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Trilhos são pintados de branco em São Paulo para evitar deformação devido ao calor
A cada dia de calor intenso no Brasil, os trens ficam expostos a um novo risco: as altas temperaturas, que alcançaram um recorde em 2024, podem deformar os trilhos e causar descarrilamentos, como ocorreu na semana passada no Rio de Janeiro.
Mas uma concessionária de São Paulo acredita ter encontrado uma solução: pintar os trilhos de branco para refletir a luz solar e reduzir o calor no aço.
“A gente chegou a medir até 60 °C no trilho, o que pode criar aquilo que a gente chama de 'flambagem' e ser perigoso para os trens", disse à AFP o engenheiro Alan Santana de Paula, gerente de manutenção da ViaMobilidade, a concessionária privada que opera duas linhas metropolitanas com mais de 800 mil usuários por dia.
A empresa detectou, no ano passado, 20 pontos com algum grau de deformação durante momentos de altas temperaturas.
Os trilhos por onde circulava o trem que descarrilou na quinta-feira passada, em um trajeto entre os municípios de Duque de Caxias e Guapimirim, no estado do Rio de Janeiro, se dilatam após atingirem 71 ºC, informou a concessionária SuperVia em uma nota divulgada à imprensa. O incidente não deixou feridos.
Como o resto do planeta, o Brasil sofreu, em 2024, o seu ano mais quente desde que existem registros, uma realidade que a ciência atribui ao aquecimento global.
Os testes mostraram que a pintura branca pode esfriar os trilhos em até 6 °C, pois as cores claras retêm menos calor.
"Não elimina todo o efeito, mas ameniza", explicou o engenheiro responsável pelos trabalhos de pintura de 35 quilômetros de trilhos antes do final de fevereiro.
O dispositivo para fazer isso foi criado do zero porque não existia no mercado: uma caminhonete adaptada para poder andar sobre a linha férrea e que aplica uma tinta branca nos trilhos.
Assim como outras cidades brasileiras, São Paulo sofre, neste verão, com uma onda de calor que afeta ainda mais as áreas de alta concentração urbana.
Santana de Paula afirmou que, nos últimos anos, "os eventos climáticos interferiram muito na operação dos trens: calor, chuva, ventos, excesso de água".
A metrópole paulista também vive uma temporada de tempestades recordes que, nas últimas semanas, causaram grandes quedas de energia, inundações e frequentes alertas da Defesa Civil à população.
P.Serra--PC