![Rebeldes apoiados por Ruanda avançam no leste da RDC após controlarem cidade-chave](https://www.portugalcolonial.pt/imagesDefaultCategories/5380b413-40d2-39c5-b95c-8648a1c2bbc2.jpeg)
-
Musk não dirige o DOGE, esclarece Casa Branca
-
Afastado da vida pública, príncipe Andrew completa 65 anos
-
Meta vai instalar cabo submarino de 50.000 km em cinco continentes
-
Vaticano cancela compromissos de fim de semana do papa, que permanece hospitalizado
-
Musk apresenta Grok 3, nova versão de chatbot de IA
-
Chefes da diplomacia de EUA e Rússia se reúnem na Arábia Saudita
-
Israel mantém tropas em cinco posições do sul do Líbano e alerta contra violação da trégue pelo Hezbollah
-
Tempestades deixam 14 mortos nos Estados Unidos
-
Acidente aéreo deixa 18 feridos em Toronto
-
República Dominicana vai ampliar muro na fronteira com o Haiti
-
Macron diz que acordo de paz na Ucrânia deve incluir 'garantias de segurança fortes e críveis'
-
João Fonseca diz que vai precisar de "maturidade" após conquistar seu 1º título da ATP
-
Costa Rica servirá de ponte para imigrantes deportados pelos EUA
-
Real Madrid e City fazem revanche na Champions; Bayern e PSG a um passo das oitavas
-
Rio se prepara para 'o verão mais quente dos últimos anos'
-
Barcelona vence Rayo Vallecano (1-0) e toma liderança do Real Madrid
-
Suspeita de fraude em fundo pecuarista deixa centenas de desempregados no Uruguai
-
Família de Schumacher recorre da sentença em caso de chantagem
-
Ataque deixa sete mortos em cidade do Equador assombrada pelo narcotráfico
-
Lorenzo Musetti desiste do Rio Open por lesão
-
Alcaraz vence Cilic em sua estreia em Doha
-
Líderes europeus se reúnem em Paris para responder a EUA sobre Ucrânia
-
Djokovic critica 'incoerências' do sistema antidoping no tênis
-
Juiz argentino processa ex-presidente Fernández por violência de gênero
-
Lanterna do Espanhol, Valladolid demite técnico Diego Cocca
-
Após lesão na Ausrália, Djokovic retorna com vitória nas duplas em Doha
-
Estreia do Inter Miami na Copa da Concacaf pode ser adiada devido a tempestade de neve, diz Mascherano
-
México anuncia reuniões com EUA sobre comércio e segurança
-
Esportes de inverno, em pleno auge na China apesar do risco climático
-
Onda de calor sufoca o Rio de Janeiro às vésperas do Carnaval
-
Familiares de reféns israelenses em Gaza protestam no 500º dia de cativeiro
-
Shakira tem alta médica em Lima, segundo imprensa
-
Fórmula 1 comemora 75 anos com evento de apresentação inédito
-
Milei será investigado na Argentina pelo caso 'criptogate'
-
Governo recorrerá à Justiça se Google insistir em mudar nome do Golfo do México
-
Da goleada sofrida na estreia ao título: Brasil é campeão do Sul-Americano Sub-20
-
Gigante tecnológico chinês Tencent testa modelo próprio de IA, associado ao DeepSeek
-
Diplomatas da Rússia e EUA se reunirão em Riad para 'restabelecer' as relações
-
Hospitalização do papa Francisco, com 'situação clínica complexa', será prolongada
-
Líderes europeus se reúnem em Paris para enfrentar as políticas dos EUA sobre a Ucrânia
-
João Fonseca sobe 31 posições no ranking ATP e é o número 68 do mundo
-
França julgará um cirurgião por agredir ou estuprar 299 vítimas, a maioria crianças
-
Os casos Pelicot e Le Scouarnec, dois julgamentos 'fora do comum' na França
-
Gabinete de segurança de Israel examinará próxima fase da trégua em Gaza
-
Cineasta Todd Haynes pede que artistas 'lutem' contra 'ataque bárbaro' de Trump
-
Coreia do Sul retira DeepSeek das lojas de aplicativos para revisar política de privacidade
-
Starmer diz estar pronto para enviar tropas à Ucrânia se necessário
-
EPI, entidad del Grupo EDGE y piedra angular de la ingeniería de precisión en las industrias aeroespacial, petrolera y del gas, y de defensa de los EAU, ha firmado un Memorando de Entendimiento (MoU) con General Atomics-Systems Integration, filial de General Atomics.
-
Campeão em Buenos Aires, João Fonseca desafia estreia de Zverev no Rio Open
-
'Conclave' e 'O Brutalista' são destaques do Bafta
![Rebeldes apoiados por Ruanda avançam no leste da RDC após controlarem cidade-chave](https://www.portugalcolonial.pt/imagesDefaultCategories/5380b413-40d2-39c5-b95c-8648a1c2bbc2.jpeg)
Rebeldes apoiados por Ruanda avançam no leste da RDC após controlarem cidade-chave
Os rebeldes apoiados por Ruanda abriram nesta quarta-feira (29) uma nova frente no leste da República Democrática do Congo (RDC) após tomarem quase toda a cidade de Goma, a principal cidade dessa região rica em minerais usados pelo setor de tecnologia.
O rápido avanço do grupo armado M23 e das tropas ruandesas provocou diversos apelos da comunidade internacional pelo fim dos combates. Tanto a ONU quanto os Estados Unidos, China e a União Europeia pediram que Ruanda retire suas forças da região.
Os confrontos entre soldados congoleses e rebeldes em Goma, uma cidade com mais de um milhão de habitantes, deixaram mais de 100 mortos e cerca de 1 mil feridos nos últimos três dias, segundo um balanço dos hospitais, que estão sobrecarregados.
Os rebeldes e as tropas ruandesas entraram na cidade no domingo e desde então assumiram o controle do aeroporto e da maior parte do centro.
Goma é a capital da província de Kivu do Norte e está localizada às margens do lago Kivu, próximo a Ruanda.
O M23, liderado pela etnia tutsi, realizou nesta quarta-feira uma nova incursão em duas localidades da província de Kivu do Sul, vizinha do Kivu do Norte, de acordo com fontes locais.
"Não houve combates", afirmou um representante da sociedade civil sob condição de anonimato. Vários moradores das localidades ocupadas confirmaram a chegada dos rebeldes. Nem o governo congolês nem o de Kinshasa confirmaram essas informações até o momento.
A RDC acusa Ruanda de querer saquear as muitas riquezas naturais da região. Ruanda, que nega, denuncia a presença de grupos hostis em território congolês.
- "Há fome em Goma" -
Combates intensos agravaram a crise humanitária em uma região turbulenta, rica em minerais e assolada durante décadas por grupos armados apoiados por rivais da região após o genocídio ruandês de 1994.
Mais de 500 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas desde o começo do ano, segundo as Nações Unidas, que alertaram para a escassez de alimentos, o saque da ajuda e a possível propagação de doenças.
"Há fome em Goma. É preciso pegar água no lago e estamos sem medicamentos", denunciou Kahindo Sifa, um morador da cidade.
Os habitantes começaram nesta quarta a sair de suas casas, uma vez que diminuíram os confrontos e bombardeios.
Mas nas ruas há muitos corpos, verificaram jornalistas da AFP e moradores da localidade, onde vivem centenas de milhares de deslocados.
O embaixador itinerante de Ruanda para a região dos Grandes Lagos, Vincent Karega, declarou à AFP que o avanço do M23 "continuará" em Kivu do Sul.
Inclusive não se descarta que os combatentes avencem para além do leste do país porque as forças congolesas estão concentradas em Goma, disse Karega.
Os Estados Unidos ordenaram nesta quarta-feira que seu pessoal diplomático que não presta serviços de emergência deixasse o país.
Manifestantes atacaram na terça embaixadas de vários países, incluindo os EUA, acusando-os de não intervir para deter o caos no leste da RDC. Os ataques ocorreram em Kinshasa, a capital, mais de 2,6 mil km a oeste.
- ONU preocupada com conflitos étnicos -
Diante da pressão internacional crescente para pôr um fim à crise, os esforços diplomáticos fracassaram quando o presidente congolês, Félix Tshisekedi, se negou a participar dos diálogos, nesta quarta-feira, com seu contraparte ruandês, Paul Kagame.
O vasto país centro-africano é rico em ouro e outros minerais, como o cobalto, uma matéria-prima chave para a fabricação de baterias de alta performance, incluindo as usadas em smartphones e carros elétricos.
A RDC acusa Ruanda de realizar a ofensiva para se beneficiar dos minerais abundantes na região, coincidindo com especialistas da ONU, segundo os quais Kigali tem milhares de tropas no país vizinho e um "controle de fato" sobre o M23.
A missão da ONU na RDC tem alertado para o risco de que os combates reacendam conflitos étnicos que remontam à época do genocídio e informou ter documentado "pelo menos um caso de linchamento por motivos étnicos".
O M23 ocupou Goma brevemente no fim de 2012, antes de ser derrotado pelas forças congolesas e da ONU no ano seguinte.
burs-cld-dl/kjm/pb/mb/mvv/ic/am
F.Moura--PC