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O homem Gucci, entre o luxo artesanal italiano e a liberdade de movimentos
O diretor artístico da Gucci, Sabato De Sarno, apresentou, nesta segunda-feira (17), em Milão, uma nova coleção masculina que combina o luxo artesanal italiano com a liberdade de movimentos.
No quarto dia da Semana da Moda masculina, na qual foram apresentadas as coleções para a primavera-verão 2025, os modelos desfilaram no imenso foyer do museu da Triennale, na capital lombarda, em clima minimalista.
O público pôde contemplar as obras-primas da coleção, como os casacos de três quartos em couro, arrematados com um pequeno colarinho, em tons pastel como o verde-maçã e o rosado, com longas fendas nas costas e bolsos laterais profundos.
O corte das peças é preciso e limpo, e os tecidos, macios. Predominam o couro, o popeline e a seda.
O estilista atualizou o uso da calça curta, onipresente, combinada com jaquetas cruzadas ou camisas no mesmo tom por cima, ou inclusive com casacos longos. Já a calça curta em couro na cor bordô - marca registrada da Gucci - é usada sem camisa.
Para a praia, a Gucci sugere camisas largas decoradas com pérolas ou flores bordadas, mas também estampadas com folhas de banana, surfistas e golfinhos.
"Esta coleção fala de encontros entre a cidade e a praia, e entre as pessoas que amam a vida. Finalmente, fala de liberdade", comentou o estilista.
"Eu me sinto livre quando não há distância entre as minhas palavras e os meus pensamentos, entre minhas ações e o meu coração. Espero que as pessoas se sintam livres e confortáveis dentro da minha roupa", acrescentou.
Muito sóbrios, os desfiles do estilista napolitano de 41 anos não têm nada a ver com os habituais shows exuberantes de seu antecessor, Alessandro Michele, nomeado em março diretor criativo da Valentino.
O estilista, que trabalhou por 14 anos para a Valentino após passar por Prada e por Dolce & Gabbana, foi nomeado em janeiro de 2023 pelo grupo Kering para dar um impulso às vendas da icônica marca italiana, que estavam em baixa.
P.Mira--PC