Ancara considera "terroristas".
Stoltenberg quer que a Turquia abra mão do veto antes da cúpula que a organização realizará em Vilna, na Lituânia, em julho.
- Otan e Suécia -
Também compareceram às cerimônias o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, e o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, além dos primeiros-ministros da Hungria, Viktor Orban (também contrário à entrada da Suécia na Otan) e do Catar, Mohammed bin Abderrahman al Thani, que foram os primeiros a felicitar Erdogan por sua vitória nas urnas.
Armênia e Turquia nunca estabeleceram oficialmente relações diplomáticas e a fronteira comum está fechada desde os anos 1990, mas em 2022 foram registrados os primeiros passos para uma aproximação, apesar do apoio de Ancara ao Azerbaijão na disputa territorial entre Yerevan e Baku pela região de Nagorno Karabakh.
A presença de vários chefes de Estado africanos - do Congo, Senegal, Ruanda, Somália, África do Sul e Argélia - demonstra os resultados da diplomacia ativa de Ancara no continente.
A todos eles, Erdogan prometeu "mais iniciativas para apresentar soluções às crises globais".
Após o jantar, Erdogan anunciou a composição e seu novo governo.
Conforme esperado, o cargo de Ministro da Economia, um dos mais importantes no atual contexto de crise e inflação (acima de 40%), foi concedido a um especialista renomado, Mehmet Simsek, ex-Ministro das Finanças (2009-2015) e ex-banqueiro da Merrill Lynch.
Simsek, de 56 anos, terá a tarefa de fornecer ortodoxia financeira para recuperar a confiança dos investidores.
Os principais ministérios também foram renovados.
Hakan Fidan, ex-chefe dos serviços secretos, assume o cargo de Ministro das Relações Exteriores em substituição a Mevlut Cavusoglu.
E no Ministério da Defesa, Yasar Güler, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, sucede Hulusi Akar.
Apenas dois ministros, os de Saúde e Cultura, mantêm seus cargos.
A.Silveira--PC