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Swiatek luta por 1º título do Aberto da Austrália, que terá volta de Osaka a um 'major'
A polonesa Iga Swiatek, número 1 do ranking da WTA, chega em excelente momento ao Aberto da Austrália, onde a partir de domingo buscará seu primeiro título do torneio, que neste ano marcará o retorno da japonesa Naomi Osaka a um 'major' que, por sua vez, já o conquistou em duas ocasiões.
Swiatek venceu 17 das 18 partidas que disputou desde sua eliminação na quarta rodada do US Open, vencendo o Aberto da China e o Masters Feminino no final da temporada passada.
Ela começou 2024 com o mesmo ímpeto, vencendo todas as cinco partidas de simples disputadas na semana passada na United Cup.
Mas o objetivo da polonesa de 22 anos, com quatro Grand Slams no currículo, não será fácil em um torneio que nunca lhe foi favorável. Seu melhor resultado foi em 2022, quando chegou à semifinal.
- Sabalenka defende o título -
A bielorrussa Aryna Sabalenka, que no ano passado se tornou a única tenista, juntamente com Serena Williams em 2016, a chegar às semifinais dos quatro 'majors' na mesma temporada, será a sua principal adversária.
Sabalenka, de 25 anos, encerrou sua 'maldição' nos majors ao vencer em Melbourne no ano passado, além de conquistar o primeiro lugar do ranking mundial e disputar com Swiatek até o final do ano.
Ao contrário de Swiatek, Sabalenka tem bom desempenho na Austrália, onde acumulou 15 vitórias consecutivas até perder a final de Brisbane no último domingo contra Elena Rybakina (6-0 e 6-3).
E a cazaque é precisamente a terceira grande candidata ao título em Melbourne, torneio em que é a atual finalista.
"Estamos sempre pressionando umas às outras e acho isso fantástico", disse Rybakina, a atual número 3 do ranking mundial, de 24 anos.
A americana Coco Gauff, de 19 anos e número 4, também mostrou que sua candidatura ao título deve ser levada a sério depois da conquista de seu primeiro 'major' em Nova York em setembro passado e da vitória na final em Auckland há poucos dias.
- Mães e tenistas -
O Aberto da Austrália marcará o retorno a Melbourne de várias tenistas que se tornaram mães no ano passado, como a própria Osaka, a alemã Angelique Kerber e a dinamarquesa Caroline Wozniacki, vencedora do torneio em 2018.
Essas tenistas se juntam à ucraniana Elina Svitolina, que em abril do ano passado fez um retorno impressionante ao circuito após ser mãe em 2022, com semifinal em Wimbledon e quartas de final em Roland Garros.
Osaka, de 26 anos, voltou às competições na semana passada após uma pausa de 15 meses, primeiro para cuidar de sua saúde mental e depois por causa da gravidez, perdendo na segunda rodada em Brisbane para a tcheca Karolina Pliskova.
"Voltar a quadra é uma vitória pessoal, porque há algumas semanas eu duvidava se conseguiria voltar a jogar. Sei que se continuar trabalhando, acabarei chegando aonde quero", admitiu Osaka.
G.Teles--PC