- Rei britânico Charles III faz parceria com Amazon para documentário
- Atlético vence Mallorca e coloca pressão no Real Madrid
- Atalanta tropeça em casa em empate com o Torino no Campeonato Italiano
- Rubio chega ao Panamá em meio a ameaças de retomar o canal
- PSG goleia Brest no Francês a 10 dias do playoff da Champions
- Presidente do Egito diz a Trump que mundo 'conta' com ele para paz no Oriente Médio
- Salah dá vitória ao Liverpool; Forest atropela Brighton
- Kane faz 2 e Bayern vence Holstein Kiel no Campeonato Alemão
- Dezenas de migrantes levados para Albânia voltam para Itália após decisão judicial
- Sebastian Coe aposta na experiência para chegar à presidência do COI
- Cerimônia pré-Grammy arrecada milhões para vítimas dos incêndios em Los Angeles
- João Fonseca perde 1º jogo entre Brasil e França na Copa Davis
- Impacto ambiental da IA generativa em cinco números
- Horst Köhler, ex-presidente da Alemanha e ex-diretor do FMI, morre aos 81 anos
- Trump pretende adotar tarifas contra México, Canadá e China
- Setores da oposição protestam contra Milei em defesa da diversidade
- Rússia reivindica controle de localidade na região ucraniana de Donetsk
- Hamas liberta mais três reféns israelenses
- Pequeno avião cai na Filadélfia, segundo governador local
- Maduro defende "novo começo" nas relações com os EUA
- Neymar se reencontra com a torcida do Santos
- Lens vence Montpellier (2-0) e sobe para 5º no Francês
- Karla Sofía Gascón, estrela de 'Emilia Pérez', pede desculpas por tweets racistas e ofensivos
- Neymar assina contrato com Santos por "seis meses"
- Manifestantes e policiais entram em confronto no Panamá durante protesto contra visita de Marco Rubio
- Donald Trump pode enviar legalmente 30 mil imigrantes a Guantánamo?
- Dinamarca vence Portugal e vai enfrentar Croácia na final do Mundial de handebol
- Trump declara guerra comercial a México, Canadá e China
- Colombiano Jhon Durán deixa Aston Villa e vai jogar no saudita Al Nassr
- Ex-refém israelense corta barba que seu filho deixou crescer durante os 15 meses de cativeiro em Gaza
- Jogo interrompido entre Fiorentina e Inter será retomado no dia 6 de fevereiro
- Porto vai enfrentar Roma na repescagem da Liga Europa
- Busca por corpos de acidente aéreo segue nos EUA enquanto Trump intensifica suas acusações
- Santos se rende ao retorno de Neymar, o 'príncipe' da Vila
- Vini Jr. afirma querer continuar no Real Madrid por "muitos anos"
- Gavi renova com Barcelona até 2030
- Deputados alemães rejeitam projeto de lei apoiado pelo extrema direita
- Venezuela lança operação militar na fronteira com a Colômbia
- Enviado de Trump pedirá a Maduro que repatrie 'criminosos sem condições'
- Herdeiros de Hergé se recusam a permitir que Tintin entre no domínio público dos EUA
- Hamas se prepara para libertar mais três reféns na próxima troca com Israel
- Pira olímpica voltará 'todo verão' a Paris até os Jogos de 2028
- Desemprego no Brasil ficou em 6,6% em 2024, o menor nível registrado
- Inflação dos EUA subiu para 2,6% a 12 meses em dezembro de 2024
- Túmulo de Le Pen, líder histórico da extrema direita, é vandalizado na França
- Julgamento de Rubiales: futebol espanhol segue envolvido em escândalos
- Marco Rubio viaja para América Latina com comitiva
- Confira os indicados às principais categorias do Grammy
- Trump a um passo de iniciar uma guerra comercial com México e Canadá
- Ancelotti admite que Champions será "difícil" mas conta com "recursos"
Para fabricantes 100% 'made in USA', as tarifas alfandegárias não mudam muita coisa
À frente de pequenas empresas que fabricam e adquirem produtos inteiramente nos Estados Unidos, alguns empresários aprenderam a lidar com a globalização e não estão esperando milagres das eventuais tarifas de Donald Trump.
"Há 25 anos venho ouvindo que o setor voltará para os Estados Unidos", mas, em vez de uma maré, "são grãos de areia e nada mais", resumiu Stephen Liquori.
Há 40 anos, ele está à frente da Goodwear, que fabrica camisetas e bermudas em Massachusetts com 100% de algodão produzido nos Estados Unidos. Aos 70 anos de idade, ele viu o setor têxtil sair gradualmente do país.
Após a adesão da China à OMC em 2001 e a abolição das cotas de exportação, centenas de milhares de empregos no setor têxtil desapareceram no país.
Em 1999/2000, “tínhamos sete fábricas” nos EUA “que nos forneciam, porque nosso volume era muito alto”, lembra Liquori. “Todas elas fecharam” e isso nos forçou a encontrar fornecedores por meio da American Apparel Producers Network (AAPN), explica ele.
A Goodwear encontrou seu nicho, de produtos de qualidade “a preços razoáveis (...) que duram 10, 20 anos ou mais”, diz o fundador.
“Enquanto fizermos as coisas direito, teremos clientes”, diz ele.
Se as tarifas forem impostas pelo governo Trump, os consumidores poderão ter de pagar mais por seus produtos, embora a Goodwear ainda esteja longe dos preços praticados nas grandes lojas.
Trump “não vai acalmar a inflação rapidamente”, adverte o empresário. “Na verdade, ele vai aumentar a pressão” sobre os preços, "infelizmente", diz ele.
- Produção offshore -
A preocupação é a mesma para Shuyler Mowe, diretor da Nicks Handmade Shoes, com sede em Spokane (noroeste do estado de Washington), fabricante de calçados de trabalho de couro americano de alta qualidade, feitos à mão, principalmente para bombeiros.
“Talvez no curto prazo” os direitos alfandegários "possam nos ajudar", mas "a preocupação é que, se isso aumentar a inflação, teremos que pagar mais" salários e aumentar os custos de produção, resume ele.
Sobre a ambição de Trump de trazer a produção de volta aos EUA, o jovem executivo adverte que não se deve esperar muito no curto prazo.
“Não se trata apenas de abrir uma fábrica”, adverte Shuyler Mowe. “Se realmente quisermos ter mais capacidade industrial doméstica, isso levará anos.
“Estamos mentindo para nós mesmos se acharmos que vamos fabricar iPhones (nos EUA). Não somos mais capazes de fabricar calçados”, diz Stephen Liquori, citando a Nike, cuja maior parte da produção é terceirizada.
- “Made in USA” -
“A cada dois meses, alguém me liga para dizer que quer transferir” sua produção para os EUA, diz Jim Barber, da Luke's Toy Factory. São pessoas que acham que sua empresa pode trabalhar sob contrato para fabricar brinquedos, quando, na verdade, essa PME fabrica seus próprios produtos à mão.
“Há muitas pessoas que ainda são capazes de fabricar essas coisas”, diz ele. “Mas você terá que pagar mais”.
Seria uma mudança de paradigma para as grandes empresas acostumadas a reduzir custos para satisfazer os acionistas.
Barber também não acredita que os consumidores seguirão o movimento.
“Algumas pessoas dizem que as pessoas estão dispostas a pagar mais se o produto for fabricado nos Estados Unidos” e "isso é falso. Quem quer que diga isso não estudou o mercado”, disse ele.
“Há claramente um segmento de clientes que querem produtos fabricados nos EUA”, acrescenta Shuyler Mowe. “Mas tenho a impressão de que isso é menos importante do que era há 10 ou 15 anos".
P.Serra--PC