
-
Flamengo arranca empate contra LDU (0-0) em Quito pela 3ª rodada da Libertadores
-
Musk vai reduzir tempo dedicado ao governo Trump
-
Juiz dos EUA ordena restabelecer financiamento da VOA e outros meios
-
Nantes arranca empate contra PSG, que segue invicto na Ligue 1
-
City vence Aston Villa (2-1) no fim e fica mais perto de vaga na Champions
-
Parentes de venezuelanos deportados para El Salvador criticam proposta de Bukele
-
Ataque a local turístico na Caxemira deixa ao menos 26 mortos
-
Barça vence Mallorca (1-0) e se consolida na liderança do Espanhol
-
Filha de premiê francês diz que sofreu violência de congregação católica
-
EUA: Departamento de Estado vai reduzir funcionários de direitos humanos
-
Lula e Boric criticam políticas comerciais de Trump
-
Ataque a turistas na Caxemira deixa ao menos 26 mortos, segundo fonte policial
-
Libertadores e Sul-Americana terão minuto de silêncio em homenagem ao papa Francisco
-
Ancelotti conta com volta de Mbappé para final da Copa do Rei contra o Barcelona
-
Universidades dos EUA condenam 'interferência política' de Trump
-
Negociações comerciais com China vão 'muito bem', segundo EUA
-
Centro do Haiti tem mais de 50.000 deslocados em duas semanas, diz ONU
-
OMS anuncia reforma e demissões devido a corte no financiamento dos EUA
-
Marco Rubio reorganiza Departamento de Estado americano
-
Funeral do papa Francisco acontecerá no sábado com presença de líderes mundiais
-
Lesionado, David Neres poderá desfalcar Napoli na reta final da temporada
-
Ataque a turistas na Caxemira deixa ao menos 24 mortos, segundo fonte policial
-
'Família' vaticana de papa Francisco presta homenagem emocionante e íntima
-
Guerra comercial impacta o México e castiga a América Latina
-
Conclave terá 135 cardeais, uma média de 70 anos e menos europeus
-
Funeral do papa Francisco acontecerá no sábado com presença de líderes internacionais
-
Os líderes mundiais confirmados no funeral do papa Francisco
-
Incerteza comercial deve ser resolvida 'o mais rápido possível', alerta economista-chefe do FMI
-
Migrantes lamentam morte do papa que defendeu seus direitos
-
A ofensiva de Trump contra a imprensa tradicional em seus primeiros 100 dias no poder
-
Economia global crescerá 2,8%, pressionada pelas tarifas de Trump, prevê o FMI
-
Presidência de Trump desafia o Estado de Direito nos EUA
-
Kremlin faz alerta contra precipitação nas negociações sobre a Ucrânia
-
Mais golpes, menos pinhatas: tarifas de Trump abalam microempresários dos EUA
-
Conclave, um processo de votação meticuloso
-
O que se sabe sobre a morte do papa, seu funeral e conclave
-
Pianista Igor Levit fará apresentação de mais de 16 horas em Londres
-
Vaticano, o menor Estado do mundo
-
Salão do Automóvel de Xangai exibe concorrência no setor de carros elétricos
-
Funeral do papa Francisco acontecerá no sábado
-
Ouro tem cotação recorde e supera 3.500 dólares
-
O vocabulário da eleição do novo papa
-
Tarifas alfandegárias de Trump incendeiam as relações EUA-China
-
Vaticano publica primeiras imagens do papa Francisco no caixão
-
Lula, Messi e fiéis de toda a América Latina lamentam a morte de Francisco
-
Argentina relembra passado de Francisco, do menino travesso ao homem simples
-
Lula exalta 'coragem' do papa Francisco ao abordar causa climática
-
Mexicanos homenageiam Francisco na Basílica de Guadalupe, seu lugar 'favorito' no país
-
Moolec Science entra em uma transação transformadora abrangendo múltiplas plataformas tecnológicas
-
Primeiro destino de seu papado, Brasil relembra Francisco com emoção

Pesquisadores dos EUA vivem dilema entre ficar ou ir para longe de Trump
Nos corredores de universidades e laboratórios dos Estados Unidos, a fuga para o exterior de nomes ilustres em várias áreas do conhecimento "está na boca de todos", diz um estudante, em um contexto de preocupação com o futuro da pesquisa no país.
Jason Stanley, professor de filosofia e especialista em fascismo na prestigiosa universidade de Yale, anunciou que vai se mudar para o Canadá.
A decisão de Stanley expôs um dilema enfrentado por um número crescente de acadêmicos e cientistas do país: ficar ou partir.
"Tomei a decisão quando (a universidade de) Columbia se dobrou" às exigências do presidente Donald Trump para poder manter o financiamento federal, explicou o filósofo em entrevista à emissora CBS.
"Não é o momento de ter medo" e ficar nos Estados Unidos, "um país autoritário", afirmou.
Diante das ameaças de cancelamento do financiamento e o medo de sofrer censura, cada vez mais pesquisadores pensam em deixar os Estados Unidos, um país que até agora era considerado a meca desta atividade em muitas disciplinas.
Segundo uma consulta feita com mais de 1.600 pessoas e publicada no fim de março pela revista científica Nature, mais de 75% dos cientistas pensam em deixar os Estados Unidos devido às políticas de Trump.
"Esta tendência é especialmente alta entre os pesquisadores que estão no início da carreira", segundo a consulta, que aponta que grande parte dos estudantes de mestrado e doutorado avalia deixar o país.
- "Surrealista" -
"As pessoas estão muito preocupadas", explica à AFP Daniella Fodera, estudante de doutorado da Universidade de Columbia, que recentemente teve uma bolsa cancelada.
Várias universidades anunciaram o congelamento de contratações e a redução das vagas para estudantes, "o que está perturbando consideravelmente o sistema universitário", explica.
"É um momento um pouco surrealista para os cientistas porque simplesmente não sabemos o que vai acontecer", concorda Karen Sfanos, que dirige um programa de pesquisas na Universidade Johns Hopkins.
"É um momento difícil para a geração mais jovem porque muitos laboratórios (...) não sabem se vão poder mantê-los", acrescenta.
Fodera, que estuda os miomas uterinos - tumores benignos que afetam muitas mulheres -, afirma que começou a "procurar programas na Europa para continuar a formação de pós-doutorado".
"Está na boca de todos", diz J. P. Flores, estudante de pesquisa genética na Carolina do Norte, que também considera a possibilidade de emigrar.
- Europa e Canadá -
A fuga de cérebros atiça a cobiça de alguns países.
Várias universidades europeias e canadenses têm anunciado iniciativas para atrair estes talentos.
"Conheço pesquisadores que têm dupla nacionalidade ou que têm família em Canadá, França ou Alemanha e que começam a dizer, 'Acho que vou morar na Alemanha pelos próximos cinco anos e pesquisar lá'", relata Gwen Nichols, membro de uma associação dedicada à pesquisa de cânceres no sangue.
No entanto, a opção de partir não está ao alcance de todos. Os estudantes são os primeiros afetados pelos cortes orçamentários. Também são os menos experientes e, portanto, "os que têm menos possibilidades de se encaixar no perfil que as instituições da UE esperam atrair".
Para Nichols, existe o risco de os Estados Unidos perderem uma geração de cientistas em todos os campos, e inclusive de o país ceder o domínio na pesquisa. "Veremos o problema dentro de 10 anos, quando não tivermos as inovações de que necessitamos", adverte.
A.Santos--PC