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Direita ultraconservadora vai comandar novo projeto de Constituição no Chile
A direita ultraconservadora do Chile venceu com ampla margem a eleição de domingo (7) dos 50 membros do conselho que redigirá uma nova proposta de Constituição para substituir a herdada da ditadura de Augusto Pinochet.
Com 99% das urnas apuradas, o Partido Republicano, que sempre foi contrário à mudança constitucional, venceu o pleito com 35% dos votos e 22 cadeiras no Conselho Constitucional, anunciou o Serviço Eleitoral (Servel). O resultado dos conservadores fica ainda maior quando somados os votos obtidos pela direita tradicional, 21%, o que garantiu 11 conselheiros.
A coalizão de esquerda do presidente Gabriel Boric recebeu 29% dos votos e conseguiu a eleição de 11 representantes.
"Isto é muito mais do que qualquer previsão apontava", declarou à AFP Claudia Heiss, diretora do curso de Ciências Políticas da Universidade do Chile, ao comentar o resultado obtido pela direita ultraconservadora.
Após a rejeição de um primeiro texto em setembro, que era defendido pelo governo e seus aliados, os chilenos optaram desta vez pelas forças conservadora, em uma nova tentativa de renovar as bases constitucionais depois dos violentos distúrbios sociais de 2019, que evidenciaram uma sociedade desigual e fraturada.
O conselho eleito no domingo receberá, para sua revisão e ajustes, um projeto previamente elaborado por especialistas com 12 princípios essenciais que não poderão ser modificados, como por exemplo, o que consagra o Chile como uma economia de mercado com participação estatal e privada.
"Não nos escolheram somente pelas nossas ideias, mas também pelo nosso compromisso e coerência. E por nossa ligação com os problemas do dia a dia. Triunfaram as ideias de senso comum", disse o líder do Partido Republicano, José Antonio Kast, que foi derrotado por Boric no segundo turno da eleição presidencial de dezembro de 2021.
O conselho constituinte, que iniciará as sessões em junho, deve entregar o projeto de Carta Política para ser submetido a um plebiscito de ratificação em 17 de dezembro.
- Contra o politicamente correto -
Partidos tradicionais da esquerda chilena, como o Partido Radical, a Democracia Cristã ou o Partido pela Democracia - que dominaram o cenário político após o retorno à democracia depois de Pinochet (1973-1990) - ficaram fora do Conselho. O populista Partido da Gente também não conseguiu nenhuma cadeira.
O mapuche Alihuen Antileo conseguiu uma vaga indígena supranumerária, o que significa que o conselho será integrado por 51 membros. No processo anterior, com cadeiras reservadas, os indígenas chegaram a 11% da Assembleia, com 17 deputados (de 155 membros).
Com 22 conselheiros, o Partido Republicano, que é contrário ao aborto e tem um discurso anti-imigração, "não precisa negociar com ninguém, pode escrever a Constituição que desejar e tem o poder de veto a qualquer modificação", explica Claudia Heiss.
O avanço desta força política "é muito parecido a um fenômeno que está acontecendo em outros países do mundo, com a ascensão dos partidos de direita, que se autodenominam partidos sem o politicamente correto, sem medo e sem hesitações", destaca Miguel Ángel Fernández, acadêmico da Faculdade de Governo da Universidade do Desenvolvimento.
- "Sabedoria e temperança" -
Em meio à crescente preocupação com a insegurança, o Chile busca há dois anos substituir a Constituição herdada da ditadura e que recebeu diversas emendas ao longo dos anos, a mais importante delas em 2005.
"Voltamos a ter a oportunidade de construir, com diálogo e encontro, uma nova Carta Magna", disse o presidente Boric em um discurso no palácio de La Moneda após a divulgação dos resultados.
Boric pediu aos constituintes eleitos que atuem com "com sabedoria e temperança". Também pediu que evitem cometer os mesmos erros que provocaram o fracasso da primeira tentativa de mudança constitucional, com uma Assembleia que daquela vez era dominada pela esquerda.
"O processo anterior fracassou, entre outras coisas, porque não soubemos ouvir uns aos outros entre os que pensavam diferente", disse o chefe de Estado, que pediu a construção de um novo processo sem "vinganças".
O projeto da nova Constituição foi rejeitado por 62% dos votos em um referendo no dia 4 de setembro do ano passado.
Mais de 15,1 milhões de chilenos estavam registrados para comparecer às urnas no domingo e eleger, entre 350 aspirantes, os integrantes do Conselho Constitucional. A campanha foi marcada por uma grande apatia, mas a votação registrou 80% de taxa de participação.
R.J.Fidalgo--PC