- Sequestro de ônibus deixa um morto em Los Angeles
- EUA destina US$ 685 milhões à América Latina para acolher migrantes
- Governo de Trudeau sobrevive a moção de censura no Canadá
- Copa Ouro de 2025 será disputada em 14 estádios de EUA e Canadá
- Relato de bomba paralisa tribunal da Califórnia
- Presidente de Honduras promete na ONU condenação de assassinos de ambientalista
- Indígenas sul-americanos alertam que incêndios e secas ameaçam a Amazônia
- Mujica 'cada dia dá um passo a mais' em direção à melhora, diz sua esposa
- Flamengo visita Peñarol em busca de virada para ir à semifinal da Libertadores
- Clima seco no Brasil eleva os preços da soja nos Estados Unidos
- Sem seu mentor, Dries Van Noten mantém o sarrafo alto nas passarelas de Paris
- Atleta espanhola quer recuperar medalha paralímpica com ajuda de advogado do 'caso Bosman'
- Alcaraz espera que final da Copa Davis não seja 'última dança' de Nadal
- Argentina vive 'uma situação extrema' com Milei, diz cineasta Lola Arias
- Quito enfrenta incêndios florestais que deixam seis feridos
- Israel segue bombardeando o Líbano enquanto prepara possível ofensiva terrestre
- Mbappé sofre lesão 4 dias antes de clássico contra Atlético de Madrid
- Zagueiro francês Raphaël Varane anuncia aposentadoria do futebol aos 31 anos
- City confirma grave lesão de Rodri, em plena polêmica sobre calendário
- Zelensky acusa Rússia na ONU e diz que 'jamais' aceitará uma paz imposta por Moscou
- Aumento do nível do mar ameaça costas com 'maré de infortúnios', alerta chefe da ONU
- Costas-Gravas é uma das principais atrações de San Sebastián nesta quarta-feira
- Hollywood é mais útil para Kamala por seu dinheiro do que pelo apoio, dizem especialistas
- Google denuncia Microsoft à Comissão Europeia por suposto monopólio da nuvem
- A tarefa 'quixotesca' de um homem para tornar mais verde a cinzenta São Paulo
- O trágico fim de dois jovens palestinos libertados na trégua em Gaza
- Assange fará primeiro discurso desde que saiu da prisão
- Melania Trump sai do silêncio para promover sua autobiografia
- Espanha se recusa a participar da posse de Sheinbaum no México devido à exclusão do rei
- Reféns libertados de Gaza se mobilizam pelos que seguem em cativeiro
- A dificuldade de contar os mortos da guerra em Gaza
- Prestes a completar 90 anos, Brigitte Bardot confessa: 'preferia ter 20!'
- Zelensky discursa na ONU para defender a causa da Ucrânia
- O surfista, a nacionalista, o 'amigo' de Trump... os candidatos a chefe de Governo do Japão
- Hezbollah lança míssil contra Tel Aviv e Israel volta a bombardear o Líbano
- China testa míssil balístico intercontinental no Pacífico
- Trump diz que há 'grandes ameaças' contra sua vida procedentes do Irã
- River vence Colo Colo (1-0) e avança às semifinais da Libertadores
- Corinthians vence Fortaleza (3-0) e vai às semifinais da Sul-Americana
- Incêndios florestais deixam Quito em 'situação crítica'
- UNRWA teme nova 'tragédia' no Líbano, diz seu chefe à AFP
- Uruguai identifica restos de desaparecido durante ditadura
- Líderes mundiais se unem na ONU contra extremismos e desinformação
- Incêndios florestais cobrem Quito de fumaça e cinzas
- Suspeito de querer matar Trump é acusado de tentativa de assassinato
- Rapper Sean 'Diddy' Combs enfrenta nova denúncia de estupro
- "Rodri ficará afastado durante muito tempo", confirma Guardiola
- Boeing flexibiliza condições de proposta para acabar com greve
- São Paulo e Botafogo lutam por vaga nas semifinais da Libertadores
- Javier Milei denuncia 'agenda ideológica' em discurso na ONU
Atleta espanhola quer recuperar medalha paralímpica com ajuda de advogado do 'caso Bosman'
Elena Congost, atleta espanhola que foi desclassificada depois de ganhar o bronze na maratona paralímpica por ajudar seu guia, recorreu a órgãos esportivos internacionais para reaver sua medalha através de Jean-Louis Dupont, o advogado do 'caso Bosman', anunciou seu escritório em comunicado.
Em uma carta dirigida ao Comitê Olímpico Internacional (COI), ao Paralímpico (CPI) e aos responsáveis dos Jogos de Paris-2024, o advogado apela para o "senso de justiça esportiva e da equidade" para "adotar a única decisão justa (e juridicamente correta)", que é a de conceder a Congost "a medalha que ela merece".
No dia 8 de agosto, na maratona reservada a atletas com deficiência visual, Elena Congost terminou a prova na terceira posição, atrás da campeã, a marroquina Fatima El Idrissi, e de sua compatriota Meryem En-Nouhri.
No entanto, a espanhola de 36 anos, campeã paralímpica da prova nos Jogos do Rio-2016, foi posteriormente desclassificada por ter soltado a corda para ajudar seu guia a dois metros da linha de chegada.
- Evitar a queda do guia -
O bronze foi herdado pela japonesa Misato Michishita, que finalizou a prova mais de três minutos depois de Congost.
"Fui desclassificada porque a dez metros da chegada soltei a corda por um segundo porque meu guia estava caindo, volto a segurar a corda e cruzamos a linha de chegada, quando a atleta seguinte chega três minutos depois", comentou Congost após a prova.
"Gostaria que todo o mundo soubesse que não fui desclassificada por trapacear, mas por ser uma pessoa e ajudar meu guia (...) Para mim parece injusto e surreal que também não haja ninguém com quem eu possa argumentar", acrescenta a atleta.
"Na verdade, todos entendem que a regra que proíbe soltar a corda é justificada, pois seu objetivo é evitar fraudes que permitiriam a um atleta ganhar alguns segundos ou alguns metros sobre um competidor que, por sua vez, estaria respeitando as regras", explica Dupont em seu texto.
- "Não houve fraude" -
No entanto, o advogado entende que no caso de Congost "não houve fraude, mas sim assistência a uma pessoa potencialmente em perigo; soltar a corda não fez Elena Congost ganhar tempo e sim perder".
A carta lembra que a atleta "soltou a corda para ajudar seu guia" e reitera que "não prejudicou nenhum outro competidor".
Em uma entrevista ao portal espanhol Relevo, Congost explica que foi o próprio Dupont que entrou em contato para oferecer assessoria jurídica.
Jean-Luis Dupont ficou famoso pelo chamado 'caso Bosman', que na década de 1990 conseguiu que a justiça europeia invalidasse os limites impostos pela Uefa quanto a contratação de jogadores estrangeiros, permitindo aos clubes contratar quantos jogadores comunitários quisessem.
Na carta, o escritório coloca o dia 20 de outubro de 2024 como prazo para que as autoridades retifiquem "amigavelmente" a decisão de desclassificar a atleta espanhola e considerem que "atribuir a medalha de bronze tanto a Congost como a sua concorrente seria a melhor solução".
P.Sousa--PC