Portugal Colonial - Fifa rejeita reclamação da Argentina por incidentes no jogo contra Marrocos

Fifa rejeita reclamação da Argentina por incidentes no jogo contra Marrocos
Fifa rejeita reclamação da Argentina por incidentes no jogo contra Marrocos / foto: Arnaud FINISTRE - AFP

Fifa rejeita reclamação da Argentina por incidentes no jogo contra Marrocos

A Fifa rejeitou a reclamação formal apresentada pela Argentina devido aos incidentes ocorridos no jogo contra Marrocos na sua estreia no futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, informou neste sábado (27) a federação da 'Albiceleste', que anunciou que insistirá no seu pedido.

Tamanho do texto:

"A Federação Argentina de Futebol (AFA) comunica que a Comissão Disciplinar da Fifa rejeitou o protesto apresentado relativo aos acontecimentos ocorridos no jogo contra a seleção marroquina", afirmou a AFA em um comunicado.

"Em defesa dos nossos direitos, pediremos os fundamentos da decisão e avaliaremos as instâncias de recurso pertinentes", acrescentou o texto, que foi replicado nas redes sociais pelo presidente da AFA, Claudio Tapia.

Na quarta-feira, a partida de abertura do torneio olímpico masculino de futebol entre Argentina e Marrocos ficou suspensa durante duas horas. A partida foi interrompida quando o argentino Cristian Medina marcou o que seria o gol de empate em 2 a 2. Isto provocou uma invasão do campo por cerca de vinte espectadores marroquinos, obrigando a entrada da equipe de segurança. Houve também o lançamento de garrafas e copos.

Os jogadores foram levados ao vestiário e o duelo foi retomado algumas horas depois, após o gol de Medina ser anulado baseado na consulta ao VAR. Sem público nas arquibancadas, os últimos três minutos do duelo foram disputados e o Marrocos venceu por 2 a 1.

Horas depois, Tapia anunciou que a AFA apresentou um ofício à Fifa para que fossem tomadas medidas regulatórias e impostas as sanções pertinentes, a fim de garantir a segurança dos jogadores.

O técnico da 'Albiceleste', Javier Mascherano, descreveu o ocorrido como um "escândalo", e Lionel Messi chamou o incidente de "insólito".

Um dia depois, as autoridades olímpicas minimizaram a gravidade dos acontecimentos, negando que pudessem ser classificados como um "incidente de segurança".

H.Portela--PC