- Governo anuncia corte de R$ 70 bilhões em gastos públicos
- Fóssil de crocodilo de entre 10 a 12 milhões de anos é descoberto no Peru
- Dortmund vence Dínamo de Zagreb (3-0) e fica entre os líderes na Champions
- Autoridades pedem que não se use lago salgado nos EUA para 'marinar' perus de Ação de Graças
- Presidente palestino prepara terreno para sucessão
- Aston Villa e Juventus empatam sem gols na Champions
- Liverpool vence Real Madrid (2-0) e se mantém 100% na Champions
- Morre em Israel o homem que executou Eichmann na forca
- F1 renova contrato com circuito de Monza até 2031
- Presidente eleito do Uruguai viajará ao Brasil para encontro com Lula
- Ambientalistas salvadorenhos denunciam criminalização de sua luta
- Vídeo de Kamala Harris é alvo de chacota entre republicanos
- Nicarágua faz nova concessão de mineração a empresa chinesa
- EUA sanciona chefes de segurança e ministros de Maduro por 'repressão'
- Regulação das redes sociais chega ao STF
- Gabriel Milito, da corda bamba à final da Libertadores
- Lula diz que França 'não apita' em acordo UE-Mercosul
- Artur Jorge, o 'caça-fantasmas' do Botafogo
- Trump nomeia general reformado como enviado para Ucrânia e Rússia
- Ex-presidente argentino Fernández depõe por suposta administração fraudulenta
- Francês que submetia esposa a estupros era 'bom pai e avô', diz sua advogada
- Cerca de cem cartas eróticas do pintor francês Gustave Courbet são reveladas
- EUA sanciona chefes de segurança e ministros de Maduro por 'repressão' na Venezuela
- Lamine Yamal vence o prêmio Golden Boy de melhor jogador sub-21 do ano
- Fifa destinará mais de R$ 290 milhões para OMS, OMC e Acnur
- México afirma que EUA daria ‘tiro no pé’ com tarifa de 25% sobre importações
- Inflação a 12 meses nos EUA sobe para 2,3% em outubro
- Dieta alimentar dos dinossauros explica sua supremacia
- Luis Suárez renova com o Inter Miami até o final de 2025
- China liberta três americanos detidos 'injustamente'
- Sapatos vermelhos usados em 'O Mágico de Oz' serão leiloados em dezembro
- Café arábica registra preço recorde devido à seca no Brasil
- Federação inglesa abre nova investigação contra árbitro David Coote por corrupção
- STF nega pedidos de habeas corpus Robinho, que continuará preso
- O ano 2024 em 12 acontecimentos marcantes no mundo
- Vicario, goleiro do Tottenham, ficará 'meses' afastado por lesão no tornozelo
- Medalhista olímpico indiano é suspenso por 4 anos após recusar exame antidoping
- Votação da nova Comissão Europeia evidencia divisão entre eurodeputados
- Em Edimburgo, sem-teto se tornam guias turísticos
- Ucrânia e Coreia do Sul concordam em compartilhar informações militares
- 'American Railroad', projeto musical que revela histórias não contadas de imigrantes
- Empresas preferem caminho lento, mas seguro, face à IA
- Fujimori, Sergio Mendes, Navalny, Maggie Smith... as principais mortes de 2024
- Milhares de libaneses voltam para casa após cessar-fogo entre Israel e Hezbollah
- A luta de um filho pela legalização da eutanásia no Reino Unido
- Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição
- UE 'não tem tempo a perder' afirma presidente da Comissão Europeia ao apresentar nova equipe
- Grupo indiano Adani reconhece perdas de US$ 55 bilhões na Bolsa após acusação contra fundador
- China considera "especulações" relatos sobre investigação contra ministro da Defesa
- Gibson pede à Trump Guitars que pare de violar sua marca registrada
Fed mantém juros em 5,25%-5,50% e diretores preveem corte único este ano
O Federal Reserve (Fed, banco central americano) manteve, conforme o esperado, sua taxa de juros entre 5,25% e 5,50% nesta quarta-feira (12), e seus diretores apontaram para um corte único este ano.
Ao final de sua reunião de dois dias, o Comitê de Política Monetária (FOMC) também revisou para cima sua previsão de inflação tanto para 2024 quanto para 2025, para 2,6% e 2,3%, respectivamente, e deu conta de "progressos adicionais modestos" em direção à sua meta de inflação de 2%.
Os membros do organismo votaram por unanimidade em manter sua taxa de juros de referência em seus níveis mais elevados em mais de duas décadas.
Os responsáveis do FOMC esperam um único corte, de 0,25 ponto percentual, até o fim do ano. Antes da reunião, os operadores apontavam majoritariamente para dois cortes em 2024, de acordo com as previsões do CME Group.
Segundo o presidente do Fed, Jerome Powell, a instituição financeira está disposta a manter os juros altos se a economia "se mantiver sólida e a inflação persistir". "Estamos preparados para manter os juros em seu intervalo atual pelo tempo que for necessário", acrescentou Powell nesta quarta.
O Banco Central americano aumentou os juros para combater a inflação: ao elevá-los, o crédito fica mais caro e isso desestimula o consumo e o investimento, arrefece a economia e limita as pressões sobre os preços.
- Cautela -
O anúncio sugere que os responsáveis pela política monetária continuam cautelosos sobre um corte muito precoce, apesar de dados do índice de preços ao consumidor (IPC) divulgados nesta quarta-feira mostrarem uma moderação na elevação dos preços.
A inflação acumulada em 12 meses nos Estados Unidos caiu mais do que o esperado em maio, a 3,3%, frente a 3,4% no mês anterior, um alívio após o aumento do começo do ano, segundo o IPC.
Os dados do Departamento do Trabalho mostram que, na comparação mensal, os preços se mantiveram estáveis em maio em relação ao mês anterior, frente ao avanço de 0,3% registrado de abril sobre março.
O relatório é melhor do que o esperado pelos analistas, que estimavam 0,1% de inflação mensal e 3,4% de aumento nos preços em relação ao mesmo período no ano passado, segundo um consenso reunido pelo Market Watch.
Os preços da energia caíram, sobretudo o da gasolina. Mas os da habitação e dos restaurantes continuaram subindo.
A inflação subjacente, que exclui os dados mais voláteis de alimentação e energia, também se comportou melhor do que o esperado, chegando a 0,2% na medição mensal, em relação a 0,3% de abril sobre março. Mais importante, chegou a 3,4% em 12 meses em maio, em comparação com os 3,7% interanuais em abril.
Os resultados também são melhores do que o estimado pelo mercado, que esperava dados de 0,3% e 3,5%, respectivamente. De toda forma, os dados são superiores à meta do Fed.
O índice de inflação PCE, o mais seguido pelo banco central americano, permaneceu estável na medição de 12 meses em abril, em 2,7%. Os dados de maio serão divulgados no fim de junho.
- Democratas preocupados -
Em meio à campanha eleitoral para as eleições de novembro, o Partido Democrata, do presidente Joe Biden, que busca a reeleição, não quer que as medidas do Federal Reserve afetem a força do mercado de trabalho.
Os Estados Unidos criaram 272 mil novos postos de trabalho no mês passado, em comparação com os 165 mil de abril. Em contrapartida, a taxa de desemprego passou de 3,9% para 4%, segundo o Departamento do Trabalho.
Na última segunda-feira, legisladores democratas enviaram uma carta ao presidente do Fed, Jerome Powell, alertando que "uma política monetária excessivamente restritiva poderia colocar em risco o vigoroso mercado de trabalho" nos Estados Unidos.
As previsões de crescimento econômico do banco central americano permaneceram estáveis, em 2,1% para 2024 e 2,0% para 2025.
S.Caetano--PC