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BRICS defende multilateralismo em plena guerra comercial de Trump
O BRICS dará um passo adiante nesta segunda-feira (28) no Rio de Janeiro para defender o multilateralismo, em meio à guerra comercial de Donald Trump contra o mundo e, em especial, a China, nação mais influente deste grupo de países emergentes.
Os chanceleres dos países-membros dos BRICS se reunirão durante dois dias como antessala da cúpula de líderes prevista para os dias 6 e 7 de julho na capital fluminense.
O Brasil exerce este ano a presidência rotativa do bloco, formado também por China, Rússia, Índia, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã, Indonésia e Arábia Saudita.
A reunião de alto nível ocorre em um momento crítico para a economia.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as previsões de crescimento mundial a 2,8% para este ano, devido aos "níveis extremamente elevados de incerteza" pelas tarifas americanas e as represálias de vários países.
"Os ministros estão negociando uma declaração com vistas a reafirmar a centralidade e a importância do sistema multilateral de comércio", disse no sábado o chefe negociador do Brasil no BRICS, Mauricio Lyrio.
O bloco, que representa quase metade da população mundial e 39% do PIB global, buscará se posicionar como defensor de um comércio baseado em regras diante de medidas unilaterais "de qualquer origem que sejam", assinalou aos jornalistas.
A guerra comercial desatada pelo republicano Donald Trump afetou especialmente a China, membro-fundador do BRICS, com tarifas de 145% sobre seus produtos, que Pequim respondeu com tarifas de 125% às importações americanas.
O bloco "assumirá o papel de defensor das normas e da ordem globais", mas, "ao mesmo tempo, deseja evitar qualquer confrontação direta com o governo Trump", estimou Michael Shifter, do centro de estudos Diálogo Interamericano.
- Desdolarização ou cautela? -
Na agenda poderia estar o tema sensível do estímulo à desdolarização do comércio entre os países do BRICS, discutida em outubro na cúpula de Kazan, na Rússia, e que provocou ameaças de Trump com sobretaxas de 100%.
Roberto Goulart Menezes, professor de relações internacionais da Universidade de Brasília (UnB), lembra que o Brasil está entre os países menos castigados com as tarifas aduaneiras (10%) e indicou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tentará fazer com que prevaleça a "cautela".
"Se tivermos uma posição mais dura em relação aos Estados Unidos é porque a posição da China prevaleceu", disse ele à AFP.
A reunião será presidida pelo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e contará com a presença do russo Sergei Lavrov e do chinês Wang Yi, entre outros.
O encontro começará por volta das 11h de Brasília no histórico Palácio do Itamaraty no centro do Rio.
A agenda prevê uma sessão nesta segunda-feira sobre o papel do bloco diante dos conflitos geopolíticos.
Uma declaração final será emitida ao término deste primeiro dia.
Na terça-feira, será debatido entre os nove países associados a importância do Sul Global no multilateralismo.
- Mudança climática e guerra na Ucrânia -
A mudança climática ocupará um lugar de destaque, a poucos meses de o Brasil ser anfitrião da COP30 em Belém do Pará.
Os chanceleres negociam uma declaração para a cúpula de julho para pedir que os países assumam compromissos maiores na luta contra o aquecimento global.
"A questão do financiamento é absolutamente central" para o BRICS, apontou Lyrio, que reiterou a posição brasileira de que os países ricos têm a "obrigação" de financiar a transição energética.
Estados Unidos, país que mais emite gases de efeito estufa depois da China, anunciou na sexta-feira o fechamento de seu escritório que administra a diplomacia climática.
A medida não causou surpresa depois que Trump, um reconhecido cético da mudança climática, anunciou em janeiro a saída de seu país do Acordo de Paris.
Um posicionamento sobre a guerra na Ucrânia também poderá exigir malabarismos diplomáticos, quando Washington impulsiona um acordo que parece bastante favorável a Moscou.
Goulart Menezes lembra que, em reuniões anteriores, o BRICS foi "genérico" em relação a esse conflito. "Não há uma condenação da Rússia por parte dos outros membros", ressaltou.
C.Cassis--PC