Portugal Colonial - Líder da ONU pede 'ao menos três dias' de trégua no Sudão pelo fim do Ramadã

Líder da ONU pede 'ao menos três dias' de trégua no Sudão pelo fim do Ramadã
Líder da ONU pede 'ao menos três dias' de trégua no Sudão pelo fim do Ramadã / foto: Hassan Ali ELMI - AFP

Líder da ONU pede 'ao menos três dias' de trégua no Sudão pelo fim do Ramadã

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu, nesta quinta (20), um cessar-fogo "de ao menos três dias" no Sudão por ocasião da celebração do Eid al Fitr, que marca o fim do Ramadã, o mês sagrado de jejum para os muçulmanos.

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"É um momento importante do calendário muçulmano. Penso que é um bom momento para que se mantenha um cessar-fogo (...) Estamos em contato com as partes, pensamos que é possível", disse o líder das Nações Unidas à imprensa, após uma reunião virtual com a União Africana, a Liga Árabe e outras organizações regionais.

Como prioridade imediata, "peço um cessar-fogo de pelo menos três dias, por ocasião da celebração do Eid al Fitr, para permitir que os civis presos em zonas de conflito saiam e busquem atendimento médico, alimentação e outras necessidades essenciais".

Guterres considerou que este deve ser "o primeiro passo" não só para dar um "respiro" à população, mas para "abrir caminho para um cessar-fogo permanente".

Pessoalmente empenhado em organizar uma trégua, o secretário-geral considerou que o fim dos conflitos deve "ser seguido de um diálogo sério que permita uma transição bem-sucedida, a começar pela nomeação de um governo civil".

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 330 pessoas morreram e mais de 3.200 ficaram feridas desde o início dos confrontos no último sábado (15) entre dois generais que disputam o poder após terem aplicado um golpe de Estado em 2021.

"Os enfrentamentos devem parar imediatamente", insistiu Guterres, que expressou "profunda preocupação com o alto preço para a população, a terrível situação humanitária e a assombrosa perspectiva de uma escala", além da situação dos funcionários da ONU que estão presos na zona de conflito.

H.Portela--PC