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Tarifas de Trump provocam temor de 'banho de sangue' político entre aliados
Com os mercados em queda livre por causa da guerra comercial deflagrada por Donald Trump, começa a circular um burburinho de descontentamento com as políticas do presidente americano entre legisladores aliados e grandes empresários.
A economia mundial continuava cambaleando nesta segunda-feira (7), após o anúncio de Trump, na semana anterior, de impor tarifas às importações provenientes de boa parte de seus parceiros comerciais.
Os legisladores, pressionados por eleitores locais cada vez mais preocupados com os rumos da política econômica do magnata, começam a pedir que o Congresso retome o controle das finanças do país e freie a investida da Casa Branca.
O senador do Texas Ted Cruz, conhecido por seu apoio incondicional a Trump, alertou para uma queda no emprego e um aumento da inflação que podem ameaçar o controle republicano do Congresso nas próximas eleições legislativas.
"Se entrarmos em uma recessão, 2026, com toda probabilidade, será politicamente um banho de sangue", disse em seu podcast, Verdict.
Diferentemente de outras crises econômicas, uma eventual recessão seria totalmente provocada pela guerra declarada pelo presidente republicano.
Trump afirma que está simplesmente corrigindo décadas de abusos comerciais sofridos pelos Estados Unidos. Ele também se vangloria da quantidade imensa de dinheiro que, supostamente, entrará nos cofres do governo federal graças às tarifas.
A menos que haja uma mudança de última hora, as chamadas tarifas "recíprocas" entram em vigor na quarta-feira. Espera-se que a China contra-ataque no dia seguinte, impondo tarifas aduaneiras às importações provenientes dos Estados Unidos.
- "Inverno nuclear econômico" -
O presidente minimizou o pânico sentido nos mercados na semana passada e passou o fim de semana arrecadando fundos e jogando golfe.
"Os Estados Unidos têm a oportunidade de fazer algo que deveria ter sido feito há décadas", disse Trump em referência às suas reformas tarifárias, que têm transtornado a economia global. "Não sejam fracos! Não sejam estúpidos!... Sejam fortes, corajosos e pacientes, e a grandeza será o resultado!", escreveu ele nesta segunda-feira em sua rede, Truth Social.
Bill Ackman, um bilionário gestor de fundos e simpatizante de Trump, alertou no fim de semana que os Estados Unidos estão "caminhando rumo a um inverno nuclear econômico autoinduzido".
E o bilionário Elon Musk surpreendeu a todos ao atacar o assessor da Casa Branca Peter Navarro e publicar um vídeo do economista defensor do livre-comércio Milton Friedman.
O homem mais rico do mundo, que se tornou um dos principais aliados de Trump e é dono de empresas como Tesla e SpaceX, afirmou no sábado que gostaria que os Estados Unidos e a Europa tivessem uma relação comercial de "tarifa zero".
O presidente do banco JPMorgan Chase, Jamie Dimon, defendeu o direito dos Estados Unidos de enfrentar os abusos comerciais globais. Mas acrescentou que as tarifas de Trump pressionarão a inflação para cima e o crescimento econômico para baixo.
Os críticos de Trump se queixam de que a mensagem da Casa Branca tem sido confusa. Os legisladores tentam entender se o objetivo das tarifas é aumentar a produção local ou simplesmente equilibrar o comércio.
O secretário de Comércio de Trump, Howard Lutnick, afirmou no fim de semana que as tarifas gerarão milhões de empregos no setor manufatureiro dos Estados Unidos e deu a entender que não há espaço para negociação.
Mas o diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, sugeriu que o objetivo é enfrentar as injustiças sofridas pelos Estados Unidos no comércio internacional.
- "Tarifas são impostos" -
As rachaduras nos alicerces do Partido Republicano começaram a surgir nesta semana por conta das tarifas.
Quatro senadores do partido de Trump se uniram aos democratas para impulsionar uma resolução que ponha fim às tarifas impostas às importações provenientes do Canadá.
"Tarifas são impostos, e os americanos estão pagando o preço", disse Rand Paul, de Kentucky, que pediu aos colegas que reafirmem a autoridade do Congresso, prevista na Constituição, de regular o comércio exterior.
O presidente da Câmara, Mike Johnson, que decide quais projetos de lei são levados à votação, insta os republicanos a confiarem em Trump.
"Essas tarifas restauram o comércio justo", publicou no X. "O presidente entende que o comércio LIVRE SÓ funciona quando é JUSTO!".
E.Raimundo--PC