- Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'
- Rua próxima à Allianz Arena será rebatizada em homenagem a Beckenbauer
- Cientista premiada alerta sobre má utilização de tratamentos contra a obesidade
- Sorteio define duelos de quartas de final da Copa Davis
- Primeiro-ministro da França finaliza difíceis consultas para formar governo
- Parlamento Europeu reconhece o opositor Edmundo González como presidente da Venezuela
- ITA detectou 5 exames antidoping positivos nos Jogos de Paris-2024
- Leticia, a cidade colombiana isolada pela seca do rio Amazonas na fronteira com Peru e Brasil
- Polícia anuncia detenção de israelense acusado de conspirar com o Irã para assassinar Netanyahu
- O que se sabe sobre a onda de incêndios no Brasil
- Vaticano reconhece santuário de Medjugorje, mas não as mensagens da Virgem
- Documentário expõe a trama dos 'voos da morte' da ditadura argentina
- X teve 'intenção deliberada de descumprir' suspensão no Brasil, diz Anatel
- Distribuição de alimentos básicos está cada vez mais difícil em Cuba
- Nintendo processa empresa que desenvolveu o jogo "Palworld" por infração de patentes
- Aumento de idade para aposentaria eleva apreensão entre jovens na China
- Desenvolvimento da IA não pode depender de 'caprichos' do mercado, alertam especialistas da ONU
- Equador inicia racionamento de energia para enfrentar grave seca
- Hezbollah anuncia morte de 20 integrantes após explosões de walkie-talkies no Líbano
- Botafogo e São Paulo empatam (0-0) na ida das quartas da Libertadores
- Coreia do Norte vence EUA e é primeira finalista do Mundial feminino Sub-20
- Guarda Costeira dos EUA publica imagens de submersível que implodiu em 2023
- Colômbia suspende diálogo com ELN após ataque a base militar
- Fluminense vence Atlético-MG (1-0) na ida das quartas da Libertadores
- Advogado diz que González foi vítima de 'chantagem' para deixar a Venezuela
- Juiz nega liberdade mediante fiança ao rapper Sean Combs
- Crise climática e conflitos ameaçam luta contra doenças (Fundo Global)
- Venezuela vai pedir prisão de Milei por avião apreendido
- Assembleia Geral da ONU pede fim da ocupação israelense dos territórios palestinos
- Youtuber MrBeast aparece em processo trabalhista na Califórnia
- Manchester City e Inter de Milão estreiam na Champions com empate sem gols
- Centenas de milhares de pessoas em risco na cidade sudanesa de El Fasher, diz ONU
- Com frango no fim, PSG vence Girona (1-0) em sua estreia na Champions
- Dortmund estreia na Champions com vitória fora de casa sobre o Brugge (3-0)
- Biden vai discutir com líder dos Emirados situação em Gaza e Sudão
- Kamala diz a latinos que novo mandato de Trump fará EUA 'retroceder'
- Mudança técnica permitiu ao X driblar bloqueio judicial no Brasil
- Fed faz forte corte de juros semanas antes das eleições nos EUA
- Arsenal ficará sem Odegaard 'por um tempo', diz Arteta
- Opositor diz que foi coagido a reconhecer reeleição de Maduro para poder deixar a Venezuela
- Nova York realiza cúpula nacional para acabar com ratos na cidade
- Roma anuncia croata Ivan Juric como novo técnico
- Al-Nassr anuncia Stefano Pioli como novo técnico
- Evo Morales deixa marcha contra Luis Arce, mas protesto segue para La Paz
- Novas explosões de aparelhos de comunicação do Hezbollah no Líbano deixam 14 mortos
- Kamala e Trump, estilos distintos para seduzir o eleitor latino
- Champions coloca à prova o surpreendente Barcelona de Hansi Flick
- EUA pede mais de US$ 100 milhões dos responsáveis pelo cargueiro que destruiu ponte em Baltimore
- Assembleia Geral da ONU pede fim da ocupação israelense nos territórios palestinos
- Irregular no Brasileirão, Flamengo recebe Peñarol na ida das quartas da Libertadores
Ex-premiê do Paquistão permanece em prisão provisória em meio a protestos
O ex-premiê paquistanês Imran Khan foi colocado em prisão provisória nesta quarta-feira (10) por uma acusação de corrupção, um dia após sua detenção inesperada, que provocou protestos violentos em todo o país.
"O tribunal aprovou a prisão provisória de Imran Khan durante oito dias", afirmou à AFP Ali Bukhari, advogado de Khan, após uma audiência a portas fechadas.
Na terça-feira, foram registrados enfrentamentos violentos entre simpatizantes do partido Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI, Movimento Paquistanês pela Justiça), de Khan, e as forças de segurança, após o anúncio da prisão do ex-premiê por um caso de corrupção.
Pelo menos seis pessoas morreram nos incidentes, informaram fontes policiais e médicas nesta quarta.
O governo autorizou o envio de soldados para três províncias, entre elas a da capital Islamabad e a de Punjab, a mais populosa do país, onde cerca de 1.000 manifestantes foram detidos e 130 policiais ficaram feridos desde o início dos distúrbios.
Os manifestantes incendiaram a residência do comandante militar em Lahore (leste) e bloquearam o acesso ao quartel-general do Exército em Rawalpindi, perto de Islamabad.
O Exército, em contrapartida, ameaçou retaliar duramente quem atacar as instalações militares e do Estado.
Desde o início dos protestos na terça-feira, as potências ocidentais vêm pedindo calma.
Nesta quarta, o secretário-geral da ONU, António Guterres, instou as autoridades a "respeitarem" os procedimentos e o Estado de direito no caso do ex-governante, e pediu a "todas as partes que se abstenham da violência".
Em Washington, os responsáveis pela diplomacia de Estados Unidos, Anthony Blinken, e Reino Unido, James Cleverly, também pediram respeito ao "Estado de Direito" no país.
- 'Em conformidade com a lei' -
A detenção de Khan aconteceu após meses de crise política e depois que o ex-astro do críquete acusou os militares - que têm grande poder e influência no país - de envolvimento em um complô para assassiná-lo.
Segundo Sher Afzal Marwat, advogado do PTI, Khan está "de bom humor", mas as forças paramilitares que o prenderam o agrediram na parte de trás da cabeça e em uma perna.
A prisão do ex-premiê "aconteceu em conformidade com a lei", declarou o ministro do Interior, Rana Sanaullah.
A operação foi determinada pelo principal órgão de luta contra a corrupção do país, o 'National Accountability Bureau' (NAB), que goza de independência e "não é controlado pelo governo", destacou o ministro.
"Se acham que a prisão de Imran Khan vai nos desmoralizar, estão totalmente enganados", declarou Niaz Ali, um dos apoiadores do ex-primeiro-ministro, em Peshawar. "Estamos ao lado de Imran Khan e o apoiaremos até a morte", acrescentou.
As autoridades ordenaram o fechamento das escolas em todo o país e restringiram o acesso às redes sociais.
O PTI havia convocado seus simpatizantes a ocuparem as ruas, mas a polícia advertiu que há uma portaria em vigor que proíbe as concentrações de mais de quatro pessoas e que a mesma seria aplicada com rigor.
Khan foi derrubado do poder no ano passado por uma moção de censura e tenta pressionar o frágil governo de coalizão que o substituiu para que organize eleições antecipadas antes de outubro.
O ex-primeiro-ministro enfrenta dezenas de processos judiciais, uma tática que tem sido utilizada pelos governos no Paquistão para silenciar seus opositores, segundo analistas.
G.Machado--PC