- Gibson pede à Trump Guitars que pare de violar sua marca registrada
- Homem é detido nos EUA por tentar traficar droga em macacão de vaca
- Os riscos da ameaça tarifária de Trump
- Arsenal goleia (5-1) e quebra invencibilidade do Sporting na Champions
- Manchester City cede empate em casa com Feyenoord (3-3) na Champions
- Bayern vence PSG (1-0) e complica vida dos franceses na Champions
- Barcelona se reencontra com a vitória ao bater o Brest (3-0) na Champions
- Venezuela anuncia que vai rever relações com G7 por apoio a opositor
- Jogos Pan-Americanos de Lima-2027 serão disputados entre julho e agosto
- Uruguai vira à esquerda e se mantém alheio à polarização na América Latina
- Atlético de Madrid goleia Sparta Praga (6-0) fora de casa na Champions
- MP pede até 16 anos de prisão para coacusados em caso Pelicot na França
- Argélia decreta prisão preventiva do escritor Boualem Sansal
- Trump traz de volta política por mensagens nas redes sociais
- Real Madrid visita Liverpool em clássico da rodada da Champions
- PGR recebe inquérito para decidir se denuncia Bolsonaro por tentativa de golpe
- Milhares de ingídenas acampam em Bogotá e exigem reunião com governo colombiano
- Javier Mascherano é anunciado como novo técnico do Inter Miami
- Jogo entre Ajax e Lazio será disputado sem torcida visitante por questões de segurança
- Carrefour faz 'mea culpa' após controvérsia sobre carne brasileira
- Trump irrita México e Canadá com ameaça de tarifas de 25%
- John Textor, o polêmico magnata que reergueu o Botafogo
- Botafogo e Atlético-MG na final da Libertadores: vitória das SAFs?
- Lei de inimigos estrangeiros, a arma de Trump contra os migrantes
- Rússia promete 'responder' a novos disparos ucranianos de mísseis americanos
- México alerta Trump que imposição de tarifas não impedirá migração e drogas nos EUA
- Carrefour lamenta que 'declaração de apoio' a agricultores franceses tenha sido mal interpretada no Brasil
- Secretário-geral da ONU critica redes sociais e IA 'sem controle'
- Israel se pronuncia sobre acordo de cessar-fogo com o Hezbollah
- Ucrânia recusa destruir seu estoque de minas antipessoais devido à invasão russa
- Julgamento contra parentes e amigos de Pogba por extorsão começa em Paris
- Presidente do Chile nega denúncia de assédio sexual
- O lento avanço na batalha contra o HIV e a aids
- Huawei lança primeiro 'smartphone' com sistema operacional próprio
- Burros de Gaza são uma ajuda vital em tempos de guerra
- Papai Noel espera pela neve em um Ártico cada vez mais quente
- Merkel recorda sem remorsos a crise dos refugiados e as relações com a Rússia
- Quatro agentes morrem em protestos de seguidores de ex-premiê paquistanês detido
- Redes sociais criticam restrição a menores de idade na Austrália
- Trump promete tarifas de 25% a México e Canadá contra drogas e 'imigrantes ilegais'
- Presidente eleito do Uruguai visita seu mentor Mujica após vitória
- Judeus homenageiam em Israel rabino morto nos Emirados Árabes
- Biden assistirá à posse de Trump
- West Ham vence Newcastle e alivia pressão sobre Lopetegui
- Goleiro Vicario, do Tottenham, passa por cirurgia no tornozelo direito
- Procurador de Manhattan se antecipa à posse de Trump e anuncia demissão
- 'Mantenha a calma e continue grugulejando', diz Biden em último perdão a peru de Ação de Graças
- Um Barça ferido recebe o Brest na Champions para sair da crise
- Ministro da Agricultura apoia boicote de fornecedores de carne ao Carrefour
- Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos
Erdogan reeleito para governar uma Turquia profundamente dividida
Aclamado por seus partidários na Turquia e felicitado por vários países, o presidente Recep Tayyip Erdogan, reeleito no domingo para um mandato de cinco anos, governará um país minado pela crise econômica e profundamente dividido.
O presidente de 69 anos, que está no poder há duas décadas, venceu o segundo turno de domingo, apesar de a oposição ter apresentado apenas um candidato e da crise econômica aguda no país.
"Venceu o homem do povo!", afirma a manchete desta segunda-feira do jornal Sabah, um dos mais lidos do país e que sempre expressou apoio ao chefe de Estado e ao Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, conservador islâmico).
Para Gursel Ozkok, um vendedor de sucos de 55 anos, entrevistado na capital Ancara, "tudo aconteceu como o esperado, ele é a pessoa que o país precisa".
"É a vontade do povo", destacou Aziz Fatih Gemci, estudante de 23 anos, antes de afirmar que espera que "a economia melhore e o poder aquisitivo aumente".
Porém, a reeleição de Erdogan, que recebeu 52,2% dos votos no segundo turno — de acordo com a apuração quase total —, gerou preocupação em uma parte da população.
"Espero seguir para o exterior o mais rápido possível", declarou Kerem, estudante de Engenharia de 20 anos que preferiu não revelar o sobrenome.
A Comissão Eleitoral deve anunciar os resultados definitivos nas próximas horas, informou a agência oficial de notícias Anadolu.
A cerimônia de posse do presidente e do Parlamento, eleito em 14 de maio, data do primeiro turno presidencial, acontecerá esta semana, provavelmente na terça-feira.
Erdogan discursou para dezenas de milhares de partidários diante do palácio presidencial de Ancara no domingo à noite.
Ele prometeu controlar a inflação que afeta a vida diária da população e que supera 40% ao ano.
"Não há nenhum problema que não possamos solucionar", disse Erdogan.
- "A la horca" -
"Ninguém perdeu esta noite, há 85 milhões de vencedores", afirmou, ao citar a população do país, que é membro da Otan e uma nação crucial no panorama geopolítico.
Erdogan recebeu felicitações de líderes de todo o mundo, do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Na agenda de seu próximo mandato está a expectativa dos países da Otan de que a Turquia aprove a candidatura da Suécia à aliança militar.
O porta-voz de Erdogan, Ibrahim Kalin, anunciou que ele conversará nas próximas horas com o presidente dos Estados Unidos por telefone.
Na comemoração da vitória no domingo, Erdogan cantou com a multidão e também vaiou os líderes da oposição, em particular seu rival na disputa eleitoral, o social-democrata Kemal Kiliçdaroglu.
O opositor, que preside o Partido Republicano do Povo (CHP, laico), aglutinou uma coalizão de seis partidos, incluindo a legenda pró-curdos HDP.
Selahattin Demirtas, um dos principais líderes do HDP, que está preso desde 2016, também foi alvo de vaias e chamado de "assassino" e "terrorista".
"Para a forca", respondeu a multidão a Erdogan.
Durante a campanha, o presidente defendeu, apesar da grave crise, sua política monetária heterodoxa, que refuta teorias econômicas clássicas.
Erdogan exigiu que o Banco Central diminuísse as taxas de juros em várias oportunidades nos últimos anos, o que estimulou o aumento dos preços.
O chefe de Estado também deve enfrentar os trabalhos de reconstrução após o terremoto que abalou o país em fevereiro e deixou cidades inteiras em ruínas.
A Bolsa e a moeda local, que nos últimos anos registraram desvalorização de 80%, permaneceram estáveis nesta segunda-feira, como se os investidores já tivessem antecipado a vitória de Erdogan.
Para completar as celebrações, o presidente havia programado um evento para comemorar a conquista de Constantinopla pelo Império Otomano, em 29 de maio de 1453.
Mas o ato não foi confirmado, depois que Erdogan demonstrou cansaço no domingo, após uma campanha intensa em que percorreu o país e chegou a participar de três comícios por dia, além de conceder entrevistas à imprensa durante a noite.
O prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, que é do CHP, sugeriu uma manifestação da oposição na cidade nesta segunda-feira.
"Não se preocupem, tudo começa de zero", prometeu um dos líderes da oposição, já apontado como possível candidato para 2028.
A.S.Diogo--PC