- Flamengo perde em casa para o Peñarol (1-0) e se complica na Libertadores
- Assassinato de mulher trans abala a Geórgia após aprovação de lei contra direitos LGTBI+
- 'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios
- Após derrota na Champions, Barcelona volta ao Campeonato Espanhol contra o Villarreal
- Delta suspende voos diretos entre EUA e Israel até o fim de 2024
- Submersível Titan sofreu incidente dias antes de implodir, diz ex-diretor
- Atalanta e Arsenal empatam sem gols na 1ª rodada da Champions
- Atlético de Madrid marca no fim e vence Leipzig (2-1) na Champions
- X acata ordem judicial e volta a ficar indisponível no Brasil
- Barcelona perde para Monaco (2-1) na estreia na Champions
- Estudo reforça hipótese de que covid surgiu em mercado chinês
- Após atropelo na Champions, Bayern visita Werder Bremen no Alemão
- Panamá cumpriu legislação para sair das listas de paraísos fiscais, diz presidente
- Gigantes das redes sociais são acusados nos EUA de vigiar usuários
- Presidente do México corresponsabiliza EUA por violência após prisão de chefe do tráfico
- Jannik Sinner se torna embaixador do programa de voluntários dos Jogos de inverno 2026
- Leverkusen goleia Feyenoord (4-0) fora de casa na 1ª rodada da Champions
- AEK Atenas anuncia contratação do francês Anthony Martial
- Falecido magnata egípcio Mohamed Al Fayed é acusado de estupro, informa a BBC
- Super-heroínas da Prada desfilam na Semana da Moda de Milão
- PSG visita Reims para manter 100% de aproveitamento no Campeonato Francês
- Panamá registra aumento de imigrantes asiáticos na selva do Darién
- Milan encara clássico contra a Inter com Paulo Fonseca 'na corda bamba'
- Banco Mundial aumenta financiamento climático em 10%
- Governo argentino ameaça ceder controle da Aerolíneas a empresas privadas para conter greve sindical
- Governo venezuelano acusa oposição de manter vínculos com o grupo criminoso Tren de Aragua
- Verstappen tenta vitória inédita em Singapura para manter vantagem no Mundial de F1
- Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'
- Rua próxima à Allianz Arena será rebatizada em homenagem a Beckenbauer
- Cientista premiada alerta sobre má utilização de tratamentos contra a obesidade
- Sorteio define duelos de quartas de final da Copa Davis
- Primeiro-ministro da França finaliza difíceis consultas para formar governo
- Parlamento Europeu reconhece o opositor Edmundo González como presidente da Venezuela
- ITA detectou 5 exames antidoping positivos nos Jogos de Paris-2024
- Leticia, a cidade colombiana isolada pela seca do rio Amazonas na fronteira com Peru e Brasil
- Polícia anuncia detenção de israelense acusado de conspirar com o Irã para assassinar Netanyahu
- O que se sabe sobre a onda de incêndios no Brasil
- Vaticano reconhece santuário de Medjugorje, mas não as mensagens da Virgem
- Documentário expõe a trama dos 'voos da morte' da ditadura argentina
- X teve 'intenção deliberada de descumprir' suspensão no Brasil, diz Anatel
- Distribuição de alimentos básicos está cada vez mais difícil em Cuba
- Nintendo processa empresa que desenvolveu o jogo "Palworld" por infração de patentes
- Aumento de idade para aposentaria eleva apreensão entre jovens na China
- Desenvolvimento da IA não pode depender de 'caprichos' do mercado, alertam especialistas da ONU
- Equador inicia racionamento de energia para enfrentar grave seca
- Hezbollah anuncia morte de 20 integrantes após explosões de walkie-talkies no Líbano
- Botafogo e São Paulo empatam (0-0) na ida das quartas da Libertadores
- Coreia do Norte vence EUA e é primeira finalista do Mundial feminino Sub-20
- Guarda Costeira dos EUA publica imagens de submersível que implodiu em 2023
- Colômbia suspende diálogo com ELN após ataque a base militar
Irã e Rússia tentam contornar sanções internacionais juntos
O Irã e a Rússia, países cada vez mais próximos desde o início da guerra na Ucrânia, assinaram nesta quarta-feira (17) um acordo para criar uma rota comercial Norte-Sul que contorne as rotas marítimas tradicionais e as sanções internacionais.
Como sinal da importância atribuída ao ato, a assinatura do acordo em Teerã foi supervisionada pelos dois presidentes, o iraniano Ebrahim Raisi e o russo Vladimir Putin, presentes por videoconferência.
Trata-se de "uma etapa estratégica da cooperação" entre os dois países, declarou a Rússia durante o ato.
Em discussão há vários anos, o documento marca o acordo de construção da linha ferroviária de 164 quilômetros no nordeste do Irã. O transporte ligará a cidade de Astara, banhada pelo mar Cáspio e fronteira com o Azerbaijão, e Rasht.
O objetivo desses dois países submetidos a fortes sanções internacionais é concretizar o ambicioso projeto de corredor Norte-Sul, uma rede de 7.200 km de rotas marítimas e terrestres que permitirá o trânsito das mercadorias russas ao Oceano Índico sem utilizar as rotas marítimas ocidentais ou o Canal de Suez.
Pretende também, segundo os seus promotores, redesenhar os circuitos da globalização e contrariar a hegemonia ocidental.
"Esta artéria única de transporte Norte-Sul, da qual fará parte a rota ferroviária Rasht-Astara, contribuirá para diversificar consideravelmente os fluxos de transporte internacional", garantiu Vladimir Putin.
- Quebrar o isolamento -
"O transporte de mercadorias através do novo corredor terá uma vantagem competitiva considerável. Por exemplo, a entrega de mercadorias de São Petersburgo (Rússia) à Mumbai (Índia) levará aproximadamente 10 dias. Em comparação, a viagem pelas rotas comerciais tradicionais levam de 30-45 dias", afirmou o líder russo.
O presidente russo prevê que "os volumes de fluxos de carga vão aumentar consideravelmente", citando "produtos alimentares e agrícolas", sobretudo rumo "aos países do Golfo e africanos".
Teerã espera que a conexão ferroviária Rasht-Astara seja concluída em três anos.
A meta é que, até 2030, 15 milhões de toneladas de mercadorias russas transitem por ano na ferrovia, informou o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak, que está visitando o Irã esta semana.
Teerã e Moscou aceleraram sua aproximação nos campos econômico, energético e militar desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, e a imposição de sanções contra a Rússia pelos países ocidentais - apesar dos dois países competirem, às vezes, em certos mercados, como o petroquímico.
Nesse contexto, os Estados Unidos estão especialmente preocupados com a aproximação no campo militar que os dois países estão "ampliando" a um nível "sem precedentes", segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.
Kirby especificou a vontade de Moscou em adquirir drones iranianos mais sofisticados, tendo recebido desde agosto mais de 400 drones, a maioria do tipo Shahed, utilizados na Ucrânia.
Teerã rejeitou em diversas ocasiões as acusações de que está fornecendo armas à Rússia, tachadas como "sem fundamento".
G.Teles--PC