- Jogo entre Ajax e Lazio será disputado sem torcida visitante por questões de segurança
- Carrefour faz 'mea culpa' após controvérsia sobre carne brasileira
- Trump irrita México e Canadá com ameaça de tarifas de 25%
- John Textor, o polêmico magnata que reergueu o Botafogo
- Botafogo e Atlético-MG na final da Libertadores: vitória das SAFs?
- Lei de inimigos estrangeiros, a arma de Trump contra os migrantes
- Rússia promete 'responder' a novos disparos ucranianos de mísseis americanos
- México alerta Trump que imposição de tarifas não impedirá migração e drogas nos EUA
- Carrefour lamenta que 'declaração de apoio' a agricultores franceses tenha sido mal interpretada no Brasil
- Secretário-geral da ONU critica redes sociais e IA 'sem controle'
- Israel se pronuncia sobre acordo de cessar-fogo com o Hezbollah
- Ucrânia recusa destruir seu estoque de minas antipessoais devido à invasão russa
- Julgamento contra parentes e amigos de Pogba por extorsão começa em Paris
- Presidente do Chile nega denúncia de assédio sexual
- O lento avanço na batalha contra o HIV e a aids
- Huawei lança primeiro 'smartphone' com sistema operacional próprio
- Burros de Gaza são uma ajuda vital em tempos de guerra
- Papai Noel espera pela neve em um Ártico cada vez mais quente
- Merkel recorda sem remorsos a crise dos refugiados e as relações com a Rússia
- Quatro agentes morrem em protestos de seguidores de ex-premiê paquistanês detido
- Redes sociais criticam restrição a menores de idade na Austrália
- Trump promete tarifas de 25% a México e Canadá contra drogas e 'imigrantes ilegais'
- Presidente eleito do Uruguai visita seu mentor Mujica após vitória
- Judeus homenageiam em Israel rabino morto nos Emirados Árabes
- Biden assistirá à posse de Trump
- West Ham vence Newcastle e alivia pressão sobre Lopetegui
- Goleiro Vicario, do Tottenham, passa por cirurgia no tornozelo direito
- Procurador de Manhattan se antecipa à posse de Trump e anuncia demissão
- 'Mantenha a calma e continue grugulejando', diz Biden em último perdão a peru de Ação de Graças
- Um Barça ferido recebe o Brest na Champions para sair da crise
- Ministro da Agricultura apoia boicote de fornecedores de carne ao Carrefour
- Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos
- Alemanha sugere possibilidade de interferência em acidente fatal com avião na Lituânia
- City pode conquistar 'grandes coisas' apesar de série ruim, diz Guardiola
- Promotor especial recomenda rejeitar acusação contra Trump por suposta ingerência eleitoral
- PSG põe seu futuro em jogo na Champions diante do Bayern em Munique
- Rede Macy's revela que funcionário ocultou US$ 154 milhões em despesas
- Nadadora olímpica australiana McKeon se aposenta aos 30 anos
- Elon Musk quer substituir aviões de combate americanos por drones
- Raulzinho assina com Barcelona até o fim da temporada
- Audiência de jogadores de rúgbi franceses acusados de estupro na Argentina será retomada na terça
- Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro
- Ministros do G7 discutem trégua no Oriente Médio durante reunião na Itália
- Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais
- Patrocínio de fabricante de armas gera alvoroço no Borussia Dortmund
- Notre-Dame desperta o amor e consegue a ajuda dos americanos após incêndio
- Naufrágio de iate turístico deixa pelo menos 17 desaparecidos no Egito
- Novos bombardeios israelenses em subúrbio de Beirute e 12 mortos no sul do Líbano
- Nove migrantes morrem em dois naufrágios na Grécia
- Gangues do Haiti generalizam uso da violência sexual, diz HRW
Cuba e Rússia se aproximam em tempos difíceis
Ávida por novos parceiros comerciais e aliados políticos após sua invasão da Ucrânia em 2022, a Rússia se aproxima cada vez mais de Cuba, um passo bem-vindo em uma ilha carente de investimentos e em sua pior crise econômica desde a dissolução do bloco soviético em 1991.
Em 2023, as visitas de altos funcionários russos à ilha se multiplicaram. Começaram em março com as viagens do secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, e do diretor-executivo da petroleira Rosneft, Igor Sechin.
Havana também estendeu o tapete vermelho, entre outros, ao chanceler Sergei Lavrov, ao assessor de Economia da Presidência, Maxim Oreshkin, ao representante dos empresários russos no Kremlin, Boris Titov, e ao vice-primeiro-ministro, Dmitry Chernyshenko.
Na semana passada, Chernyshenko traçou uma "rota" para acelerar a cooperação com Cuba, que enfrenta a pior crise econômica em três décadas, com uma forte escassez de alimentos, remédios e combustíveis, enquanto representantes de dezenas de empresas russas avaliaram possibilidades de negócios e investimentos na ilha caribenha.
Ao final dessa visita, ambos os países assinaram vários acordos para retomar as relações nos setores da construção, digitalização, bancário, da produção de açúcar, de transporte e turismo, outro sinal da vontade de ambos os governos de "fortalecer" sua "associação estratégica" em 2023, anunciada em novembro durante o encontro dos presidentes Miguel Díaz-Canel e Vladimir Putin em Moscou.
- Mudança na economia -
Chernyshenko também se referiu à necessidade de que Cuba implemente "algumas mudanças" em sua legislação para favorecer os negócios com seu país.
Em janeiro, depois de uma primeira visita de Titov a Cuba, a imprensa russa informou a criação conjunta, em Havana, de um centro de estudos das "mudanças na economia cubana" baseados "no desenvolvimento das empresas privadas", às quais o governo comunista de Díaz-Canel se viu forçado abrir as portas desde 2021.
Em julho, foi anunciada em Havana a retomada de voos regulares entre Moscou e Varadero, suspensos após a invasão russa da Ucrânia -em 24 de fevereiro de 2022-, o que deve aumentar o fluxo de turistas russos a Cuba, que desde março podem fazer operações bancárias na ilha com o sistema de pagamentos russo MIR.
Fortes aliados comunistas durante a Guerra Fria, ambos os países tiveram seus laços cortados abruptamente em 1991 com a desintegração do bloco comunista soviético, com o qual Cuba mantinha 75% de seu comércio e praticamente sua única fonte de créditos.
A partir de 2005, depois de atingir o fundo do poço, as relações entre Rússia e Cuba tiveram uma etapa de retomada, mas nunca alcançaram o nível atual, que Díaz-Canel qualificou como um "período único".
Mais isolada do que nunca nos fóruns internacionais e sob um aumento das sanções econômicas de Ocidente após sua invasão da Ucrânia, a "Rússia necessita de parceiros comerciais e aliados políticos, e a América Latina oferece as duas possibilidades", declarou à AFP Mervyn Bain, da Universidade de Aberdeen, na Escócia.
Díaz-Canel, cujo governo mantém uma postura neutra em relação à invasão russa da Ucrânia, com repetidos pedidos ao diálogo como solução do conflito, confirmou a Chernyshenko "o apoio incondicional de Cuba" à Rússia "em seu enfrentamento com o Ocidente".
Segundo números russos, em 2022, o intercâmbio comercial entre Cuba e Rússia alcançou os 450 milhões de dólares (o equivalente a 2,34 bilhões de reais na cotação da época). Desse total, 90% foram em vendas de petróleo e óleo de soja para a ilha.
O.Salvador--PC