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Pai de Verstappen diz que Red Bull vai 'explodir' se Horner continuar na equipe
O ex-piloto Jos Verstappen, pai do atual tricampeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen, afirmou que a Red Bull vai "explodir" se o chefe da equipe, Christian Horner, recentemente inocentado das acusações de "comportamento inapropriado" com uma funcionária, for mantido no cargo.
"Existe uma tensão [na equipe] enquanto ele continuar", declarou Jos Verstappen ao caderno de esportes do jornal britânico Daily Mail, horas depois da vitória de seu filho no Grande Prêmio do Bahrein, no sábado, a primeira corrida da temporada.
"A equipe corre o risco de se desintegrar. Não pode continuar assim. Vai explodir", disse o ex-piloto holandês de F1.
"Ele está se fazendo de vítima, quando ele é a causa dos problemas", acrescentou.
Na última quarta-feira, a equipe austríaca anunciou que, após uma investigação interna, desconsiderou as denúncias contra Christian Horner.
Enquanto várias escuderias denunciaram a falta de transparência durante essa investigação, Horner afirmou no dia seguinte que a união dentro da Red Bull era "mais forte do que nunca".
Mas pouco depois, um e-mail anônimo com mensagens de WhatsApp supostamente escritas por Horner foi enviado a jornalistas especializados em F1, dirigentes do esporte e inclusive equipes, o que reacendeu o caso.
O escândalo explodiu no início de fevereiro, em um primeiro artigo publicado pelo jornal holandês De Telegraaf.
Ao ser perguntado pelo Daily Mail sobre a origem das informações vazadas à imprensa, Jos Verstappen desmentiu qualquer envolvimento a respeito.
"Isso não faz sentido. Por que eu faria algo assim quando Max está tão bem aqui?", afirmou.
Christian Horner, casado com a ex-Spice Girl Geri Halliwell, presente a seu lado no circuito de Sakhir durante o GP do Bahrein, nega desde o início do caso todas as acusações e se mostrou convencido após a corrida de que estava seguro em seu cargo.
"Um processo interno completo e longo foi realizado [por um advogado independente da Red Bull] e a suposta imputação foi rejeitada. Fim da história", disse Horner à imprensa no Bahrein.
L.Henrique--PC