- O segredo dos jeans artesanais japoneses que duram décadas
- Acidente de ônibus deixa 22 mortos em Minas Gerais
- Milhares de pessoas celebram o solstício de inverno em Stonehenge
- Atropelamento em mercado de Natal deixa 5 mortos na Alemanha; Scholz promete ação
- Catar reabre sua embaixada em Damasco
- Atropelamento em mercado de Natal na Alemanha deixou cinco mortos
- Acusado de estuprar e assasinar médica na Índia declara inocência
- Projétil lançado do Iêmen deixa 16 feridos em Tel Aviv
- Papa condena 'crueldade' de ataque israelense que matou várias crianças em Gaza
- Cubanos protestam contra embargo americano diante da embaixada dos EUA em Havana
- Lille vence Rouen (1-0) e avança na Copa da França
- Guiana protesta contra ponte militar da Venezuela perto de região disputada
- Wall Street fecha em alta após dados de inflação nos EUA
- Bayern de Munique goleia RB Leipzig (5-1) na volta de Harry Kane
- Atropelamento em mercado natalino na Alemanha deixa 2 mortos e mais de 60 feridos
- Após cirurgia, Lula volta ao trabalho sem abandonar o chapéu
- Justiça francesa condena cúmplices de assassinato de professor decapitado em 2020
- Vice-premiê é absolvido na Itália em julgamento por bloqueio de migrantes no mar
- Colômbia violou direitos de indígenas com projetos extrativistas, conclui Corte IDH
- Justiça espanhola impõe multa milionária a site pirata de transmissão de jogos de futebol
- Passagem secreta dos Médici sobre rio Arno em Florença reabre após obras
- Netflix transmitirá Copas do Mundo femininas de 2027 e 2031 para os Estados Unidos
- Tilda Swinton receberá prêmio honorário no Festival de Cinema de Berlim
- Volkswagen planeja cortar mais de 35.000 postos de trabalho na Alemanha até 2030
- Trudeau troca gabinete do Canadá em meio a ameaças tarifárias de Trump
- Bar mineiro fica famoso por causa de Bruno Mars
- Pouco a pouco, Fed se prepara para impacto da política econômica de Trump
- Corte Interamericana tomará decisão em caso histórico sobre aborto em El Salvador
- Opositor venezuelano renuncia a asilo na embaixada da Argentina em Caracas
- Ex-diretor do FMI Rodrigo Rato é condenado a 4 anos de prisão por crimes fiscais
- Novo dirigente da Síria se reúne com delegação dos EUA
- Trump ameaça com tarifas alfandegárias se UE não comprar mais gás e petróleo dos EUA
- 'Ainda estou vivo', brinca Charles III, que segue em tratamento de câncer
- Inflação volta a subir em novembro nos EUA, a 2,4% em 12 meses
- Presentes de segunda mão fazem parte da temporada de Natal britânica
- Supercopa da Alemanha terá o nome de Franz Beckenbauer a partir de 2025
- Flick garante que Barcelona "lutará" para conquistar títulos até o final da temporada
- EUA ameaçado de paralisação orçamentária às vésperas do Natal
- Os principais acontecimentos no mundo em 2024
- Piloto francês da F1 Isack Hadjar assina com a Racing Bulls para 2025
- Diplomatas americanos se reúnem com novos governantes da Síria
- Criança morre em ataque com faca em escola na Croácia
- Argentinos no labirinto de um dólar 'baixo' e pouca demanda
- Produtores de foie gras tentam alternativas à alimentação forçada de patos e gansos
- Os sinais precoces sugerem que Trump 2.0 trará de volta o caos
- Paul McCartney encerra turnê com Ringo Starr em Londres
- O auge dos detetives matrimoniais na Índia
- Guerra em Gaza priva Belém de seu espírito natalino
- Gisèle Pelicot 'não tem medo' de recurso de condenados por estupro
- Ataque russo deixa um morto e vários feridos em Kiev
Inflação volta a subir em novembro nos EUA, a 2,4% em 12 meses
A inflação voltou a subir em novembro nos Estados Unidos para 2,4% em 12 meses, em comparação com os 2,3% em outubro, segundo o índice PCE publicado na quarta-feira pelo Departamento do Comércio, usado como referência pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para traçar sua política monetária.
No entanto, o índice mensal para novembro recuou para 0,1% frente ao 0,2% registrado nos dois meses anteriores.
O índice situou-se levemente abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam uma inflação mensal estável, segundo o consenso obtido pelo site especializado Briefing.com.
O índice PCE evoluiu na mesma direção que outra medida da inflação, o índice IPC de preços ao consumidor, ao qual as pensões são indexadas, que também registrou alta em novembro para 2,7% em 12 meses frente aos 2,6% do mês anterior.
A inflação subjacente, que exclui os preços voláteis da energia e dos alimentos, se manteve estável em relação ao mês anterior, a 2,8% interanual.
De um mês a outro, no entanto, seu ritmo deu sinais de desaceleração, situando-se em 0,1% frente ao 0,3% registrado em outubro e setembro.
O índice de preços no atacado nos Estados Unidos subiu em novembro ao seu nível mais alto em quase dois anos, outro sinal da alta de preços na maior economia do planeta.
Os preços no atacado ou ao produtor, medidos pelo índice PPI, subiram 3% em 12 meses, frente aos 2,6% de outubro, um dado revisado para cima.
A renda das famílias americanas cresceu mais lentamente do que em outubro: 0,3% frente a 0,7%.
Os gastos familiares aumentaram levemente: 0,4% no mês frente a 0,3% em outubro.
Apesar deste contexto de repique da inflação, o Federal Reserve anunciou, na quarta-feira, uma nova redução de suas taxas básicas de juros em 0,25 ponto percentual, situando-as novamente na faixa entre 4,25% e 4,50%.
- Incerteza -
Não há unanimidade entre os analistas, que se questionam se este nova redução dos juros pelo Fed é oportuno em um contexto de repique da inflação, que estava em um trajetória animadora de declínio rumo à meta de 2% anual, buscada pelo banco central americano.
"A inflação diminuiu significativamente nos últimos anos, mas segue relativamente alta em relação aos nossos objetivos de longo prazo de 2%", admitiu o presidente do Fed, Jerome Powell.
o organismo se mostrou mais prudente e reduziu a perspectiva de cortes dos juros em 2025 de quatro para dois de 0,25 ponto percentual cada.
Powell ressaltou que o Fed está "significativamente perto" de encerrar seu ciclo de cortes, pois se aproxima da "taxa neutra", ou seja, o algarismo indiferente para a economia, que não é impulsionada, nem freada pelas taxas básicas de juros.
Neste contexto, o banco central espera que a meta de 2% de inflação só seja alcançada no fim de 2026.
O Fed conseguiu controlar a inflação graças a uma prolongada elevação das taxas de juros nos últimos dois anos, após o que começou a flexibilizar sua política monetária para impulsionar a demanda e sustentar o mercado de trabalho.
Juros altos encarecem o crédito e desestimulam o consumo e os investimentos, o que permite reduzir a pressão sobre os preços. Juros baixos geram o efeito contrário.
A decisão sobre a política monetária desta semana foi a última do Fed antes do retorno de Donald Trump à Casa Branca, em 20 de janeiro.
O republicano propõe aplicar aumentos generalizados das tarifas alfandegárias e a deportação em massa de milhões de trabalhadores em situação irregular nos Estados Unidos.
Estes planos, combinados com o repique recente nos dados da inflação, geram temores entre os analistas. Muitos deles esperam que os juros altos sejam mantidos por mais tempo do que o esperado para conter o aumento dos preços.
O banco central americano revisou sensivelmente para cima sua previsão de inflação para o ano que vem, de 2,1% em setembro para 2,5%.
Trump já anunciou a adoção de tarifas alfandegárias de 25% contra os vizinhos, Canadá e México, o que poderia fazer subir os preços ao consumidor.
"Não temos ideia do que terá tarifas, proveniente de qual país e por quanto tempo. Não sabemos se haverá medidas retaliatórias. E não sabemos como será a transmissão para os preços ao consumidor", advertiu Powell na quarta-feira.
E.Borba--PC