- Claudia Sheinbaum, uma cientista séria e pragmática que vai presidir o México
- Papa diz que não há lugar para acobertar o abuso ao final de visita à Bélgica
- Alcaraz avança às quartas do ATP 500 de Pequim e mostra apoio a Sinner
- Claudia Sheinbaum assume a presidência de um México que enfrenta grandes desafios
- Inundações no Nepal deixam mais de 140 mortos
- Eleições gerais na Áustria podem dar vitória histórica à extrema direita
- Israel mata mais um dirigente do Hezbollah após eliminar o líder do grupo
- Trump faz discurso 'sombrio' contra migrantes e ofende Kamala Harris
- Oposição e chavismo nas ruas dois meses após a contestada reeleição de Maduro na Venezuela
- Monaco comemora centenário com vitória suada sobre Montpellier no Francês
- Osasuna vence por 4-2 e tira os 100% do Barcelona no Campeoanto Espanhol
- Bayern domina, mas empata com Leverkusen no Alemão; Kane sai lesionado
- Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS
- Liverpool é o novo líder do Inglês; Arsenal e Chelsea também aproveitam tropeço do City
- Juventus vence Genoa e dorme na liderança do Italiano; Inter bate Udinese
- Oposição protesta dois meses após reeleição de Maduro na Venezuela
- Chanceler da Rússia adverte Europa contra 'saída suicida' em discurso ameaçador
- Arsenal vence e alcança City na tabela do Campeonato Inglês
- Papa elogia a 'coragem' do falecido rei Balduíno contra o aborto
- Choro e tensão em Beirute após a morte de Nasrallah
- Real Madrid pode 'resolver bem' a ausência de Mbappé, diz Ancelotti
- Com 2 de Lautaro Martínez, Inter de Milão vence Udinese no Italiano
- Fifa suspende Dibu Martínez por 2 jogos por 'comportamento ofensivo'
- Hassan Nasrallah, o poderoso líder do Hezbollah que morreu em bombardeio israelense
- Hezbollah: um movimento libanês com influência regional
- Agência Mundial Antidoping pede suspensão do tenista italiano Jannik Sinner
- Em 1º jogo sem Rodri, City cede empate com Newcastle na Premier League
- Hezbolla confirma morte de seu líder Hassan Nasrallah em bombardeio israalense
- Papa volta a ser questionado sobre casos de violência sexual na Bélgica
- Ataques russos contra hospital ucraniano deixam nove mortos
- Naufrágio nas Ilhas Canárias mata nove migrantes e deixa 48 desaparecidos
- Exército israelense anuncia que matou líder do Hezobollah, Hassan Nasrallah
- Trump ameaça processar Google por mostrar apenas 'más notícias' sobre ele
- Blinken pede a Pequim que pare de 'alimentar máquina de guerra russa' na Ucrânia
- Kamala chega à fronteira com o México para falar sobre imigração
- Manchester City enfrenta Newcastle na Premier League em sua 1ª partida sem Rodri
- Martino diz que Messi deverá chegar em ótimas condições aos playoffs da MLS
- Chile anuncia lista de convocados para jogos contra Brasil e Colômbia sem Alexis Sánchez e Brereton
- Moody's reduz nota de crédito de Israel por aumento de 'riscos geopolíticos'
- Missão de coalizão antijihadista no Iraque será concluída em 2025
- Milan mantém boa fase no Italiano com vitória (3-0) sobre o Lecce
- Dortmund vence Bochum (4-2) de virada e assume 2º lugar provisório da Bundesliga
- Fifa vai anunciar no sábado as sedes do novo Mundial de Clubes
- Polêmico projeto de expansão da sede de Wimbledon recebe sinal verde
- A Venezuela de Maduro 'é insustentável', afirma líder opositora
- Governo Milei se dissocia da responsabilidade por aumento da pobreza na Argentina
- Prefeito de Nova York se declara inocente de acusações de corrupção
- Novo ataque com sopa a 'Girassóis' de Van Gogh em Londres após condenação de duas ativistas
- López Obrador se recolhe em seu rancho no México, mas seu legado perdura
- Dorival anuncia lista de convocados da Seleção com Vanderson, Abner e Igor Jesus
Legado de Ayrton Senna perdura 30 anos após sua morte
Trinta anos após sua morte, aos 34 anos, no circuito de Ímola, na Itália, em 1º de maio de 1994, Ayrton Senna ainda é idolatrado e sua morte ajudou a reforçar a segurança na Fórmula 1.
As melhorias implementadas desde então fizeram com que um único piloto tenha morrido em um acidente na Fórmula 1: o francês Jules Bianchi, em 2015.
Embora a segurança já tivesse avançado nos vinte anos precedentes por iniciativa de pilotos como o tricampeão mundial Jackie Stewart, a morte de Senna motivou um novo esforço, como as estruturas deformáveis, o equipamento dos pilotos, as áreas de escape nos circuitos.
Na véspera do falecimento de Senna durante o GP, outro piloto, o austríaco Roland Ratzenberger, havia morrido em um acidente durante os treinos classificatórios, e um dia antes disso Rubinho Barichello também se envolveu em um acidente do qual saiu ileso por milagre.
Houve "três grandes acidentes (...) e acredito que isto chocou a F1", afirma Frédéric Vasseur, atualmente chefe de segurança da escuderia Ferrari. "Eu não sei se isto foi um estopim, mas acho que é verdade que nós mudamos frequentemente quando ocorre um acidente. Depois de Jules (Bianchi), nós fizemos o halo, por exemplo", acrescenta, em alusão ao arco sobre o cockpit que protege a cabeça dos pilotos.
No documentário "1, Life on the Limit" (1, A Vida no Limite, em tradução livre), lançado em 2013 e dedicado à segurança na F1, o jornalista britânico especializado Maurice Hamilton lembrou que a morte de Ayrton Senna "foi transmitida para as salas de estar de milhões de pessoas, que não conheciam muita coisa sobre o automobilismo, mas sabiam quem ele era e queriam saber quem foi o culpado".
Um longo inquérito revelou que o acidente foi provocado pela ruptura da barra de direção do Williams que Senna pilotava. Uma roda se chocou com seu capacete, enquanto uma barra da suspensão perfurou o capacete quando o carro se chocou contra um muro de concreto.
- Aura gigantesca -
Com três títulos de campeão do mundo, 41 vitórias e 65 pole-positions, Senna fez uma das mais belas trajetórias da F1, juntamente com Lewis Hamilton, Juan-Manuel Fangio, Michael Schumacher, Max Verstappen, Sebastian Vettel e Alain Prost.
Prost permanece intrinsecamente ligado ao destino de Senna. Os dois pilotos não apenas corriam pela mesma escuderia (McLaren), mas sua rivalidade se mantém como a mais feroz que já existiu na F1.
O francês encerrou sua carreira como piloto ao final da temporada de 1993 com um último título de campeão do mundo, alguns meses antes da morte de Senna. "Eu não guardo nenhuma lembrança ruim dele", assegurou em 2018 em declarações ao site Motorsport.com. "Eu guardo na memória seus últimos seis meses de vida, foi nesse momento que aprendi a conhecê-lo muito melhor que antes. Era alguém completamente diferente. Compreendi quem ele era realmente e porque às vezes agia como um ator".
A aura de Senna permanece gigantesca. Michael Schumacher, então um jovem piloto promissor, estava a alguns metros do brasileiro no momento do acidente. Em 2000, perguntado sobre seus sentimentos ao igualar o recorde de 41 vitórias em GPs, estabelecido por Senna, o alemão caiu em prantos, apesar da fama de frieza.
Lewis Hamilton também guarda uma lembrança emocionada daquele dia trágico.
"Eu tinha nove anos e meu pai disse que Ayrton Senna tinha morrido em um acidente. Sendo criança, foi difícil compreender o que aquilo significava realmente, mas fui para trás do carro e chorei", lembra, referindo-se ao kart que pilotava, também em depoimento no filme "1, Life on the Limit".
Se de um lado Senna deixou um legado indelével como piloto, ele também se preocupava com a pobreza em seu país. Atualmente, o Instituto Ayrton Senna, dirigido por sua irmã, Viviane, e sua sobrinha, Bianca, cuida de crianças carentes, que o próprio piloto, que não teve filhos, desejava ajudar.
A.F.Rosado--PC