- PSG empata com Nice (1-1) e Monaco assume liderança isolada
- Alcaraz, Sinner e Medvedev vão às oitavas do Masters 1000 de Xangai
- Velas, orações e música para relembrar ataque do Hamas a Israel em 7/10
- Real Madrid confirma gravidade da lesão de Carvajal, que não jogará mais na temporada
- Gauff vence Muchova em Pequim e conquista seu segundo título em 2024
- Juventus cede empate em casa contra Cagliari (1-1) e fica mais longe do líder Napoli
- Chelsea empata, Manchester United segue sem vencer e Tottenham perde de virada
- Tempestade Milton vira furacão nos EUA ao avançar para Flórida
- Papa Francisco pede 'cessar-fogo imediato' no Oriente Médio
- Papa Francisco anuncia brasileiro entre 21 novos cardeais
- Bayern cede empate nos acréscimos na visita ao Eintracht Frankfurt (3-3)
- Barça vence Alavés (3-0) com hat-trick de Lewandowski e é líder isolado do Espanhol
- Morre aos 94 anos a presidente da Câmara dos Deputados do México
- Tunísia vota em eleições presidenciais com atual chefe de Estado como favorito
- Reino Unido registra no sábado recorde de quase mil migrantes que cruzaram Canal da Mancha
- Com lesão cervical, Vini Jr é cortado da Seleção; Dorival convoca Andreas Pereira
- Kamala diz que EUA manterá 'pressão' sobre Israel por cessar-fogo
- Sul de Beirute é alvo de intensos bombardeios israelenses na véspera do aniversário de 7/10
- Manifestações no mundo em apoio à Gaza, um ano após o 7/10
- Irã já tem resposta preparada em caso de ataque israelense
- Adolescente de 15 anos é esfaqueado 50 vezes e queimado vivo na França
- Brasil vota em municipais marcadas por suspense em São Paulo com Pablo Marçal
- Protesto exige que presidente dominicano faça deportações maciças de haitianos
- 'Nunca vou desistir', diz Trump na cidade onde sofreu tentativa de assassinato
- Argentina tem dois desfalques para jogos contra Venezuela e Bolívia pelas Eliminatórias
- Monaco vence Rennes (2-1) e assume liderança provisória do Francês
- Com gol de Vini, Real Madrid vence Villarreal (2-0) e coloca pressão sobre líder Barça
- Inter de Milão vence Torino (3-2) com hat-trick de Thuram
- Israel, em alerta máximo antes do aniversário do 7/10, promete responder ataque do Irã
- Milhares vão às ruas de várias cidades em apoio a Gaza, um ano após o 7/10
- Trump retorna a Butler, cidade onde quase foi assassinado
- Após surpreender Real Madrid, Lille vence Toulouse de virada na Ligue 1
- Na Carolina do Norte, vale segue quase incomunicável uma semana após furacão Helene
- Alisson se lesiona e vai desfalcar Brasil nas Eliminatórias; Weverton é convocado
- País mais afetado por surto de mpox, RD Congo começa campanha de vacinação
- Liverpool bate Crystal Palace e é líder da Premier; City e Arsenal vencem de virada
- Milhares marcham em Londres em apoio a Gaza, um ano depois de 7 de outubro
- Irã é uma 'ameaça permanente', diz presidente de Israel antes de aniversário do 7/10
- Greta Thunberg é presa durante manifestação em Bruxelas
- Crianças israelenses sobreviventes do 7 de outubro buscam consolo na música
- Leverkusen sofre empate (2-2) em casa diante do modesto Kiel
- Fonte do Hezbollah diz que não há contato com dirigente do grupo desde sexta
- Macron pede interrupção de envio de armas a Israel para uso em Gaza
- Quatro migrantes, incluída uma criança, morrem em travessia do Canal da Mancha
- Hezbollah diz que há enfrentamentos com tropas israelenses na fronteira do Líbano
- Trump diz que Israel deveria 'atingir' instalações nucleares iranianas
- Olympique de Marselha tropeça com Angers (1-1) na abertura da rodada do Francês
- Representante de Comércio dos EUA defende aumento de tarifas alfandegárias
- EUA atacam alvos huthis no Iêmen (Exército)
- Biden diz não saber se eleições americanas serão pacíficas
Acionistas dizem 'amém' para aumento de salários dos executivos nos EUA
Os salários dos executivos das grandes empresas americanas estão aumentando muito mais rápido do que a remuneração média dos trabalhadores do setor privado, disparidade que ocorre sem objeções por parte dos acionistas, seduzidos pelos preços atuais das ações e por uma maior transparência.
Entre 2017 e 2023, a remuneração média de um executivo do índice ampliado S&P 500, que agrupa as 500 maiores empresas americanas, aumentou quase 40%, segundo uma pesquisa da empresa Equilar, em comparação com apenas 27% para os trabalhadores do setor privado nos Estados Unidos.
Para os executivos, esse valor é de 16,3 milhões de dólares (R$ 87,4 milhões) anuais.
Este aumento não gerou muitos sobressaltos entre os acionistas, que este ano rejeitaram em apenas dois casos os planos de remuneração patronal quando o assunto foi levantado em assembleias, segundo a empresa ISS-Corporate.
Em 2021 e 2022, uma série de reveses afetou vários grandes nomes corporativos de Wall Street, desde Starbucks e o banco JPMorgan Chase até as tecnológicas Intel e General Electric.
"Os investidores finalmente estão se rebelando contra os aumentos salariais massivos dos chefes", destacou a revista Time em junho de 2022, antes que essa aparente reticência desaparecesse quase tão rapidamente quanto surgiu.
"Os acionistas tendem a votar contra os planos após um mau desempenho da empresa ou queda no preço das ações", explicou Kevin Murphy, professor da universidade USC e especialista em remuneração executiva.
- Mais transparência -
Destaca-se que, no momento da rebelião dos acionistas, a pandemia de coronavírus havia abalado gravemente a economia e os mercados financeiros.
"Alguns preços (das ações) haviam se recuperado, mas não todos", lembrou ele. Por outro lado, o contexto atual do mercado, no qual Wall Street bateu dezenas de recordes desde o início do ano, não incentiva protestos.
Os acionistas da fabricante de carros elétricos Tesla até validaram na quinta-feira o enorme plano de compensação do magnata Elon Musk, avaliado em pouco menos de 50 bilhões de dólares (R$ 268,1 bilhões).
A chamada lei Dodd-Frank, nascida da crise financeira de 2008 e que se espalhou pelo mundo, exige desde 2011 que as empresas listadas em bolsa submetam a remuneração de seus executivos a uma votação dos acionistas pelo menos uma vez a cada três anos, uma disposição conhecida como "Say on Pay" (opinião sobre remuneração).
A votação é meramente consultiva, mas, em caso de uma negativa dos acionistas, a maioria dos conselhos administrativos das corporações renuncia e modifica o pacote salarial.
"Say on Pay" introduziu transparência no mundo empresarial, que "abandonou as más práticas. Sob esse ponto de vista, acredito que as coisas estão muito melhores", avaliou Rosanna Landis Weaver, da associação de defesa dos acionistas As You Sow.
- Sem objeções -
A Lei Dodd-Frank também exige que as corporações publiquem a relação entre a remuneração do principal diretor executivo e o salário médio na empresa.
Em 2023, um diretor corporativo recebia, em média, 196 vezes o salário médio dos funcionários de sua empresa, muito acima das 158 vezes de cinco anos atrás, segundo a Equilar.
De acordo com uma pesquisa divulgada nesta semana pela Universidade Bentley em conjunto com o Instituto Gallup, 82% dos americanos consideram "algo" ou "extremamente" importante "evitar uma diferença salarial muito significativa entre os chefes e os funcionários médios".
"É um tema delicado", sublinhou na pesquisa Kristina Minnick, professora de finanças da Bentley, que explicou que "os altos salários podem atrair melhores profissionais, mas também podem ser considerados excessivos".
No entanto, os defensores da limitação à remuneração dos executivos não encontram apoio dentro de um eleitorado mais amplo.
Os projetos de lei apresentados nos últimos meses pelos congressistas Alexandria Ocasio-Cortez e Bernie Sanders, duas figuras da ala esquerda do Partido Democrata, continuam bloqueados na Câmara dos Representantes americana.
O "Say on Pay" levou muitas empresas a recorrer a consultorias especializadas e a utilizar escalas de referência para comparar seus planos salariais com os do resto do mercado.
Portanto, "há pouquíssimos exemplos recentes de um diretor executivo que tenha recebido uma quantia exorbitante ao deixar o cargo", argumentou David Yermack, professor de finanças na Universidade de Nova York.
V.Dantas--PC