Portugal Colonial - Argentino Schwartzman vive adeus emotivo no Aberto dos EUA

Argentino Schwartzman vive adeus emotivo no Aberto dos EUA
Argentino Schwartzman vive adeus emotivo no Aberto dos EUA / foto: Kena Betancur - AFP

Argentino Schwartzman vive adeus emotivo no Aberto dos EUA

Diante de uma quadra lotada com mais de 8 mil espectadores, o tenista argentino Diego Schwartzman disputou nesta segunda-feira sua última partida no Aberto dos Estados Unidos, perdendo na primeira rodada para o francês Gaël Monfils.

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Schwartzman, que planeja se aposentar no início do próximo ano, venceu o primeiro set por 6-7 (2/7) contra o veterano Monfils, que há dez dias conseguiu derrotar o espanhol Carlos Alcaraz no Masters 1000 de Cincinnati.

Nesse primeiro set, o argentino salvou dois set points de Monfils e depois dominou completamente o tiebreak.

'El Peque', porém, ficou sem gás até perder os sets seguintes por 6-2, 6-2 e 6-1 ao final de duas horas e 42 minutos de jogo.

Depois de acertar seu último golpe na rede, o público nova-iorquino aplaudiu o argentino com gritos de "Diego! Diego!".

Schwartzman, que chegou a ocupar a oitava posição no ranking mundial, se emocionou ao se dirigir ao público na quadra Grandstand.

"É difícil falar, sou uma pessoa que chora muito", disse o argentino antes de fazer uma pausa por causa das lágrimas.

"Se supõe que eu não deveria chorar, devo ser forte, mas são momentos muito especiais", disse sobre o vídeo que a organização preparou com os seus melhores momentos em Flushing Meadows.

"Joguei aqui 11 anos seguidos e me saí muito bem. Os torcedores cuidaram muito de mim durante esses anos, não sei se mereço, mas estou muito grato", acrescentou.

O argentino de 32 anos pôde se despedir de sua torcida em Nova York graças à superação das três partidas das eliminatórias, após ficar de fora da chave principal dos outros três Grand Slams do ano.

Schwartzman foi durante anos o melhor tenista da Argentina na ATP, mas nas últimas campanhas ele viveu um declínio que o levou à atual 244ª posição.

As quartas de final de 2017 e 2019 foram os melhores resultados em Nova York para o argentino, que conquistou quatro títulos da ATP na carreira.

N.Esteves--PC