- Comissão legislativa francesa rejeita proposta de destituição de Macron
- Mídia impressa conecta os ucranianos da linha de frente com o mundo
- Espanha bate recorde de visitantes em meio a debate sobre turismo de massa
- Papa abre novo ciclo de debates sobre o futuro da Igreja Católica
- Patagônia chilena e argentina verão 'anel de luz' devido ao eclipse solar
- Nintendo inaugura seu primeiro museu
- Grandes manifestações na Índia para exigir justiça para médica estuprada e assassinada
- Hezbollah afirma que enfrentou soldados israelenses que tentaram entrar no Líbano
- EUA: candidatos à vice-presidência defendem Donald Trump e Kamala Harris durante debate
- EUA: candidatos à vice-presidência se enfrentam em debate 'de alta intensidade'
- Parlamento da Venezuela anuncia reforma de leis eleitorais e prevê veto a opositores
- Arsenal vence PSG em noite de Champions marcada por goleadas
- Claudia Sheinbaum toma posse como primeira mulher presidente do México
- TotalEnergies anuncia investimentos de US$ 10,5 bi no Suriname
- X afirma que vai pagar multas e Moraes ordena desbloqueio financeiro
- Vidal critica sua ausência e a de demais jogadores da "Geração Dourada" na seleção chilena
- S&P reduz nota da dívida de Israel por riscos de segurança
- Justiça argentina autoriza transferência do corpo de Maradona a pedido de suas filhas
- Para EUA, Irã tem que assumir 'consequências' por ataque a Israel
- Natal na Venezuela? Uma 'chacota miserável', reclamam aposentados
- Milhares comemoram nas ruas a chegada de Sheinbaum à Presidência do México
- Califórnia permitirá cafés dedicados à cannabis, como nos Países Baixos
- Integrante dos Fugees processa Lauryn Hill por fraude
- Guatemala desmantela rede de tráfico de migrantes integrada por policiais
- Leverkusen bate Milan (1-0) com mais um gol de Boniface
- Inter de Milão goleia Estrela Vermelha (4-0) em casa pela Champions
- Condenação geral ao lançamento de mísseis do Irã contra Israel; Hamas saúda ataque
- Câncer de mama avança nos EUA, mas é menos letal, segundo estudo
- Borussia Dortmund atropela Celtic (7-1) pela 2ª rodada da Champions
- Arsenal vence PSG (2-0) na segunda rodada da Liga dos Campeões
- City goleia na visita ao Slovan Bratislava (4-0) pela 2ª rodada da Champions
- Oração e gritos de alegria: Jerusalém tem reações diversas a ataque do Irã
- Barcelona goleia Young Boys (5-0) na Champions com dois gols de Lewandowski
- Flamengo inicia na semifinal da Copa do Brasil 'era Filipe Luís'
- Venezuela volta a contar com Yangel Herrera contra Argentina e Paraguai nas Eliminatórias
- Bruno Fernandes tem suspensão após cartão vermelho contra Tottenham anulada
- Brest goleia RB Salzburg (4-0) e consegue 2ª vitória na Champions
- Mais de 100 pessoas acusam rapper Sean 'Diddy' Combs de abuso sexual
- 'Quem está indo embora é Maduro': opositora venezuelana Machado nega exílio
- Com Mbappé e sem Courtois, Real Madrid visita Lille na 2ª rodada da Champions
- Guarda Revolucionária do Irã ameaça Israel com 'ataques demolidores' se responder a seus mísseis
- Irã dispara mísseis contra Israel em nova escalada de violência
- Ruas vazias após bombardeio russo em Kherson
- Mbappé 'quis viajar para jogar' contra o Lille, diz Ancelotti
- Ex-presidente dos EUA Jimmy Carter completa 100 anos
- Zverev quer defender 2ª posição no ranking da ATP apesar dos problemas de saúde
- Israel anuncia lançamento de ofensiva terrestre no sul do Líbano
- Candidatos à vice-presidência dos EUA se enfrentam em debate de 'alta intensidade'
- Novo governo da França promete sanear finanças e controlar imigração
- Claudia Sheinbaum toma posse como presidente do México
Após sonho olímpico, duro despertar político aguarda Macron na França?
O sucesso dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 superou os sonhos mais loucos de muitos na França, mas, nas próximas semanas, o presidente Emmanuel Macron voltará à realidade: um bloqueio político com sua polêmica antecipação eleitoral.
Pouco antes do evento olímpico, os franceses elegeram um Parlamento dividido em três blocos - coalizão de esquerda, aliança de centro-direita de Macron e extrema direita -, todos eles longe de alcançar a maioria absoluta sozinhos.
O governo da situação, dirigido pelo primeiro-ministro Gabriel Attal, continuou no cargo durante os Jogos, apesar de ter apresentado sua demissão, mas cinco semanas depois das eleições, a pressão aumenta para nomear um novo.
Macron esperava que Paris-2024 e os bons resultados dos 'Bleus' dessem impulso à sua imagem deteriorada, como a Copa do Mundo de futebol de 1998, celebrada e vencida pela França aumentou a popularidade do então presidente conservador Jacques Chirac.
Embora os Jogos Olímpicos, à espera dos Paralímpicos (de 28 de agosto a 8 de setembro), tenham levantado os ânimos na França, não é certo que deem novo impulso aos três anos restantes do segundo mandato de Macron.
"O fato de as coisas irem bem, de que nos vejamos belos e com sucesso no exterior, tocou a fibra sensível de um país que se sentia em decadência e incapaz de fazer grandes coisas coletivamente", afirma o analista político Emmanuel Rivière.
"Isso muda o clima coletivo, mas não a situação política. Esta continua bloqueada, os eleitores estão frustrados... Os franceses sabem fazer a diferença e continuam muito incomodados com Emmanuel Macron", acrescenta o renomado comentarista.
Os índices de aprovação de Macron se mantêm abaixo de 30% e o presidente manteve um perfil discreto durante a campanha eleitoral e os Jogos, que passou em grande parte na residência presidencial de férias no Mediterrâneo.
"O país precisava deste momento de união", explica à AFP um ministro do governo em fim de mandato de centro-direita, pedindo para não ser citado. Os Jogos, "não podemos transformá-los em um sucesso partidário", reforça outro.
- "Mudança política" -
A prioridade número um para o presidente será nomear e obter a aprovação na Assembleia (Câmara baixa) de um novo primeiro-ministro e de um novo governo, um processo que parece seguir tão bloqueado quanto antes dos Jogos Olímpicos.
A Nova Frente Popular (NFP), de esquerda, que se tornou o bloco mais numerosos após as eleições, manifestou seu desejo de que a economista Lucie Castets seja a nova primeira-ministra.
A aliança de Macron mostrou pouco interesse na ideia e defende se aliar à direita tradicional, que já foi crucial para aprovar reformas polêmicas na legislatura passada, como a migratória ou o atraso da idade de aposentadoria.
A ministra da Igualdade em fim de mandato, Aurore Bergé, citou como possíveis primeiros-ministros o presidente regional Xavier Bertrand, o negociador do Brexit Michel Barnier e o presidente do Senado, Gérard Larcher, todos eles procedentes da direita.
A líder ecologista, Marine Tondelier, membro da NFP, acusou Macron de aproveitar a "trégua" política que impôs para os Jogos para "ganhar tempo" e "obstruir qualquer tentativa de mudança política".
A pressão aumenta e se esperava que Macron pudesse nomear o novo primeiro-ministro no período compreendido entre os Jogos Olímpicos, que terminam neste domingo (11), e a inauguração dos Paralímpicos.
Mas o presidente "continua refletindo", segundo uma pessoa de seu círculo. Enquanto isso, milhares de parisienses e turistas aproveitam os últimos instantes para tirar uma foto na pira olímpica, antes que a chama volte a acender a vida política francesa.
A.Santos--PC